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42 6.1. Medidas biométricas Como se pode observar na figura 7, a fitomassa seca das plantas, em todos os tratamentos, aumentou linearmente com o tempo, com exceção da testemunha, cuja curva de crescimento foi quadrática, tendo a velocidade de crescimento reduzida a partir da 4ª colheita. No dia 24/05/2005, as plantas sofreram injúrias causadas por uma chuva de granizo de 90 mm, como pode ser observado na figura 3, quebrando-as. Após esse evento, as curvas dos demais tratamentos continuaram com a mesma tendência de crescimento, indicando que a adubação colaborou para a recuperação das plantas. P.M.S.Total (g) 100 80 60 40 20 0 0 60 120 180 240 300 360 420 Dias após a emergência 0 15 30 45 60 Figura 7. Fitomassa seca (g/ planta) de P. glomerata com diferentes doses de esterco de galinha curtido: 0, 15 t/ha, 30 t/ha, t/ha e 60 t/ha em função de idades de colheita: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004- 2005. Botucatu, SP, 2006.
43 Tabela 10. Equação, R², CV e significância das curvas de regressão da fitomassa seca de P. glomerata com doses de esterco de galinha curtido: 0 (testemunha), 15, 30, 45 e 60 t/ha e idades de colheita: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004-2005. Botucatu, SP, 2006. Tratamentos Equação R² CV Significância Testemunha y=-0,0005x2+0,3662x-23,016 0,86 19,701 0,00002 15 t/ha y = 0,2024x - 12,311 0,88 24,301 0,00000 30 t/ha y = 0,2916x - 18,697 0,94 21,688 0,00000 45 t/ha y = 0,265x - 17,565 0,84 23,099 0,00000 60 t/ha Y = 0,2205x - 12,531 0,80 44,923 0,00000 No tratamento 30 t/ha foi obtido maior fitomassa seca das plantas (85,56 g/planta ou 1711,2 kg/ha) ao final do experimento, enquanto que na testemunha, o pior tratamento, as plantas apresentaram média de 40,13 g/planta ou 802,6 kg/ha. Montanari Júnior (2005) constatou que, as populações de P. glomerata por ele estudadas, responderam favoravelmente a melhores condições de fertilidade do solo. Figueira (1996), em Artemisia annua L. cultivada em solução com diferentes doses de macronutrientes, observou que o aumento da dose de N, até o limite de 210 mg/l, provocou um aumento na fitomassa seca das plantas e, a partir dessa quantidade de N, a fitomassa seca diminuiu. Em todos os tratamentos, a fitomassa seca das raízes de P. glomerata aumentou com o tempo. A média geral das colheitas, independente dos tratamentos, foi de 0,13; 0,76; 7,98; 10,46; 14,37 e 27,08 g respectivamente para a 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª colheita (tabela 11).
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Como se po<strong>de</strong> observar na figura 7, a fitomassa seca das<br />
plantas, em todos os tratamentos, aumentou linearmente com o tempo, com exceção<br />
da testemunha, cuja curva <strong>de</strong> crescimento foi quadrática, tendo a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
crescimento reduzida a partir da 4ª colheita. No dia 24/05/2005, as plantas sofreram<br />
injúrias causadas por uma chuva <strong>de</strong> granizo <strong>de</strong> 90 mm, como po<strong>de</strong> ser observado na<br />
figura 3, quebrando-as. Após esse evento, as curvas dos <strong>de</strong>mais tratamentos<br />
continuaram com a mesma tendência <strong>de</strong> crescimento, indicando que a adubação<br />
colaborou para a recuperação das plantas.<br />
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Dias após a emergência<br />
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Figura 7. Fitomassa seca (g/ planta) <strong>de</strong> P. glomerata com diferentes<br />
doses <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido: 0, 15 t/ha, 30 t/ha, t/ha e<br />
60 t/ha em função <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita: 60, 120, 180, 240,<br />
300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004-<br />
2005. Botucatu, SP, 2006.