abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
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Segundo Mattos (1998), várias espécies <strong>de</strong> ferrugem são encontradas<br />
no gênero Pfaffia, sendo a P. glomerata suscetível a Uromyces platensis, temperaturas em<br />
torno <strong>de</strong> 25˚ C combinadas com um fotoperíodo <strong>de</strong> 12 horas são altamente favoráveis ao<br />
progresso da doença.<br />
A P. glomerata também é suscetível a nematói<strong>de</strong>s (Meloidogyne<br />
incognita), principalmente quando crescem em local <strong>de</strong> sequeiro, Magalhães (2000)<br />
recomenda o uso <strong>de</strong> plantas repelentes <strong>de</strong> nematói<strong>de</strong>s como o Sesamum (Pedaliaceae) e o<br />
Tagetes (Asteraceae). Côrrea Júnior (2003) observou no campo plantas com “brocas” no caule<br />
e raiz, porém em cultivo na região <strong>de</strong> ocorrência e em solo com bom teor <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> não<br />
foram observados problemas com pragas e doenças.<br />
Em experimento realizado por Magalhães (2000), em Paulínia, SP, não<br />
houve variação significativa no conteúdo <strong>de</strong> β -ecdisona em experimentos realizados com um<br />
ano <strong>de</strong> intervalo entre as colheitas, porém houve diferença na produção <strong>de</strong> fitomassa seca. Pelo<br />
trabalho concluiu-se que o corte anual apresenta maior rendimento, pois a soma <strong>de</strong> 3<br />
rendimentos iguais ao corte no primeiro ano (1,9 t/ha) é superior ao rendimento obtido na<br />
cultura colhida com 3 anos (4,1 t/ha). Montanari et al (1999), também não encontraram<br />
diferença no teor <strong>de</strong> ß-ecdisona em experimento realizado com P. glomerata em diferentes<br />
espaçamentos 1,0 x 0,5 e 1,0 x 1,0, sendo encontrado 0,69 e 0,70 %, respectivamente; e a<br />
produtivida<strong>de</strong> em fitomassa seca <strong>de</strong> raiz foi diferente, sendo <strong>de</strong> 360 g/planta no espaçamento<br />
1,0 x 0,5 e 250 g/planta no espaçamento 1,0 x 1,0 por parcela <strong>de</strong> 30 m².<br />
Em estudo feito por Côrrea Júnior (2003) sobre a sazonalida<strong>de</strong> na<br />
produção <strong>de</strong> raízes e conteúdo <strong>de</strong> ß-ecdisona em diferentes acessos <strong>de</strong> P. glomerata<br />
(município <strong>de</strong> Querências do Norte, PR), a maior produtivida<strong>de</strong> em fitomassa seca ocorreu na<br />
colheita feita 12 meses após o transplante para local <strong>de</strong>finitivo, sendo a média dos acessos<br />
nessa época <strong>de</strong> 60,56 g <strong>de</strong> raiz seca/planta. A primeira colheita (8 meses após o plantio) teve<br />
produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 23,11 g <strong>de</strong> raiz seca/planta, a segunda (10 meses) teve produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
31,28 g <strong>de</strong> raiz seca/planta e a última (14 meses) teve produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 52,86 g <strong>de</strong> raiz<br />
seca/planta. Em relação ao conteúdo <strong>de</strong> β-ecdisona, a colheita 12 meses após o plantio também<br />
foi a maior (0,38%); porem não houve diferença significativa entre essas colheitas, a primeira<br />
e a segunda. Na última colheita houve uma redução significativa no teor <strong>de</strong> β-ecdisona. É