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106 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7.1. Épocas de adubação Nos parâmetros avaliados, as diferenças entre os tratamentos começaram a ocorrer a partir da 3ª ou da 4ª colheita. Quando realizada a 3ª colheita só havia sido feita uma adubação, 110 dias antes, e a diferença foi causada por 40% da dose de adubo utilizada nos tratamentos. Isso indica que 110 dias foram suficientes para o adubo começar a fazer efeito. Na 3ª colheita, o aumento da fitomassa seca das raízes foi mais intenso do que nos outros períodos, assim como o do caule e das flores. Portanto, houve uma maior exigência por nutrientes. Quando foi realizada a 4ª colheita haviam sido feitas 2 adubações e, 15 dias após essa colheita, foi efetuada a ultima adubação. No final do experimento houve uma diferença de 107 dias entre a última adubação e a última colheita, indicando que todo o adubo colocado influenciou nas plantas, porém não é possível afirmar que todo esse adubo foi utilizado por elas porque não foi feita uma análise da liberação de nutrientes pelo esterco com o tempo. Analisando-se a RAF, que expressa a área foliar útil para o crescimento, observa-se que o tratamento 30 t/ha foi o que, no final do experimento, melhor proporcionou produção porque as plantas tiveram um maior incremento de área foliar no início do ciclo, sendo importante à adubação visando à produção de folhas nesse período.

107 Baseado na % de N, P e K extraída pelas plantas que receberam o tratamento 30 t/ha de esterco de galinha curtido durante o período estudado, observa-se na tabela 34 que, até 180 dias após a emergência é necessário estar disponível para as plantas 37% do N, 48% do P e 53 % do K, até os 300 dias após a emergência 64% do N, 67% do P e 83% do K e após esse período o restante desses nutrientes precisa estar disponível. A época da adubação vai depender da velocidade de mineralização do adubo utilizado. Aos 120 dias após a emergência é importante ser feita uma adubação para maior fornecimento de K e após os 240 dias deve ser feita uma adubação mais rica em N e no P. Tabela 34: Estimativa da % de N, P e K extraída pelas plantas de P. glomerata cultivada com 30 ton/ha de esterco de galinha curtido, em 6 idades de colheita, realizadas entre outubro de 2004 e agosto de 2005, São Manuel, SP. Estimativa em relação ao total extraído pelas plantas na 6ª colheita. Botucatu, SP, 2006. Colheita (Dias após 30 ton/ha de esterco de galinha curtido a emergência) N (%) P (%) K (%) 60 0,10 3 120 10 10 11 180 37 48 53 240 47 56 77 300 64 67 83 360 100 100 100 7.2. Rendimento de adubo na produção Com o aumento da dose de esterco utilizada ocorreu um aumento na fitomassa seca total das plantas até 39,94 t/ha de esterco de galinha curtido para a situação de clima e solo do local do experimento e, a partir dessa quantidade de esterco a P. glomerata respondeu negativamente. Segundo a figura abaixo, adaptado de Primavesi (2002), nota-se que é possível aumentar a colheita aumentando a quantidade de adubo até o ponto A1/R4. desse ponto em diante, com o aumento progressivo de adubo, a colheita não aumenta mais, começando a diminuir, até que, com quantidades maciças alcança-se o mesmo nível de rendimento que com quantidades simples. Provavelmente foi o que ocorreu com P.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

7.1. Épocas <strong>de</strong> adubação<br />

Nos parâmetros avaliados, as diferenças entre os tratamentos<br />

começaram a ocorrer a partir da 3ª ou da 4ª colheita. Quando realizada a 3ª colheita só havia<br />

sido feita uma adubação, 110 dias antes, e a diferença foi causada por 40% da dose <strong>de</strong> adubo<br />

utilizada nos tratamentos. Isso indica que 110 dias foram suficientes para o adubo começar a<br />

fazer efeito. Na 3ª colheita, o aumento da fitomassa seca das raízes foi mais intenso do que nos<br />

outros períodos, assim como o do caule e das flores. Portanto, houve uma maior exigência por<br />

nutrientes. Quando foi realizada a 4ª colheita haviam sido feitas 2 adubações e, 15 dias após<br />

essa colheita, foi efetuada a ultima adubação. No final do experimento houve uma diferença <strong>de</strong><br />

107 dias entre a última adubação e a última colheita, indicando que todo o adubo colocado<br />

influenciou nas plantas, porém não é possível afirmar que todo esse adubo foi utilizado por<br />

elas porque não foi feita uma análise da liberação <strong>de</strong> nutrientes pelo esterco com o tempo.<br />

Analisando-se a RAF, que expressa a área foliar útil para o<br />

crescimento, observa-se que o tratamento 30 t/ha foi o que, no final do experimento, melhor<br />

proporcionou produção porque as plantas tiveram um maior incremento <strong>de</strong> área foliar no início<br />

do ciclo, sendo importante à adubação visando à produção <strong>de</strong> folhas nesse período.

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