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abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp

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quando começa a florir, a P. glomerata per<strong>de</strong> quase todas as suas folhas e continua a<br />

florir durante o ano todo (Montanari, 1999). No presente experimento observou-se<br />

uma perda parcial das folhas a partir da 3ª colheita (6 meses), época em que foi<br />

observada pela primeira vez a floração das plantas.<br />

Apesar <strong>de</strong> se conhecer a estreita relação entre a floração e as<br />

estações do ano, esse processo ainda não é bem entendido. No experimento com P.<br />

glomerata, a floração teve início no final do verão, quando a precipitação média<br />

mensal caiu <strong>de</strong> 306 mm/mensais em janeiro para 76 mm/mensais em fevereiro<br />

(figura 3), e a temperatura média mensal manteve-se estável, 22,82° C em janeiro e<br />

22,83 em fevereiro (figura 2). Sabe-se que as plantas que crescem próximas ao<br />

equador ten<strong>de</strong>m a florescer e produzir sementes em resposta a dias ligeiramente mais<br />

curtos, antes da seca e evitando temperaturas elevadas do verão (Majeroicz, 2004),<br />

além da diminuição no comprimento do dia, a redução da precipitação po<strong>de</strong> ter<br />

induzido as plantas ao florescimento.<br />

Partindo do pressuposto <strong>de</strong> que as flores <strong>de</strong> P. glomerata<br />

ficam na planta por menos <strong>de</strong> 2 meses (intervalo entre as colheitas), foi feita uma<br />

estimativa da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fitomassa seca, <strong>de</strong> N, P e <strong>de</strong> K exportados através das<br />

flores durante o período do experimento, somando os valores <strong>de</strong> todas as colheitas<br />

para cada tratamento, apresentados na tabela 30. Foi consi<strong>de</strong>rada exportação, a<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes que foi perdida nas flores no momento <strong>de</strong> sua senescência.<br />

Tabela 31. Estimativa da fitomassa seca (g) e das quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> N, P e K<br />

exportadas pelas flores <strong>de</strong> P. glomerata (g (10¯²)) sob diferentes doses<br />

<strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido durante o experimento, realizado entre<br />

outubro <strong>de</strong> 2004 e agosto <strong>de</strong> 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP, 2006.<br />

Esterco <strong>de</strong><br />

galinha curtido Fitomassa seca (g) N P K<br />

Testemunha 2,83 (1,92%) 67,33 (4,32%) 6,66 (5,49) 70,93 (2,42 %)<br />

15t/ha 4,74 (2,61%) 115,81 (5,82%) 12,70 (6,73%) 122,89 (3,22%)<br />

30t/ha 5,42 (2,12%) 120,64 (4,04%) 11,99 (4,00%) 127,34 (2,13%)<br />

45t/ha 4,59 (2,00%) 112,55 (4,31%) 13,33 (4,19%) 129,25 (2,42%)<br />

60t/ha 3,56 (1,75%) 89,29 (3,73%) 10,30 (3,52%) 91,77 (1,98%)<br />

Como se po<strong>de</strong> observar na tabela 31, as plantas do tratamento<br />

que, quantitativamente, ao final no experimento, mais exportaram fitomassa seca

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