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88 foi de 2,35 g/kg, aos 300 dias foi de 2,69 g/kg e aos 360 dias após a emergência foi de 2,50 g/kg. Assim, nesses períodos, pode-se supor que essas quantidades de P nas folhas sejam as que propiciam melhor o desenvolvimento das plantas de P. glomerata. Quadro 6: Quantidade de P (g/kg) nas folhas de P.glomerata em diferentes doses de esterco de galinha curtido: T1 – testemunha (sem adubação), T2 (15 t/ ha), T3 (30 t/ha), T4 (45 t/ ha) e T5 (60 t/ ha), em 6 idades de colheita: 60, 120, 180, 240, 300 e 360 dias após a emergência. São Manuel, SP, 2004-2005. Botucatu, SP, 2006. (g/kg) de P nas folhas 5 4,5 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 60 120 180 240 300 360 Dias após a emergência T1 T2 T3 T4 T5 6.3.3. Extração de K A absorção do íon K+ pela planta é altamente seletiva e após a absorção ele é acoplado aos processos metabólicos, apresentando elevada mobilidade dentro da planta em todos os níveis: no interior das células, entre as células e tecidos e no transporte de longa distância via xilema e floema. O K não é metabolizado (assimilado em compostos orgânicos), forma ligações fracas, facilmente trocáveis. Ele atua na regulação osmótica, no balanço cátion/ânions, nas
89 relações hídricas na planta, no movimento dos estômatos, no alongamento celular, na estabilização do pH do citoplasma, na ativação enzimática para grande número de enzimas, na síntese de proteínas, na fotossíntese, no transporte de açúcares no floema e, nos movimentos seismonásticos das plantas (Furlani, 2004). Em relação à distribuição de K, comparando o quadro 1 com o quadro 4, as partes da planta que acumularam maior porcentagem desse nutriente foram as folhas e flores. A raiz foi a parte que menos acumulou K em comparação ao acúmulo de fitomassa seca (quadro 1) e nos caules a distribuição foi variável com as idades de colheita, como se pode observar no quadro 4. Em todos os tratamentos, o primeiro aumento significativo no teor de K extraído pelas plantas de P. glomerata ocorreu da 2ª para a 3ª colheita (tabela 30), época em que os tratamentos passaram e diferir estatisticamente entre si, sendo que na 3ª colheita as plantas da testemunha e o tratamento 15 t/ha extraíram a menor quantidade, respectivamente 676,69 (10¯²) e 704,48 (10¯²) g/planta. As plantas dos tratamentos 30, 45 e 60 t/ha extraíram 982,37 (10¯²); 930,36 (10¯²) e 1020,73 (10¯²) g/planta, respectivamente, não havendo diferença estatística entre esses tratamentos (tabela 30). Tabela 30. Extração de K (g/planta) (10¯²) por plantas de P. glomerata cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido, em 6 idades de colheita, realizadas entre outubro de 2004 e agosto de 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP, 2006. Colheita Esterco de galinha curtido (Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha emergência) 60 35,017 a B 35,017 a C 35,017 a D 35,017 a C 35,017 a C 120 108,250 a B 137,226 a C 213,820 a D 194,739 a C 153,180 a C 180 676,691 b A 704,48 b B 982,372 a C 930,366 a B 1020,735 a B 240 720,918 c A 861,644 c B 1410,511 a B 1122,879 b B 1039,342 b B 300 695,449 c A 888,245 c B 1509,096 a B 1172,207 b B 977,3444 c B 360 691,222 c A 1182,484 b A 1822,525 a A 1873,939 a A 1390,316 b A Médias seguidas de mesma letra na coluna (maiúscula) e na linha (minúscula) não diferem significativamente, ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F. Da 5ª para a 6ª colheita também houve diferença estatística entre os tratamentos na extração de K, com exceção da testemunha, que não apresentou diferença entre a 3ª, 4 ª, 5 ª e 6 ª colheita e que teve a menor extração do nutriente na 6ª colheita, 691,22 (10¯²) g/planta. As plantas que mais extraíram K
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folhas sejam as que propiciam melhor o <strong>de</strong>senvolvimento das plantas <strong>de</strong> P.<br />
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diferentes doses <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido: T1 –<br />
testemunha (sem adubação), T2 (15 t/ ha), T3 (30 t/ha), T4<br />
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A absorção do íon K+ pela planta é altamente seletiva e após<br />
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