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78 de N em todas as colheitas, sendo 1165,336 (10¯²) g/planta a maior delas observada na 6ª colheita (tabela 25). Esse comportamento de diferença na extração de N entre os tratamentos a partir da 4ª colheita também ocorreu para as folhas (tabela 26) e raízes (tabela 27). Tabela 26. Extração de N (g/planta) (10¯²) por folhas de P. glomerata cultivada sob diferentes doses de esterco de galinha curtido, em 6 idades de colheita, realizadas entre outubro de 2004 e agosto de 2005, São Manuel, SP. Botucatu, SP, 2006. Colheita Esterco de galinha curtido (Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha emergência) 60 7,995 a C 7,995 a D 7,995 a D 7,995 a D 7,995 a D 120 44,208 a C 53,980 a D 80,613 a C 73,440 a C 55,901 a C 180 25,692 a C 33,710 a D 44,120 a D 28,213 a D 42,001 a D 240 52,837 b C 87,331 a C 102,682 a C 114,274 a C 90,807 a C 300 99,150 b B 129,070 b B 191,238 a B 206,683 a B 200,606 a B 360 166,846 d A 242,477 c A 443,298 a A 396,033 b A 385,592 b A Médias seguidas de mesma letra na coluna (maiúscula) e na linha (minúscula) não diferem significativamente, ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F. Observando a quantidade de N absorvida pelas plantas do tratamento 30 ton/ha, em função do tempo, (tabela 25), nota-se um maior salto na quantidade de N absorvida da 1ª para a 2ª colheita (em %), quando a diferença entre as colheitas foi de 599%, mostrando que um aumento na intensidade de absorção desse nutriente ocorreu no início do desenvolvimento das plantas. É importante lembrar que da 1ª para a 2ª colheita houve uma mudança no ambiente das plantas, que estavam em estufa e foram plantadas no campo. Outro grande salto ocorreu da 2ª para a 3ª colheita, com aumento de 399% na quantidade total de N absorvida, época de maior floração das plantas. Picos de absorção de N na floração também foi observado por Garcia (2002) em plantas de arroz. Considerando a quantidade total de N extraída pelas plantas do tratamento 30 ton/ha na 6ª colheita como 100% da quantidade total extraída, 1165,336 g/planta (10¯²), observa-se que na 1ª colheita as plantas extraíram 0,1% do total (12,532 (10¯²)), até a 2ª colheita extraíram 10% (112,81(10¯²)), até a 3ª colheita 37% (437,995 (10¯²)) e até a 4ª colheita 47% do total (544,762 (10¯²)), ou seja, até os 240 dias após a emergência as plantas extraíram 47% do total de N, sendo que a

79 partir desse período é necessária a disponibilização de 53% do total extraído pelas plantas, 419,488 (10¯²) g/planta. Em experimento com batata cv. Atlantic, Yorinori (2003) observou, na safra das águas, aumento da extração de N pelas plantas com o passar do tempo. Quando analisada as partes das plantas separadamente, os tubérculos apresentaram a mesma tendência de acúmulo de N com o tempo, porém nos caules, raízes e folhas, ocorreu uma diminuição do acúmulo desse nutriente entre os 60 e 80 dias. Comparando o quadro 1 com o quadro 2 observa-se maior tendência de acúmulo de N pelas folhas e pelas flores, uma vez que em todas as colheitas a fitomassa seca acumulada nas folhas em relação a fitomassa seca total das plantas apresenta um valor inferior ao do N acumulado nas folhas em relação ao N total das plantas, ocorrendo o mesmo para as flores. Apesar de essas partes da planta terem tendência em acumular maior % de N do que as outras partes analisadas, estas não acumulam a maior parte do N extraído pela planta em função da baixa fitomassa seca acumulada, quando comparada com as outras partes, com exceção da 1ª e 2ª colheita, onde as folhas acumularam, respectivamente, 64,05 e 70,29% do N extraído pelas plantas (quadro 2) e representavam 40,1 e 46,6% da fitomassa seca total. As partes da planta que acumularam a menor % do N foram o caule e as raízes (quadro 2), quando comparada à tendência em acumular fitomassa seca (quadro 1). Assim como na extração de N total, observa-se na tabela 26, que as adubações começaram a fazer efeito na quantidade de N acumulada pelas folhas após a 4ª colheita, quando a testemunha apresentou o menor valor extraído, 52,837 (10¯²) g/planta, e os outros tratamentos não diferiram entre si, sendo 98,773 (10¯²) g/planta a média entre eles. Na 5ª colheita a testemunha e o tratamento 15 t/ha não apresentaram diferença, porém houve diferença entre eles e os demais tratamentos, que tiveram maior extração do N pelas folhas. Na 6ª colheita, as plantas do tratamento 30 t/ha extraíram 443,298 (10¯²) g/planta, a maior extração de N pelas folhas nessa colheita, seguidos dos tratamentos 45 e 60 t/ha. Esses dados diferem de Chaves (2002) que, em experimento de produção de Ocimum grantissium L. em função da adubação orgânica e épocas de corte, encontrou diferença entre os

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<strong>de</strong> N em todas as colheitas, sendo 1165,336 (10¯²) g/planta a maior <strong>de</strong>las observada<br />

na 6ª colheita (tabela 25). Esse comportamento <strong>de</strong> diferença na extração <strong>de</strong> N entre<br />

os tratamentos a partir da 4ª colheita também ocorreu para as folhas (tabela 26) e<br />

raízes (tabela 27).<br />

Tabela 26. Extração <strong>de</strong> N (g/planta) (10¯²) por folhas <strong>de</strong> P. glomerata cultivada sob<br />

diferentes doses <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> galinha curtido, em 6 ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colheita,<br />

realizadas entre outubro <strong>de</strong> 2004 e agosto <strong>de</strong> 2005, São Manuel, SP.<br />

Botucatu, SP, 2006.<br />

Colheita<br />

Esterco <strong>de</strong> galinha curtido<br />

(Dias após a Testemunha 15t/ha 30t/ha 45t/ha 60t/ha<br />

emergência)<br />

60 7,995 a C 7,995 a D 7,995 a D 7,995 a D 7,995 a D<br />

120 44,208 a C 53,980 a D 80,613 a C 73,440 a C 55,901 a C<br />

180 25,692 a C 33,710 a D 44,120 a D 28,213 a D 42,001 a D<br />

240 52,837 b C 87,331 a C 102,682 a C 114,274 a C 90,807 a C<br />

300 99,150 b B 129,070 b B 191,238 a B 206,683 a B 200,606 a B<br />

360 166,846 d A 242,477 c A 443,298 a A 396,033 b A 385,592 b A<br />

Médias seguidas <strong>de</strong> mesma letra na coluna (maiúscula) e na linha (minúscula) não diferem<br />

significativamente, ao nível <strong>de</strong> 1% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> pelo teste F.<br />

Observando a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> N absorvida pelas plantas do<br />

tratamento 30 ton/ha, em função do tempo, (tabela 25), nota-se um maior salto na<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> N absorvida da 1ª para a 2ª colheita (em %), quando a diferença entre<br />

as colheitas foi <strong>de</strong> 599%, mostrando que um aumento na intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção<br />

<strong>de</strong>sse nutriente ocorreu no início do <strong>de</strong>senvolvimento das plantas. É importante<br />

lembrar que da 1ª para a 2ª colheita houve uma mudança no ambiente das plantas,<br />

que estavam em estufa e foram plantadas no campo. Outro gran<strong>de</strong> salto ocorreu da 2ª<br />

para a 3ª colheita, com aumento <strong>de</strong> 399% na quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> N absorvida, época<br />

<strong>de</strong> maior floração das plantas. Picos <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> N na floração também foi<br />

observado por Garcia (2002) em plantas <strong>de</strong> arroz.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> N extraída pelas plantas<br />

do tratamento 30 ton/ha na 6ª colheita como 100% da quantida<strong>de</strong> total extraída,<br />

1165,336 g/planta (10¯²), observa-se que na 1ª colheita as plantas extraíram 0,1% do<br />

total (12,532 (10¯²)), até a 2ª colheita extraíram 10% (112,81(10¯²)), até a 3ª colheita<br />

37% (437,995 (10¯²)) e até a 4ª colheita 47% do total (544,762 (10¯²)), ou seja, até os<br />

240 dias após a emergência as plantas extraíram 47% do total <strong>de</strong> N, sendo que a

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