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60 (Hemiptera: Psyllidae) conseguindo, de acordo com Dias (2009), levantar a concha para predar as ninfas. O teste de predação com Atopozelus opsimus foi somente em laboratório. Esse predador reduviídeo vem sendo criado em condições de laboratório para controle biológico de G. brimblecombei através de liberações inoculativas. Esse predador é de fácil criação, manutenção e multiplicação em laboratório apresentando ciclo de vida relativamente longo comparado ao de outros inimigos naturais (DIAS, 2009). Observou-se que adultos e ninfas de A. opsimus predam ninfas e adultos de T. peregrinus, (Fig. 22) assim como observado por Dias (2009), para o psilídeo-deconcha. Figura 22. Adulto de Atopozelus opsimus predando T. peregrinus. 4.4.2. Entomopatógenos O controle microbiano corresponde à principal meta dentro da patologia de insetos e representa um ramo do controle biológico de pragas (ALVES, 1998; GALLO et al, 2002). Os fungos são organismos de tamanho e forma variável, sendo este agente o primeiro patógeno de inseto a ser utilizado no controle microbiano, provocam aproximadamente 80% das doenças e apresentam grande variabilidade genética (ALVES, 1998), de acordo com Batista-filho & Almeida (2006) esta variabilidade permite estudos de seleção de cepas ou isolados e avaliação dos mais virulentos para o controle de pragas.

61 a) Epizootiologia Epizootiologias ocorrem naturalmente nas culturas, como na soja por Metarhizium spp., Beauveria spp. e Paecilomyces spp. em diversos insetos-praga (SOSA- GÓMEZ, 2001). Fungos da Ordem Entomophthorales causam epizootias ocasionais em populações das cigarrinhas das pastagens em São Paulo (LEITE et al, 2002) e de maneira genérica, Alves et al (1992) e Alves et al (2008) ressaltam o gênero Entomophtora como ocorrente em grande número de homópteros no Brasil. Na região de Boa Esperança do Sul, SP, uma epizootia dizimou a população de T. peregrinus em plantações de Eucalipto. Exemplares foram coletados e analisados em laboratório, onde os especialistas Msc. Mário H. F. A. Dal Pogetto da FCA/UNESP de Botucatu e Msc. Gabriel Moura Mascarin da ESALQ/USP, identificaram como sendo pertencente à ordem Entomophthorales. 4.4.3 Outros inimigos naturais Áreas de produção e plantas isoladas de eucalipto foram vistoriadas e os ramos coletados, nos municípios do estado de São Paulo (Botucatu, São Manuel, Sorocaba, Itapeva, Boa Esperança do Sul, Araraquara, Salto de Pirapora, Itú, Itatinga, Iperó, Campinas, Jaguariúna, Piracicaba, Santa Maria da Serra, Brotas, Anhembi e Jacareí) e Minas Gerais (Curvelo, Pompéu, Governador Valadares e Uberlândia). Na busca por inimigos naturais nenhum parasitóide foi encontrado para todas as fases de desenvolvimento de T. peregrinus, porém duas espécies predadoras Harmonia axyridis Pallas 1773 (Coleoptera: Coccinellidae) e Cycloneda sanguinea Linnaeus 1763 (Coleoptera: Coccinellidae) foram encontradas no campo ocorrendo em áreas com surto populacional de T. peregrinus. No entanto em laboratório, adultos de H. axyridis e C. sanguinea não predaram ninfas e adultos de T. peregrinus.

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a) Epizootiologia<br />

Epizootiologias ocorrem naturalmente nas culturas, como na soja por<br />

Metarhizium spp., Beauveria spp. e Paecilomyces spp. em diversos insetos-praga (SOSA-<br />

GÓMEZ, 2001). Fungos da Or<strong>de</strong>m Entomophthorales causam epizootias ocasionais em<br />

populações das cigarrinhas das pastagens em São Paulo (LEITE et al, 2002) e <strong>de</strong> maneira<br />

genérica, Alves et al (1992) e Alves et al (2008) ressaltam o gênero Entomophtora como<br />

ocorrente em gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> homópteros no Brasil.<br />

Na região <strong>de</strong> Boa Esperança do Sul, SP, uma epizootia dizimou a<br />

população <strong>de</strong> T. peregrinus em plantações <strong>de</strong> Eucalipto. Exemplares foram coletados e<br />

analisados em laboratório, on<strong>de</strong> os especialistas Msc. Mário H. F. A. Dal Pogetto da<br />

FCA/UNESP <strong>de</strong> Botucatu e Msc. Gabriel Moura Mascarin da ESALQ/USP, i<strong>de</strong>ntificaram<br />

como sendo pertencente à or<strong>de</strong>m Entomophthorales.<br />

4.4.3 Outros inimigos naturais<br />

Áreas <strong>de</strong> produção e plantas isoladas <strong>de</strong> eucalipto foram vistoriadas e<br />

os ramos coletados, nos municípios do estado <strong>de</strong> São Paulo (Botucatu, São Manuel, Sorocaba,<br />

Itapeva, Boa Esperança do Sul, Araraquara, Salto <strong>de</strong> Pirapora, Itú, Itatinga, Iperó, Campinas,<br />

Jaguariúna, Piracicaba, Santa Maria da Serra, Brotas, Anhembi e Jacareí) e Minas Gerais<br />

(Curvelo, Pompéu, Governador Valadares e Uberlândia).<br />

Na busca por inimigos naturais nenhum parasitói<strong>de</strong> foi encontrado<br />

para todas as fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> T. peregrinus, porém duas espécies predadoras<br />

Harmonia axyridis Pallas 1773 (Coleoptera: Coccinellidae) e Cycloneda sanguinea Linnaeus<br />

1763 (Coleoptera: Coccinellidae) foram encontradas no campo ocorrendo em áreas com surto<br />

populacional <strong>de</strong> T. peregrinus. No entanto em laboratório, adultos <strong>de</strong> H. axyridis e C.<br />

sanguinea não predaram ninfas e adultos <strong>de</strong> T. peregrinus.

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