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54 Período de incubação Figura 17. Modelo de regressão ajustado para período de incubação (dias) de T. peregrinus mantido em E. urophylla sob diferentes temperaturas. UR de 60 + 10% e fotofase de 12 horas. Botucatu, SP – 2010. b) Viabilidade A viabilidade dos ovos foi extremamente elevada, próximo aos 90%, a 18, 22 e 26°C. Porém, as temperaturas extremas afetaram negativamente a viabilidade, sendo que a temperatura mais elevada (30°C) foi a mais limitante, apresentando somente 66% de viabilidade (Fig. 18). Figura 18. Viabilidade média (%) dos ovos de T. peregrinus mantido em folhas de E. urophylla sob diferentes temperaturas. UR de 60 + 10% e fotofase de 12 horas. Botucatu, SP – 2010.
55 Assim como observado na análise estatística, as temperaturas extremas foram limitantes a viabilidade dos ovos de T. peregrinus indicando que temperaturas entre 18 a 26°C são as mais favoráveis (Fig. 19). Viabilidade dos ovos Figura 19. Modelo de regressão exponencial ajustado para viabilidade (número de ovos eclodidos) de T. peregrinus mantido em E. urophylla sob diferentes temperaturas. UR de 60 + 10% e fotofase de 12 horas. Botucatu, SP – 2010. 4.3. Exigências térmicas de T. peregrinus A temperatura corresponde a um dos elementos climáticos mais relevantes no processo de desenvolvimento dos artrópodes, influenciando desde os estágios iniciais até a maturação sexual na fase adulta (DAVIDSON, 1994; FLETCHER, 1989). Para todas as fases de desenvolvimento, o limiar térmico ficou próximo a zero (Tabela 12), indicando adaptabilidade da praga a condições de baixas temperaturas. A temperatura base foi de 0,92, 0,73, 0,92, 0,62 e 0,97°C para duração média do período ninfal, longevidade média dos adultos, longevidade média dos machos, longevidade média das fêmeas e período médio de incubação, respectivamente (Fig. 20). Para L. heveae a temperatura base foi relativamente maior, próximo aos 9°C (CIVIDANES et al, 2004). A energia acumulada em graus-dia (K) representa a necessidade de um organismo para seu desenvolvimento (IOWA, 2006, MELO et al, 2006). A constante térmica encontrada demonstrou que T. peregrinus requeriu 24,85, 66,80 e 138,31 graus-dia para completar o desenvolvimento embrionário, ninfal e adulto, respectivamente (Tabela 12).
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Assim como observado na análise estatística, as temperaturas extremas<br />
foram limitantes a viabilida<strong>de</strong> dos ovos <strong>de</strong> T. peregrinus indicando que temperaturas entre 18<br />
a 26°C são as mais favoráveis (Fig. 19).<br />
Viabilida<strong>de</strong> dos ovos<br />
Figura 19. Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> regressão exponencial ajustado para viabilida<strong>de</strong> (número <strong>de</strong> ovos eclodidos) <strong>de</strong><br />
T. peregrinus mantido em E. urophylla sob diferentes temperaturas. UR <strong>de</strong> 60 + 10% e fotofase <strong>de</strong> 12<br />
horas. Botucatu, SP – 2010.<br />
4.3. Exigências térmicas <strong>de</strong> T. peregrinus<br />
A temperatura correspon<strong>de</strong> a um dos elementos climáticos mais<br />
relevantes no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento dos artrópo<strong>de</strong>s, influenciando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os estágios<br />
iniciais até a maturação sexual na fase adulta (DAVIDSON, 1994; FLETCHER, 1989).<br />
Para todas as fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, o limiar térmico ficou<br />
próximo a zero (Tabela 12), indicando adaptabilida<strong>de</strong> da praga a condições <strong>de</strong> baixas<br />
temperaturas. A temperatura base foi <strong>de</strong> 0,92, 0,73, 0,92, 0,62 e 0,97°C para duração média do<br />
período ninfal, longevida<strong>de</strong> média dos adultos, longevida<strong>de</strong> média dos machos, longevida<strong>de</strong> média das<br />
fêmeas e período médio <strong>de</strong> incubação, respectivamente (Fig. 20). Para L. heveae a temperatura<br />
base foi relativamente maior, próximo aos 9°C (CIVIDANES et al, 2004).<br />
A energia acumulada em graus-dia (K) representa a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
organismo para seu <strong>de</strong>senvolvimento (IOWA, 2006, MELO et al, 2006). A constante térmica<br />
encontrada <strong>de</strong>monstrou que T. peregrinus requeriu 24,85, 66,80 e 138,31 graus-dia para<br />
completar o <strong>de</strong>senvolvimento embrionário, ninfal e adulto, respectivamente (Tabela 12).