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abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp

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No campo, fêmeas <strong>de</strong> T. peregrinus ovipositam principalmente em<br />

superfícies irregulares, comportamento conhecido como tigmotropismo. Essas superfícies<br />

po<strong>de</strong>m ser frutos <strong>de</strong> eucalipto, ramos, caule, nas folhas, nas proximida<strong>de</strong>s da nervura principal<br />

e sobre <strong>de</strong>formações do limbo foliar ou em locais próximos a posturas <strong>de</strong> outros insetos, como<br />

os do psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha G. brimblecombei, e associados a ovos eclodidos da própria espécie.<br />

Assim em laboratório, a utilização da fita a<strong>de</strong>siva dupla face a<strong>de</strong>siva revestida com papel<br />

filtro, proporcionou, <strong>de</strong> fato, a oviposição, estimulando a fêmea a ovipositar no centro do disco<br />

foliar, facilitando a quantificação e o manuseio das fases subseqüentes da biologia (Fig. 9).<br />

a) Período <strong>de</strong> Incubação<br />

O período <strong>de</strong> incubação foi analisado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a postura do ovo até a<br />

eclosão da ninfa. Este período variou <strong>de</strong> 4 a 9 dias para os diferentes materiais vegetais <strong>de</strong><br />

eucalipto testados (Fig 9), porém no clone 1277 e H-13 nenhum ovo eclodiu entre 4 e 9 dias,<br />

respectivamente. O período médio <strong>de</strong> incubação foi relativamente mais rápido em „VM-1‟,<br />

com 5,98 dias e mais lento no „1277‟, com 6,45 dias. Em média geral a incubação foi <strong>de</strong> 6,2<br />

dias (Tabela 6).<br />

Tabela 6. Período <strong>de</strong> incubação (dias) e viabilida<strong>de</strong> (%) dos ovos <strong>de</strong> T. peregrinus<br />

(Hemiptera:Thaumastocoridae) mantido em folhas <strong>de</strong> diferentes espécies e híbridos <strong>de</strong> eucalipto.<br />

Temperatura 26 + 1ºC, UR <strong>de</strong> 60 + 10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Botucatu, SP – 2010.<br />

Tratamento Período <strong>de</strong> Incubação N° <strong>de</strong> ovos eclodidos N° fêmeas Viabilida<strong>de</strong> (%)<br />

E.urophylla 6,32 2317 36 89,7<br />

E. camaldulensis 6,12 699 36 84,4<br />

E. grandis 6,31 2610 41 84,9<br />

„H-13‟ (HUG) 6,19 959 43 87,7<br />

„1277‟ (HGC) 6,45 724 25 86,7<br />

„VM-1‟ (HUC) 5,98 718 36 85,7<br />

b) Viabilida<strong>de</strong><br />

A viabilida<strong>de</strong> média dos ovos foi obtida através da diferença entre o<br />

número total <strong>de</strong> ovos colocados e o número total <strong>de</strong> ninfas eclodidas.

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