abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
18<br />
alta capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> danos e reprodução, o que facilita a colonização <strong>de</strong> novas áreas.<br />
Deste modo, trabalhos referentes ao controle são indispensáveis para estabelecimento <strong>de</strong> um<br />
programa para manejo integrado <strong>de</strong> T. peregrinus no eucalipto.<br />
a) Controle Biológico<br />
Inimigos naturais po<strong>de</strong>m servir como agentes <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong><br />
T. peregrinus, como predadores (joaninhas, crisopí<strong>de</strong>os, sirfí<strong>de</strong>os e reduvii<strong>de</strong>os), parasitói<strong>de</strong>s<br />
e entomopatógenos, porém são escassos os trabalhos.<br />
Em todo o mundo, foi relatada somente a ocorrência do parasitói<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ovos em Cleruchoi<strong>de</strong>s noackae Lin and Huber (Hymenoptera: Chalcidoi<strong>de</strong>a: Mymaridae) em<br />
Sydney (Austrália), (Lin et al. 2007),<br />
b) Resistência <strong>de</strong> Plantas<br />
A resistência <strong>de</strong> plantas apresenta-se como uma das alternativas para<br />
manejo <strong>de</strong> T. peregrinus, pois relatos <strong>de</strong> ocorrência e diagnosticação são feitos nas diversas<br />
espécies e híbridos sendo possível com o tempo observar uma preferência, mas estudos<br />
efetivos que comprovem a causa da resistência não existem.<br />
Em estudo com a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infestação <strong>de</strong> algumas espécies <strong>de</strong><br />
eucalipto ao ataque <strong>de</strong> T. peregrinus na África do Sul, <strong>de</strong>monstrou que as espécies com maior<br />
suscetibilida<strong>de</strong> são: E. camaldulensis, E. tereticornis e o híbrido E. camaldulensis x E. grandis<br />
(JACOBS & NESER, 2005).<br />
Santadino (2009), em estudo <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> T. peregrinus a E.<br />
tereticornis, E. viminalis, E. dunni e E. grandis, verificou que, para preferência a alimentação<br />
e oviposição E. dunni foi o mais preferido que E. tereticornis, E. grandis e E. viminalis.<br />
c) Controle Químico<br />
O controle químico geralmente é recomendado para “tratamento <strong>de</strong><br />
choque” em surtos populacionais que resultam no controle momentâneo, mas estudos <strong>de</strong>