14 <strong>de</strong>cresce rapidamente. Porém, a praga voltou a ser encontrada em agosto <strong>de</strong> 2008, tanto em São Francisco <strong>de</strong> Assis como em Rosário do Sul. No segundo relato no país, o percevejo bronzeado foi <strong>de</strong>tectado em 23 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, na Fazenda Monte Carmelo, Embrapa Meio Ambiente, localizada em Jaguariúna (SP) em árvores isoladas <strong>de</strong> E. camaldulensis, sendo coletados folhas e ramos contendo T. peregrinus nas fases <strong>de</strong> ovo, ninfa e adulto (SOLIMAN et al, 2009a; WILCKEN et al 2010). As plantas atacadas apresentavam folhas bronzeadas e após um mês um elevado índice <strong>de</strong> abscisão foliar. Exemplares foram coletados, fixados em álcool 70% e enviados ao Dr. Diego L. Carpintero (Argentina) para confirmação da espécie. Espécimes encontram-se <strong>de</strong>positados na Coleção Entomológica do Departamento <strong>de</strong> Produção Vegetal, FCA/UNESP, Campus <strong>de</strong> Botucatu e no Museu da Universidad Nacional <strong>de</strong> La Plata (Argentina). Em São Paulo acredita-se que o inseto possa ter chegado por via aérea, pois árvores infestadas foram encontradas próximas aos aeroportos internacionais <strong>de</strong> Viracopos, em Campinas e <strong>de</strong> Guarulhos, na região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo em 2008 (WILCKEN et al, 2010). A primeira ocorrência <strong>de</strong> T. peregrinus em plantios clonais ocorreu em outubro <strong>de</strong> 2008 em <strong>de</strong> Salto <strong>de</strong> Pirapora (SP), quando foram encontrados indivíduos em armadilha amarela a<strong>de</strong>siva (Fig. 2d), utilizadas para <strong>de</strong> monitoramento do psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha. No mesmo mês a área foi visitada e diagnosticou-se um foco com elevada população <strong>de</strong> T. peregrinus (SOLIMAN et al, 2009a). Até final <strong>de</strong> 2008, o inseto foi <strong>de</strong>tectado em diversos municípios paulistas e em <strong>de</strong>zembro, na região <strong>de</strong> Caçapava (Vale do Paraíba), em janeiro <strong>de</strong> 2010 estava presente no estado <strong>de</strong> Minas Gerais, município <strong>de</strong> Curvelo e Belo Oriente (Fig. 1) (WILCKEN et al, 2010). Em 2009 foi <strong>de</strong>tectado no Paraná (BARBOSA et al, 2010) e Mato Grosso do Sul, Rio <strong>de</strong> Janeiro e Espírito Santo (WILCKEN et al, 2010). Wilcken (com. pessoal) relata a ocorrência da praga no estado da Bahia em 2010 e Barbosa (com. Pessoal) afirma a presença da praga em Santa Catarina (Fig. 1). No Brasil, sua dispersão foi rápida e po<strong>de</strong> estar sendo influenciada pelo homem, pois as <strong>de</strong>tecções iniciais são feitas em árvores isoladas ou plantios <strong>de</strong> quebraventos nas margens das principais rodovias <strong>de</strong> São Paulo. É possível que o inseto esteja sendo
15 disseminado por caminhões que transportam toras <strong>de</strong> eucalipto, on<strong>de</strong> normalmente observa-se presença <strong>de</strong> ramos e folhas. Dessa forma, a praga provavelmente atingiu os estados vizinhos <strong>de</strong> SP e RS (focos primários), como PR, MG, MS, ES, RJ e BA (WILCKEN et al, 2010). Figura 1. Distribuição geográfica <strong>de</strong> T. peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) na América do Sul e nos estados Brasileiros.
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