abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
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2.3.2. Espécies hospe<strong>de</strong>iras<br />
T. peregrinus po<strong>de</strong> se alimentar <strong>de</strong> várias espécies hospe<strong>de</strong>iras, como<br />
E. camaldulensis, E. grandis, E. smithii, E. tereticornis, E. viminalis, híbridos <strong>de</strong> E.<br />
camaldulensis x E. grandis e E. grandis x E. urophylla (FAO, 2007). Na região <strong>de</strong> Sydney,<br />
Austrália, duas espécies - E. scoparia e E. nicholii - têm sido seriamente afetados por T.<br />
peregrinus (NOACK et al., 2009).<br />
2.3.3. Distribuição geográfica<br />
Na África do Sul, T. australicus foi diagnosticado em 2003 quando um<br />
único exemplar fêmea foi coletado em Croton gratissimus Burch. (Euphorbiaceae) em Pretória<br />
(JACOBS & NESER, 2005). Na Argentina, a espécie T. australicus foi <strong>de</strong>tectada no<br />
município <strong>de</strong> Moreno, província <strong>de</strong> Buenos Aires, em novembro <strong>de</strong> 2005 (NOACK &<br />
COVIELLA, 2006). Porém, em estudo taxonômico, Carpintero & Dellapé (2006)<br />
<strong>de</strong>monstraram que, na verda<strong>de</strong>, em todos esses relatos tratava-se da espécie T. peregrinus,<br />
corrigindo os trabalhos anteriores.<br />
No Uruguai o percevejo bronzeado foi encontrado em fevereiro <strong>de</strong><br />
2008 em E. globulus, E. grandis, E. camaldulensis e E. viminalis provavelmente vindo da<br />
Argentina (CROSA, 2008). No Chile, o governo <strong>de</strong>clara obrigatório o controle da praga<br />
(CHILE, 2009) e em 2010, a praga se encontra instalada em focos localizados no Paraguai<br />
(Wilcken, comunicação pessoal).<br />
A porta <strong>de</strong> entrada do percevejo-bronzeado no Brasil foi pelo estado<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Assis, em maio <strong>de</strong> 2008, em clone<br />
híbrido <strong>de</strong> E. grandis x E. urophylla. Provavelmente, a introdução ocorreu <strong>de</strong> forma natural,<br />
pela fronteira com Argentina e Uruguai. Porém, esta comunicação só foi realizada após<br />
diagnosticação em junho <strong>de</strong> 2008 no estado <strong>de</strong> São Paulo (WILCKEN, 2010).<br />
Todavia, no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, após as frentes frias e precipitações<br />
ocorridas no final <strong>de</strong> maio e início <strong>de</strong> junho, não foram mais observado os insetos, pois como<br />
também observado em São Paulo, após intensas chuvas a população do percevejo-bronzeado