abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
10<br />
ambientais favoráveis po<strong>de</strong>m propiciar rápida explosão populacional e dispersão do organismo<br />
invasor.<br />
O gorgulho-do-eucalipto (Gonipterus scutellatus Gyllenhal 1833 e<br />
Gonipterus gibberus Boisduval 1835), broca-do-eucalipto (Phoracantha semipunctata<br />
Fabricius 1775 e Phoracantha recurva Newman 1840), vespa-da-galha do citriodora<br />
(Epichrysocharis burwelli Schauff & Garrison 2000) e psilí<strong>de</strong>os (Glycaspis brimblecombei<br />
Moore 1964, Ctenarytaina eucalypti Maskell 1890, C. spatulata Taylor 1977 e Blastopsylla<br />
occi<strong>de</strong>ntalis Taylor) são registradas atacando eucalipto no Brasil. Porém, em 2008 ocorreram<br />
novas introduções, o percevejo-bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) e da vespa-da-galha<br />
(Leptocybe invasa Fisher & La Salle 2004) (WILCKEN, 2008).<br />
O gênero Gonipterus (Coleoptera: Curculionidae) é originário da<br />
Austrália e Tasmânia (MALLY, 1924), encontrando-se distribuído na África, região do<br />
mediterrâneo, na Ásia, América do Norte e Europa (EPPO, 2005). Na América do Sul,<br />
encontra-se presente na Argentina, Chile, Brasil (LANFRANCO & DUNGEY, 2001) e no<br />
Uruguai (EPPO, 2005). No Brasil, o gênero Gonipterus foi relatado, inicialmente, em Pelotas<br />
(RS), representado por G. gibberus (BARBIELLINI, 1955; KOBER, 1955). Em 1993, foi<br />
encontrado em Eucalyptus dunni em Itararé, SP (ROSADO-NETO, 1993). Wilcken et al.<br />
(2008) <strong>de</strong>tectaram sua ocorrência no Estado do Espírito Santo em 2005, on<strong>de</strong> se verificou<br />
danos consi<strong>de</strong>ráveis na região <strong>de</strong> Aracruz.<br />
P. semipunctata (Coleoptera: Cerambycidae) <strong>de</strong> origem australiana foi<br />
relatado no Brasil, em 1956, no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, por Biezanko & Bosq (1956), este po<strong>de</strong><br />
provocar morte da planta e/ou <strong>de</strong>preciação da ma<strong>de</strong>ira colhida (RIBEIRO E ZANUNCIO,<br />
2000). Essa espécie, juntamente com P. recurva, disseminaram-se nas regiões sul, su<strong>de</strong>ste e<br />
nor<strong>de</strong>ste do Brasil (BERTI-FILHO, 1991a, b; RIBEIRO e ZANUNCIO, 2000; WILCKEN et<br />
al, 2002).<br />
O gênero Glycaspis (Hemiptera: Psyllidae) causa <strong>de</strong>scoloração das<br />
folhas, redução da área fotossintética das plantas, redução no crescimento das árvores e<br />
secamento dos ponteiros (CARNE e TAYLOR, 1984). Em junho <strong>de</strong> 2003, G. brimblecombei<br />
foi <strong>de</strong>tectado no Brasil atacando E. camaldulensis e E. tereticornis (WILCKEN et al, 2003).<br />
A vespa-da-galha Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae), <strong>de</strong><br />
acordo com a FAO (2007), po<strong>de</strong> ser encontrada nos continentes Africanos, Europeu, Oriente