abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp

abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp abrir - Faculdade de Ciências Agronômicas - Unesp

pg.fca.unesp.br
from pg.fca.unesp.br More from this publisher
20.05.2014 Views

4 reproduced in the main plant material planted in the Southeast, Midwest and Northeast Brazil and in different environmental conditions, being a potential pest causing damage to the Eucalyptus plantations. Nevertheless, there are natural enemies able to regulated the pest population. Keyword: Bioecology, Eucalyptus, bronze bug, biological control.

5 1. INTRODUÇÃO O eucalipto, originário da Austrália, foi introduzido no Brasil na segunda metade do séc. XIX, correspondendo ao país à maior área plantada desta espécie no mundo (MCT, 2008). No Brasil, o setor florestal é constituído principalmente pelas indústrias de celulose e papel seguido da produção de carvão vegetal, madeira serrada e chapas e aglomerados, com participação expressiva na economia nacional (SILVEIRA et al, 2001 e ABRAF, 2009). Além disso, há expressivo número de pequenos e médios produtores rurais que cultivam o eucalipto para produção de madeira com fins energéticos. As culturas florestais podem apresentar significativa redução na quantidade e qualidade de madeira produzida quando atacadas por insetos (ZOBEL et al, 1987; OHMART, 1990; OHMART e EDWARD, 1991; CANDY et al, 1992; SHEPHERD, 1994; CRUZ, 1997; WILCKEN et al, 2003). As pragas nativas tem sido predominantes, porém nos últimos anos introduções de espécies exóticas têm comprometido as plantações brasileiras. Em 2008, o percevejo-bronzeado do eucalipto, Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae) foi detectado na cidade de Jaguariúna (SP) e São Francisco de Assis (RS) (WILCKEN et al., 2010). No Brasil, segundo Wilcken et al (2010), a praga foi encontrada inicialmente nos estados de SP e RS e rapidamente se disseminou nos principais estados produtores, com presença confirmada no PR, MG, ES, RJ, BA e MS. Tanto as ninfas quanto os adultos, devido à sucção de seiva provocam pontos cloróticos nas folhas, que evoluem para um aspecto bronzeado em alguns genótipos.

5<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

O eucalipto, originário da Austrália, foi introduzido no Brasil na<br />

segunda meta<strong>de</strong> do séc. XIX, correspon<strong>de</strong>ndo ao país à maior área plantada <strong>de</strong>sta espécie no<br />

mundo (MCT, 2008). No Brasil, o setor florestal é constituído principalmente pelas indústrias<br />

<strong>de</strong> celulose e papel seguido da produção <strong>de</strong> carvão vegetal, ma<strong>de</strong>ira serrada e chapas e<br />

aglomerados, com participação expressiva na economia nacional (SILVEIRA et al, 2001 e<br />

ABRAF, 2009). Além disso, há expressivo número <strong>de</strong> pequenos e médios produtores rurais<br />

que cultivam o eucalipto para produção <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com fins energéticos.<br />

As culturas florestais po<strong>de</strong>m apresentar significativa redução na<br />

quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira produzida quando atacadas por insetos (ZOBEL et al,<br />

1987; OHMART, 1990; OHMART e EDWARD, 1991; CANDY et al, 1992; SHEPHERD,<br />

1994; CRUZ, 1997; WILCKEN et al, 2003). As pragas nativas tem sido predominantes,<br />

porém nos últimos anos introduções <strong>de</strong> espécies exóticas têm comprometido as plantações<br />

brasileiras. Em 2008, o percevejo-bronzeado do eucalipto, Thaumastocoris peregrinus<br />

Carpintero & Dellapé 2006 (Hemiptera: Thaumastocoridae) foi <strong>de</strong>tectado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Jaguariúna (SP) e São Francisco <strong>de</strong> Assis (RS) (WILCKEN et al., 2010).<br />

No Brasil, segundo Wilcken et al (2010), a praga foi encontrada<br />

inicialmente nos estados <strong>de</strong> SP e RS e rapidamente se disseminou nos principais estados<br />

produtores, com presença confirmada no PR, MG, ES, RJ, BA e MS.<br />

Tanto as ninfas quanto os adultos, <strong>de</strong>vido à sucção <strong>de</strong> seiva provocam<br />

pontos cloróticos nas folhas, que evoluem para um aspecto bronzeado em alguns genótipos.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!