FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...
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bem hidratadas. Além disso, a gm também responde rapidamente às mudanças de temperatura,<br />
concentração de luz e CO 2 (FLEXAS et al., 2008).<br />
Tabela 14. Eficiência de carboxilação in vivo da enzima Rubisco (A/Ci, μmol m -2 s -1 de CO 2 .<br />
μmol mol -1 CO 2 ) em folhas de videira ‘Syrah’ ao longo do ciclo em função de três estratégias<br />
de irrigação (Irrigação com défice controlado-IDC, Irrigação deficitária-ID e Irrigação plena-<br />
IP). Embrapa Semiárido – Petrolina, PE, 2010.<br />
Dias após a poda<br />
Estratégias de irrigação<br />
IDC ID IP Média<br />
54 0,046 0,054 0,051 0,051 ab<br />
60 0,038 0,039 0,039 0,039 bcd<br />
73 0,055 0,048 0,054 0,052 a<br />
87 0,046 0,054 0,050 0,050 abc<br />
101 0,026 0,031 0,021 0,026 d<br />
115 0,036 0,033 0,043 0,037 cd<br />
Média 0,04 0,05 0,04<br />
<strong>CV</strong> (%) 45,15<br />
Médias seguidas de mesma letra, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.<br />
Aos 101 <strong>DA</strong>P ocorreu redução de 50% no processo carboxilativo da<br />
enzima Rubisco. Esse resultado pode ter sido influenciado pela baixa DFFFA e a<br />
disponibilidade de água para o sistema radicular, onde o valor médio do Ψb próximo (99<br />
<strong>DA</strong>P) aos 101 <strong>DA</strong>P demonstrou características de défice hídrico moderado. Esses fatores<br />
afetaram também A, E, gs e Ci.<br />
De modo geral, sob défice hídrico as plantas adotam um mecanismo<br />
conservativo, reduzindo a condutância estomática, a transpiração e aumentando a eficiência do<br />
uso da água. Nessas condições, a taxa de assimilação e a eficiência carboxilativa in vivo da<br />
enzima Rubisco também acabam sendo reduzidas.