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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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77<br />

mol -1 H 2 O e 2,72 μmol CO 2 mol -1 H 2 O nos 60 e 101 <strong>DA</strong>P, respectivamente. O menor valor<br />

médio registrado na EUA aos 73 <strong>DA</strong>P pode estar relacionado com as maiores taxas de A, E e<br />

gs registradas nessa avaliação. As condições climáticas no momento dessa terceira coleta eram<br />

satisfatórias ao metabolismo de plantas C3 como a videira, assim conduzindo a elevadas taxas<br />

de assimilação, condicionando a planta a maiores perdas de água por transpiração e,<br />

consequentemente, maior condutância estomática.<br />

É sabido que em condições semiáridas o uso de estratégias de irrigação<br />

que disponibilizam maior volume de água para as plantas, em sua grande maioria tendem à<br />

apresentar os maiores valores de E e gs como pode ser constatado por diversos autores<br />

(MALHEIRO, 2005; SOUZA et al., 2005a; CHAVES et al., 2007; REY<strong>NO</strong>LDS et al., 2007;<br />

INTRIGLIOLO e CASTEL, 2009) e, também, por esse estudo. O tratamento IP apresentou os<br />

maiores valores de A, E e gs (Tabelas 4, 6 e 8), entretanto, obteve ao final do ciclo, os menores<br />

valores médios da relação A/E, não diferindo do tratamento ID, caracterizando-os com menor<br />

eficiência no uso da água para conversão em carboidratos. Para o presente estudo, essas<br />

menores médias significativas obtidas para IP e ID poderiam estar relacionadas às suas<br />

maiores médias significativas das taxas transpiratórias alcançadas ao longo do ciclo, sendo<br />

respectivamente, 5,88 e 4,79 mmol m -2 s -1 . O tratamento IDC, contrariamente aos anteriores,<br />

apresentou menor média significativa das taxas transpiratórias (3,96 mmol m -2 s -1 ),<br />

influenciando assim, na sua maior EUA registrada ao final do ciclo.<br />

Desta forma, está caracterizado nesse experimento e já bastante<br />

confirmado por muitas pesquisas (MEDRA<strong>NO</strong> et al., 2002; FLEXAS et al., 2002; PATAKAS<br />

et al., 2003; SOUZA et al., 2003; CIFRE et al., 2005; SOUZA et al., 2005a,b; PAYAN et al.,<br />

2006;) que a melhor gestão da água pela planta vai depender do montante de recursos hídricos<br />

disponibilizados pelo sistema de irrigação, sendo que altas taxas de E e gs, geralmente,<br />

condicionam ao termo instituído por Escalona et al. (1997) "consumo de luxo". Assim plantas<br />

sob deficiência hídrica controlada apresentam maior eficiência no uso da água.<br />

4.2.5 Concentração interna de CO 2 na câmara subestomática (Ci)

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