20.05.2014 Views

FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

74<br />

aérea das plantas, mantendo um estado hídrico ótimo das folhas, garantindo maiores taxas de<br />

E e A. Isto pode ser verificado conforme a Figura 2 e com base na leitura do Ψb feita aos 70<br />

<strong>DA</strong>P (Tabela 2). Além disso, os fatores climáticos no momento da coleta não eram<br />

estressantes, sendo registrada temperatura em torno de 24ºC, umidade relativa do ar de 60%,<br />

baixa insolação e radiação solar (Figura 1), típico de ambientes favoráveis ao metabolismo C3.<br />

Assim, com o baixo défice de pressão de vapor do ar e uma relativamente elevada gs aos 73<br />

<strong>DA</strong>P, as plantas puderam expressar o seu potencial fotossintético, carboxilando com mais<br />

eficiência o CO 2 atmosférico e o convertendo em metabólitos primários.<br />

A gs varia durante o dia, alcançando os maiores valores nas primeiras<br />

horas da manhã, quando as condições atmosféricas são favoráveis às trocas gasosas. Em geral,<br />

diminui durante o dia conforme aumenta a diferença de pressão de vapor (DPV) entre a folha e<br />

a atmosfera (SCHULZE e HALL, 1982), havendo, contudo, diferenças significativas entre<br />

espécies.<br />

A partir dos 87 <strong>DA</strong>P até a realização da colheita houve tendência<br />

decrescente da gs para todos os <strong>DA</strong>Ps posteriores, indicando a presença de défice hídrico<br />

suave a moderado, o que pode ser confirmado com as leituras de potencial hídrico foliar de<br />

base presentes na Tabela 2. O estresse hídrico mesmo leve pode influenciar o fechamento<br />

estomático, o que acarreta redução da gs, E e, consequentemente, da A, influenciando<br />

diretamente na produção de frutos.<br />

Na quinta avaliação aos 101 <strong>DA</strong>P o défice hídrico registrado pelos<br />

potenciais de base aos 99 <strong>DA</strong>P pode ter afetado a condutância estomática, cujo valor<br />

mensurado foi 0,26; o que sinaliza limitação estomática leve (FLEXAS et al., 2002; 2004;<br />

MEDRA<strong>NO</strong> et al., 2002; CIFRE et al., 2005). Os valores de gs obtidos durante o ciclo estão<br />

de acordo com os obtidos por Souza et al. (2001) que trabalharam com mudas de videiras com<br />

dois porta-enxertos sob deficiência hídrica e corroboram também com valores obtidos por<br />

Souza et al. (2009) em trabalhos realizados na mesma região do presente trabalho.<br />

Aos 115 <strong>DA</strong>P o valor médio da gs (0,10 mols H 2 O m -2 s -1 ), apresentou<br />

redução de 80,4 e 76,2 % em relação aos 73 e 87 <strong>DA</strong>P respectivamente, onde apresentaram os<br />

maiores valores das trocas gasosas. O valor baixo da gs na última avaliação é equivalente a<br />

situação de défice hídrico médio e se aproxima dos valores obtidos por Cerqueira (2011)<br />

trabalhando com deficiência hídrica e estresse por frio em videiras ‘Thompson Seedles’ em

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!