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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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tratamento IP, isso porque as atividades fisiológicas de trocas gasosas ocorrentes na parte<br />

aérea são completamente dependentes de sinalizações químicas e/ou suprimentos hídricos<br />

fornecidos pelas raízes. O tratamento ID e IDC não diferenciaram estatisticamente entre si e<br />

nem entre as avaliações aos 101 e 115 <strong>DA</strong>P no que se refere às taxas transpiratórias e<br />

apresentaram os menores valores de assimilação de CO 2 e transpiração, indicando maior<br />

fechamento estomático devido à baixa disponibilidade hídrica no solo e ao aumento no défice<br />

de pressão de vapor do ar, provocado pelo aumento da radiação solar, insolação e temperatura<br />

(Figura 1) sendo estes alguns dos fatores ambientais preconizados por Jones (1992), que<br />

influenciam na resistência estomática. Contudo, a irrigação deficitária demonstrou maior<br />

eficiência intrínseca no uso da água em relação aos demais tratamentos aos 115 <strong>DA</strong>P.<br />

Quando as videiras são submetidas ao défice hídrico moderado as<br />

taxas fotossintéticas, geralmente, declinam com o menor potencial hídrico foliar de base do<br />

que a condutância estomática. Como consequência, a eficiência intrínseca do uso da água<br />

(A/gs ou WUE) é, geralmente, maior em videiras sob défice de irrigação (défice hídrico leve a<br />

moderado) do que sob condições bem irrigadas. Isto é refletido em menor uso da água e maior<br />

WUE pelas culturas, importante objetivo das estratégias de irrigação com défice em vinhedos<br />

(GAUDILLERE et al., 2002; CHAVES et al., 2004; SOUZA et al., 2005b) cultivados,<br />

principalmente, em regiões semiáridas.<br />

As maiores perdas de água na forma de vapor durante o ciclo foram<br />

registradas no tratamento IP, assim como as maiores taxas fotossintéticas. Isto já era esperado,<br />

partindo do princípio de que uma folha em seu estado hídrico ótimo apresenta estômatos com<br />

o máximo de abertura dos ostíolos e, consequentemente, com maior volume de trocas gasosas<br />

com o ambiente.<br />

4.2.3 Condutância Estomática (gs)<br />

Os dados referentes ao resumo da análise de variância dos valores de<br />

condutância estomática (mol H 2 O m -2 s -1 ) aos 54, 60, 87, 101 e 115 dias após a poda (<strong>DA</strong>P)<br />

estão apresentados na Tabela 7. Houve resposta significativa tanto para as diferentes<br />

estratégias hídricas quanto para as seis avaliações após a poda.

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