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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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(Tabela 2) e durante o ciclo indicaram a influência dos tratamentos no comportamento<br />

fisiológico da videira. Os valores das taxas de transpiração aos 73 e 87 <strong>DA</strong>P para as três<br />

estratégias de irrigação estão dentro do intervalo obtido por Souza et al. (2009) (6 a 13 mmol<br />

m -2 s -1 ) durante estudos no SVSF.<br />

Aos 101 <strong>DA</strong>P não houve diferença significativa entre os tratamentos e<br />

ocorreu queda acentuada no fluxo transpiratório para todas as estratégias hídricas em estudo.<br />

Esta redução pode estar relacionada, principalmente, a carência hídrica no solo, além de menor<br />

intensidade da radiação solar e temperatura do ar medidas nessa avaliação. A nebulosidade do<br />

período promoveu, consequentemente, menor densidade no fluxo de fótons<br />

fotossinteticamente ativos (Figura 5) disponível às plantas através da radiação solar, assim<br />

como menor temperatura do ar e, consequentemente, menor défice de pressão de vapor (DPV).<br />

Todavia o ambiente atmosférico não era estressante às plantas. Diferentemente, o ambiente<br />

edáfico pode ter afetado de forma expressiva a taxa transpiratória, com redução de 62; 61,1 e<br />

46,6% para os tratamentos IP, IDC e ID respectivamente. As plantas aos 101 <strong>DA</strong>P com base<br />

nas leituras de Ψb (Tabela 2) feitas dois dias antes se encontravam sob défice moderado (IP e<br />

IDC) a severo (ID). Logo, esta situação de estresse, aumentou as resistências internas da<br />

planta (mesofílica e estomática) à perda de água na forma de vapor para o ambiente, o que,<br />

consequentemente, afetou também as taxas fotossintéticas nesse dia. Desta forma, é possível<br />

que nessa avaliação os estômatos estivessem impondo maior resistência à sua abertura em<br />

função das condições adversas do ambiente edáfico como elevada tensão de água.<br />

A taxa de transpiração (E) está relacionada com a perda de água na<br />

forma de vapor, portanto, esses resultados estatísticos podem indicar maior fechamento<br />

estomático nessa avaliação (101 <strong>DA</strong>P), para todas as estratégias hídricas trabalhadas em<br />

relação à avaliação anterior. Com isso, as plantas evitariam maiores perdas de vapor d’água<br />

para a atmosfera, o que poderia gerar problemas como a cavitação no fluxo contínuo soloplanta-atmosfera.<br />

A capacidade de adaptação da videira a condições de falta d’água resulta em<br />

grande parte da sua capacidade para regular as perdas por transpiração, através de aumento da<br />

resistência estomática (CLIMACO et al., 1991; CHAVES et al., 2009; 2010). Em condições<br />

de défice hídrico as raízes sintetizam sinais químicos, sob a forma de acido abscísico (ABA),<br />

que são transportados até as folhas, conduzindo à redução da abertura estomática (LOVEYS,<br />

1984; CHAVES et al., 2009; 2010). As perdas de água são reduzidas, assim como a entrada de

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