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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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64<br />

As taxas fotossintéticas se mantiveram altas até os 87 <strong>DA</strong>P,<br />

caracterizando a fase de maturação, onde há grande demanda por fotoassimilados pelos<br />

principais órgãos drenos (frutos) e, consequentemente, intensa atividade metabólica das<br />

folhas. Além disso, as altas taxas fotossintéticas também podem estar relacionadas com a<br />

maturidade das folhas. Resultados semelhantes foram obtidos por Intrieri (1992) e Regina<br />

(1995) que relataram altas atividades fotossintéticas em folhas de videiras durante a maturação<br />

e com idade superior a 120 dias. Nessa fase fenológica a estratégia de irrigação IP apresentou<br />

taxa fotossintética 22% superior aos tratamentos IDC e ID.<br />

Para Regina (1995) o estímulo gerado pela presença de frutos, aumenta<br />

a taxa de assimilação do carbono na folha fonte. Sharkey (1985) citado por Regina (1995)<br />

credita esse estímulo à relação existente entre a taxa de utilização das trioses fosfato e à<br />

atividade da enzima Rubisco. Ele considera que, em situações de baixa produção de frutos, a<br />

taxa reduzida de utilização das trioses fosfato ocasiona um decréscimo na atividade da enzima<br />

Rubisco. O efeito estimulador do fruto na fotossíntese das folhas fonte é particularmente<br />

importante no caso de plantas novas e com pequenas quantidades de reservas nos troncos e<br />

raízes (LOVEYS e KRIEDEMANN, 1973; KRIEDEMANN, 1977; CHAVES, 1986;<br />

BERTAMINI et al, 1992; WILLIAMS, 1996), como é o caso do presente experimento,<br />

levando ao maior incremento fotossintético na necessidade de compor reservas para ciclos<br />

consecutivos. Desta forma, os altos valores de fotossíntese registrados no presente estudo<br />

podem estar relacionados com as características mencionadas, assim como, a necessidade das<br />

plantas em compor reservas para os próximos ciclos.<br />

Aos 101 <strong>DA</strong>P não houve diferença significativa entre as estratégias de<br />

irrigação (Tabela 4). Entretanto, ocorreu redução nas taxas fotossintéticas, alcançando valores<br />

de 6,97; 7,72 e 7,34 μmol m -2 s -1 nas respectivas estratégias hídricas IP, ID e IDC. O que<br />

equivaleu a valores da ordem e 31,58; 46,73 e 52,20% dos maiores valores de A atingidos aos<br />

73 <strong>DA</strong>P. Essa resposta pode estar relacionada à maior redução na disponibilidade de água para<br />

as plantas, nessa fase em todos os tratamentos, conforme os valores do Ψb aos 99 <strong>DA</strong>P<br />

(Tabela 2) e a menor densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) nessa<br />

avaliação (Figura 5).<br />

A última avaliação ocorreu no dia da colheita 115 <strong>DA</strong>P e pode ser<br />

notada alta atividade fotossintética nas folhas, com destaque para o tratamento IP (11,49 μmol

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