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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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55<br />

ao défice hídrico podem modular o crescimento da raiz, formar barreiras apoplásticas,<br />

compartimentalizar as vias de transporte de água e/ou regular a expressão e atividade das<br />

aquaporinas (JOHANSSON et al., 2000; VERA-ESTRELLA et al., 2004; GALMÉS et al.,<br />

2007; KALDENHOFF et al., 2008; LOVISOLO et al., 2008b; 2010; MAUREL et al., 2008;<br />

VANDELEUR et al., 2009).<br />

Desta forma na primeira avaliação realizada aos 56 <strong>DA</strong>P sugere-se que<br />

as plantas das estratégias de irrigação IDC e ID já poderiam estar apresentando respostas<br />

morfofisiológicas às condições de défice hídrico impostas pelo ambiente, ou seja, já poderiam<br />

estar sob ação do ABA (Tabela 2).<br />

Aos 70 <strong>DA</strong>P ocorreu aumento do Ψb em todas as três estratégias<br />

hídricas (IP, IDC e ID) com destaque significativo apenas para a irrigação plena (IP) com o<br />

valor de -0,16 MPa. Essas alterações podem ter sido influenciadas pela precipitação de 8,1<br />

mm ocorrida três dias antes das leituras dos Ψb. Conforme Carbonneau (1998) e Assis e Lima<br />

Filho (2000) consideram que a planta encontra-se sob boas condições hídricas, quando o Ψb<br />

atinge até o valor mínimo de -0,2 MPa. Isso pode ser confirmado também na estratégia de<br />

irrigação IP por ter registrado o maior armazenamento de água no solo (115,7 mm) a 60 cm de<br />

profundidade (Figura 3) após o início dos tratamentos. Isso ocorreu em função da irrigação<br />

fornecida frequentemente, somada à ocorrência de precipitações (26 mm foi a precipitação<br />

acumulada do início dos tratamentos até a colheita).<br />

A irrigação deficitária e a irrigação com défice controlado podem ter<br />

aumentado seus potenciais hídricos foliares de base nas videiras, influenciados também pela<br />

precipitação. No entanto, não se diferenciaram estatisticamente dos valores da leitura anterior.<br />

Contudo, os valores lidos aos 70 e 86 <strong>DA</strong>P para esses dois tratamentos (Tabela 2) revelam<br />

uma tendência crescente de seus Ψb, mas de acordo com seus valores, os mesmos continuam<br />

provocando nas plantas características de défice suave, o que ainda assim, poderia resultar<br />

também em sinalização química promovida pelo ABA, o qual desencadeia uma série de<br />

reações e mecanismos morfofisiológicos de adaptação na videira. Estes podem ser ativados<br />

e/ou desativados toda vez que as plantas entram ou saem do défice hídrico. Por outro lado,<br />

aos 99 <strong>DA</strong>P os Ψb das plantas sob as três estratégias de irrigação, IDC, ID e IP tiveram queda<br />

acentuada, alcançando valores da ordem de -0,47; -0,51 e -0,36 MPa, respectivamente,

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