FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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42 O manejo de irrigação foi realizado com base na evapotranspiração de referência (ETo, mm) e em coeficientes de cultura (Kc) para videira de vinho cv. Syrah (SILVA, 2005; BASSOI et al., 2007). Assim, o manejo de irrigação foi feito baseado na estimativa da ETc (mm) obtida pelo produto ETo x Kc, para os diferentes estádios fenológicos da cultura da videira. Registrou-se também, ao longo do ciclo da videira cv. Syrah na estação meteorológica do campo experimental de Bebedouro, os dados climáticos de temperatura, umidade, insolação, radiação solar global e precipitação (Figuras 1 e 2). O monitoramento da dinâmica da água (Figura 3) do solo foi feito por meio da técnica de moderação de nêutrons antes e/ou depois das irrigações, nas profundidades de 0,15; 0,30; 0,45 e 0,60 m. Foram instalados 12 tubos de alumínio para acesso da sonda de nêutrons, CPN Hydroprobe 503, em todos os tratamentos de irrigação. O delineamento estatístico foi em blocos casualizados, em três esquemas fatoriais: 3 x 5 para potencial hídrico foliar de base (Ψb), teor SPAD da clorofila e atividade da enzima nitrato redutase (NR); 3 x 6 para trocas gasosas, açúcares solúveis totais, açúcares redutores, proteína solúvel total e atividade das invertases; e 3 x 3 para as análises químicas: sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis / acidez titulável e pH, sendo nove repetições para cada tratamento. Foram utilizadas três estratégias de irrigação (IP, IDC e ID) e foram realizadas cinco (54, 60, 73, 87 e 101 DAP para o teor SPAD da clorofila e NR; e 56, 70, 86, 99 e 113 DAP para o Ψb), seis (54, 60, 73, 87, 101 e 115 DAP) e três (98, 105 e 112 DAP) coletas ao longo do ciclo. Realizou-se a análise de variância e o teste F para todas as medidas, comparando-se as médias pelo Tukey a 5% de probabilidade. As datas das avaliações realizadas entre 54 e 112 DAP compreenderam o intervalo das fases fenológicas de cacho fechado a cacho maduro (Figura 4).

43 Figura 1. Temperatura (A), insolação (B), umidade (C) e radiação solar global (D) durante o ciclo da videira cv. Syrah. Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, 2010. Figura 2. Precipitação pluviométrica (mm) registrada durante o ciclo de produção da videira cv. Syrah. Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, 2010. Fonte: Goncalves (2011).

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O manejo de irrigação foi realizado com base na evapotranspiração de<br />

referência (ETo, mm) e em coeficientes de cultura (Kc) para videira de vinho cv. Syrah<br />

(SILVA, 2005; BASSOI et al., 2007). Assim, o manejo de irrigação foi feito baseado na<br />

estimativa da ETc (mm) obtida pelo produto ETo x Kc, para os diferentes estádios fenológicos<br />

da cultura da videira. Registrou-se também, ao longo do ciclo da videira cv. Syrah na estação<br />

meteorológica do campo experimental de Bebedouro, os dados climáticos de temperatura,<br />

umidade, insolação, radiação solar global e precipitação (Figuras 1 e 2).<br />

O monitoramento da dinâmica da água (Figura 3) do solo foi feito por<br />

meio da técnica de moderação de nêutrons antes e/ou depois das irrigações, nas profundidades<br />

de 0,15; 0,30; 0,45 e 0,60 m. Foram instalados 12 tubos de alumínio para acesso da sonda de<br />

nêutrons, CPN Hydroprobe 503, em todos os tratamentos de irrigação.<br />

O delineamento estatístico foi em blocos casualizados, em três<br />

esquemas fatoriais: 3 x 5 para potencial hídrico foliar de base (Ψb), teor SPAD da clorofila e<br />

atividade da enzima nitrato redutase (NR); 3 x 6 para trocas gasosas, açúcares solúveis totais,<br />

açúcares redutores, proteína solúvel total e atividade das invertases; e 3 x 3 para as análises<br />

químicas: sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis / acidez titulável e pH,<br />

sendo nove repetições para cada tratamento. Foram utilizadas três estratégias de irrigação (IP,<br />

IDC e ID) e foram realizadas cinco (54, 60, 73, 87 e 101 <strong>DA</strong>P para o teor SPAD da clorofila e<br />

NR; e 56, 70, 86, 99 e 113 <strong>DA</strong>P para o Ψb), seis (54, 60, 73, 87, 101 e 115 <strong>DA</strong>P) e três (98,<br />

105 e 112 <strong>DA</strong>P) coletas ao longo do ciclo. Realizou-se a análise de variância e o teste F para<br />

todas as medidas, comparando-se as médias pelo Tukey a 5% de probabilidade. As datas das<br />

avaliações realizadas entre 54 e 112 <strong>DA</strong>P compreenderam o intervalo das fases fenológicas de<br />

cacho fechado a cacho maduro (Figura 4).

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