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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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VISSOR, 1985; WILLIAMS, 1987). Este tipo de curva de crescimento ocorre se a variável de<br />

tempo e o calendário de dias ou graus-dia for maior que 10 o C. O aumento na massa seca de<br />

ramos é quase linear até a frutificação, quando a maioria do incremento em massa seca da<br />

videira é alocado para o desenvolvimento dos cachos.<br />

O broto é a unidade primária de crescimento da videira e o principal<br />

foco de muitas práticas culturais. Além disso, são também as hastes verdes crescentes que<br />

surgem a partir de uma gema. Brotos primários surgem das gemas primárias e são<br />

normalmente os ramos produtores de frutos. O eixo principal dos ramos consiste de tecidos de<br />

sustentação e condução para transporte de água, nutrientes e produtos da fotossíntese.<br />

Organizado ao longo do ramo em padrão regular estão as folhas, gavinhas, flores ou cachos de<br />

frutos e gemas. Os ramos possuem muitos pontos de crescimento, mas o crescimento em<br />

extensão ocorre a partir do broto apical. Novas folhas e gavinhas surgem a partir do ápice,<br />

assim como cresce o ramo (HELLMAN, 2003).<br />

O ramo é a haste longa e flexível que sai do tronco ou do braço. Braço<br />

ou cordão é o ramo de mais de dois anos, ambos servem de condução à solução do solo<br />

absorvida pela raiz e aos carboidratos elaborados pelas folhas, e funcionam também como<br />

depósitos dos fotoassimilados. Broto é o nome dado ao ramo no início de seu<br />

desenvolvimento. Sarmento ou bacelo é o ramo do ano maduro, lenhoso e sem folha, contendo<br />

gemas dormentes no outono-inverno. Na extensão do sarmento encontram-se os entrenós, em<br />

geral, mais curtos na base junto ao braço e separados por nós. No nó concentra-se maior<br />

quantidade de amido. Sobre cada nó existe uma folha e, no mesmo lado desta, encontra-se<br />

uma gema principal e outras duas secundárias (KISHI<strong>NO</strong>, 2007).<br />

2.4.3 Relação Fonte/Dreno<br />

O acúmulo de matéria seca no órgão de interesse econômico é<br />

controlado pela troca de metabólitos entre os tecidos fornecedores de fotoassimilados (a fonte)<br />

e o órgão colhido (dreno) (PIMENTEL, 1998). A produtividade é influenciada por<br />

características morfológicas e fisiológicas da fonte (órgãos fotossintetizantes) e do dreno<br />

(órgãos consumidores dos metabólitos fotossintetizados, carboidratos, principalmente). Toda

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