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FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...

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apresentam desenvolvimento de ramos mais vigorosos, porém aumenta a incidência de<br />

doenças fúngicas (MOTA et al., 1974; SENTELHAS, 1998). A umidade relativa ideal,<br />

considerando o manejo fitossanitário, seria entre 62% e 68% (KISHI<strong>NO</strong> e CARAMORI,<br />

2007).<br />

Entre os recursos naturais que as plantas precisam para o crescimento,<br />

a água é o mais limitante para a produtividade agrícola, visto ser essencial aos diversos<br />

processos metabólicos, principalmente, durante o período inicial de desenvolvimento (SOUSA<br />

et al., 2001).<br />

A videira é uma planta bastante resistente à seca, adaptando-se bem,<br />

desde regiões com 200 mm (PEDRO JUNIOR e SENTELHAS, 2003), 250 mm (TONIETTO<br />

e MANDELLI, 2003), 400 mm (WILLIAMS e MATTHEWS, 1990; EVANS et al., 1993;<br />

ÁVILA NETO et al., 2000) a 1000 mm (PEDRO JUNIOR e SENTELHAS, 2003) 1200 mm<br />

(WILLIAMS e MATTHEWS, 1990; EVANS et al., 1993; ÁVILA NETO et al., 2000) de<br />

chuva durante o ciclo. A demanda hídrica da videira varia em função das fases do ciclo<br />

fenológico, sendo que uma das características da sua capacidade de adaptação a regiões<br />

relativamente áridas é a presença de um sistema radicular profundo (DOORENBOS e<br />

KASSAN, 1994).<br />

A irrigação tem a possibilidade de interferir de forma direta no estado<br />

hídrico das videiras, tornando-a uma técnica desejável e ao mesmo tempo controversa<br />

(KLIEWER et al., 1983; MATTHEWS e ANDERSON, 1988; GIRONA, 2005).<br />

Irrigar a videira é promover um défice hídrico tolerado pelas plantas,<br />

de modo que as mesmas mantenham seu metabolismo compatível com uma produção de<br />

qualidade. Em várias regiões do mundo, os viticultores utilizam a irrigação em períodos de<br />

seca, de forma a promover a estabilidade da produção e da sua qualidade. No entanto, a sua<br />

utilização não é desprovida de inconvenientes; o maior problema resultante desta prática é o<br />

excesso de vigor derivado do crescimento contínuo dos novos brotos, que tem repercussões na<br />

composição dos frutos (MCCARTHY, 2002) e na sua qualidade fitossanitária. Assim, é<br />

necessário estabelecer o equilíbrio entre o crescimento vegetativo e reprodutivo da videira<br />

para tirar o máximo proveito da técnica da irrigação.<br />

Para o melhor uso dos recursos hídricos, atuais e futuros, a irrigação<br />

deficitária, definida como a aplicação de água abaixo das necessidades totais da cultura (ET,

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