FISIOLOGIA E METABOLISMO DA VIDEIRA CV. SYRAH NO ...
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112 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Submédio do Vale do São Francisco é uma região, relativamente, nova no cultivo comercial de videiras para os mais diversos fins. Assim, para que os genótipos utilizados nessa região possam expressar fenotipicamente a sua capacidade produtiva, requer do vitivinicultor o uso de técnicas de manejo adequadas para a realidade local. Entre as técnicas utilizadas no ciclo produtivo, o fornecimento de água através de sistemas de irrigação é fator limitante ao cultivo de espécies vegetais em regiões com clima semiárido. Ainda mais importante do que ter o recurso hídrico é saber a sua qualidade e como utilizá-lo, por isso, são testadas algumas estratégias de irrigação, buscando o uso mais criterioso e eficiente da água, com menor gasto e geração de impactos ambientais como a salinização e desertificação. Além disso, o uso de porta-enxertos com características de resistência à seca como o testado na presente pesquisa é de grande importância por ser outra possibilidade de ajuste no consumo de água pelas plantas. A melhor estratégia de irrigação em regiões semiáridas para uvas de vinho não é aquela que leva a altas cargas produtivas com grande consumo hídrico, mas aquela em que o menor consumo hídrico conduz à planta a maior exploração do seu potencial genético de
113 adaptação a ambientes desfavoráveis ao seu crescimento e desenvolvimento, atribuindo qualidade aos frutos. Portanto, o uso de estratégias de irrigação que gerem estresse hídrico temporário às plantas podem trazer benefícios ao produtor que economizará com o menor volume de água aplicado e maior produção de metabólitos secundários que conferem qualidade no processamento dos frutos. Como sugestão para futuros trabalhos, recomenda-se, além da utilização de diferentes estratégias de irrigação, realizar acompanhamento da safra no final do segundo semestre e início do primeiro que é a época mais estressante em termos de fornecimento de energia solar para as plantas. Com isso, avaliar durante o ciclo, características não abordadas neste estudo como: taxas transpiratórias noturnas, potencial hídrico foliar ao meio-dia, taxas respiratórias, peroxidação lipídica, fluorescência da clorofila a, atividade das bombas de prótons, evolução da maturação dos frutos quando do 'pintor', atividade de enzimas antioxidantes, solutos osmorreguladores como aminoácidos e quantificação de íons inorgânicos como cálcio, potássio e sódio. Desta forma, com maior volume de informações, se obteria abordagem mais clara e abrangente dos efeitos do défice hídrico, durante o ciclo das videiras no semiárido nordestino, facilitando a escolha do vitivinicultor na escolha da melhor estratégia hídrica a ser utilizado, levando-se em consideração a qualidade dos frutos para o processamento e a sua relação custo/benefício.
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Como sugestão para futuros trabalhos, recomenda-se, além da<br />
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