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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE ...

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É provável que a madeira de Eucalyptus sp. tenha diferentes níveis de<br />

resistência às diversas espécies de fungos apodrecedores existentes na natureza. Porém, são mais<br />

suscetíveis aos fungos de podridão branca quando comparados aos fungos de podridão marrom,<br />

conforme verificado por Oliveira et al. (2005). Silva et al. (2007) também observaram que a<br />

capacidade de degradação de P. sanguineus foi diferente conforme a espécie de madeira. Para a<br />

madeira de Tilia vulgaris (folhosa), este fungo causou 80% de perda de massa, após 70 dias de<br />

incubação, enquanto que o mesmo não degradou a madeira de pau-brasil.<br />

Apesar de muito evidente, com vários estúdios trabalhos mostrando a<br />

capacidade de degradação do P. sanguineus a folhosas e até coníferas (POITING et al., 2003),<br />

Schmutzer et al. (2008) classificaram P. sanguineus como sendo “lento” na degradação de Picea<br />

abies.<br />

5.4.2. Análise química da madeira degradada<br />

Através das análises químicas da madeira, após 120 dias de incubação,<br />

verificou-se que o consumo dos componentes da madeira foi diferente para cada fungo avaliado e<br />

dentro de cada umidade empregada. No presente estudo, três fungos classificados como sendo de<br />

podridão branca (P. sanguineus, L. bertieri e L. edodes) e um de podridão mole (Xylaria sp.)<br />

foram utilizados. Foi possível também identificar quais componentes (celulose, hemicelulose e<br />

lignina) foram preferencialmente consumidos e, desta forma, descobriu-se algumas de suas<br />

características nutricionais. As análises indicaram também que a Testemunha 0 (sem ação de<br />

fungos) sofreu pequenas perdas de seus constituintes, e como já mencionado, provavelmente<br />

causado pelo processo de autoclavagem.<br />

Os teores da madeira analisados (lignina, celulose e hemicelulose),<br />

obtidos dos tratamentos Testemunhas (50 e 100), serviram para comparar (e confirmar) as perdas<br />

de massa decorrentes do processo de esterilização dos corpos-de-prova (autoclavagem), devido à<br />

volatilização e/ou perdas, de alguns compostos presentes na madeira, como os extrativos e<br />

açúcares solúveis.<br />

Além desses dados, analisaram-se também os teores da madeira da<br />

Testemunha 0 (que não sofreu processos químicos ou físicos de esterilização), que serviram para<br />

verificar os reais teores dos componentes presentes na madeira de eucalipto urograndis. Desta

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