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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE ...

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5.4. EXPERIMENTO 4 – <strong>DE</strong>GRADAÇÃO DO EUCALIPTO UROGRANDIS E ANÁLISE<br />

QUÍMICA<br />

5.4.1. Degradação acelerada<br />

Através do ensaio de degradação acelerada verificou-se a capacidade de<br />

degradação dos fungos P. sanguineus, L. bertieri, Xylaria sp. e L. edodes quanto à perda de<br />

massa e consumo dos componentes químicos da madeira. Os conhecimentos adquiridos nos três<br />

experimentos, patogenicidade, crescimento micelial e atividade enzimática, contribuirão para as<br />

práticas de manejo desses fungos, com vistas à possibilidade do emprego da destoca biológica de<br />

tocos de Eucalyptus sp. em condições de campo.<br />

Independentemente da umidade, P. sanguineus e L. bertieri apresentaram<br />

rápido crescimento na madeira, assim nos ensaios anteriores. Apesar de L. edodes ser conhecido<br />

como altamente ligninolítico (GUGLIOTTA e CAPELARI, 1998), o mesmo apresentou<br />

crescimento ainda mais lento, porém, essa característica é intrínseca da própria espécie<br />

(ANDRA<strong>DE</strong> et al., 2008).<br />

No geral, houve grande variação quanto ao crescimento de P. sanguineus,<br />

L. bertieri, Xylaria sp. e L. edodes sobre os corpos-de-prova de eucalipto urograndis, nas duas<br />

umidades empregadas, de 50 e 100%. Verificou-se que a água foi determinante no tratamento<br />

com 50%, a qual culminou em menor crescimento micelial e, consequentemente, menor taxa de<br />

degradação.<br />

Observou-se que as Testemunhas 50 e 100% de umidade sofreram perdas<br />

de massa durante as avaliações mensais, apesar de não terem sido submetidas a nenhum tipo de<br />

degradação biológica e/ou química. Com base nisso e nas análises químicas da madeira, sugerese<br />

que essas perdas foram causadas pelo processo da autoclavagem. Nessa condição, os<br />

constituintes estruturais da madeira (celulose, hemicelulose e lignina), e os não estruturais<br />

(extrativos), podem ter sofrido algum efeito da alta temperatura, nas suas respectivas estruturas<br />

moleculares. Assim, durante as análises químicas, essas estruturas sofreram hidrólise mais<br />

facilmente. Resultados similares quanto à volatilização de extrativos foram observados por<br />

Guilmo et al. (1993), onde a esterilização da madeira promoveu decréscimo dos teores de<br />

extrativos de E. saligna.

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