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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE ...

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Lonergan et al. (1993) observaram maior atividade de enzimas<br />

lignocelulolíticas (ligada à degradação da celulose e lignina) em Phanerochaete chrysosporium<br />

quando cultivado em meio de serragem a 37 do que a 28ºC.<br />

A maior parte das espécies fúngicas cresce em uma faixa de temperatura<br />

entre 20 a 40ºC, com ótimo em 25ºC. Desta forma, a maioria dos fungos é considerada termo<br />

tolerante. A preferência da temperatura, para o crescimento e metabolismo, pode variar entre e<br />

dentro das espécies e, geralmente, as espécies estão adaptadas à condição climática da região<br />

onde vivem. Por exemplo, espécies de Trametes de regiões tropicais crescem na faixa de 30-40ºC<br />

e, as espécies de clima temperado, crescem entre 20-30ºC (BALDRIAN, 2008).<br />

O comportamento biológico face à temperatura é específico para cada<br />

espécie. Damian e Boddy (1997) verificaram que os fungos degradadores da madeira Stropharia<br />

caerulea e Phanerochaete velutina, isolados de florestas de clima frio, também se comportaram<br />

de formas distintas quando submetidas à diferentes temperaturas. Embora isolados da mesma<br />

região, S. caerulea cresceu na faixa de 5-20ºC, enquanto P. velutina cresceu melhor na faixa de<br />

5-25ºC.<br />

Entender quais são características ecológicas dos fungos em relação à<br />

temperatura é de extrema importância para a implantação da destoca microbiológica no campo.<br />

Neste local, as condições climáticas são flutuantes e podem determinar a colonização ou não dos<br />

fungos na madeira. Dessa forma, o período de inoculação (estações do ano), deve ser observado<br />

para se alcançar o sucesso da inoculação e colonização fúngica de acordo com a espécie<br />

empregada.

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