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47 A cicatrização mais relevante das lesões externas das plantas avaliadas, de 30 para 60 dias, foi de P. sanguineus (BT-11), em 18 %, L. edodes (Led 98/47), em 25 %, e da testemunha, em 21 % (Tabela 1). Porém, houve aumento das lesões externas nas plantas inoculadas com P. sanguineus (Jaú-30), L. bertieri e S. ostrea, em 5, 11 e 16 %, na segunda avaliação, respectivamente, contudo, sem diferença estatística da testemunha. Enquanto que as lesões externas de Pycnoporus sanguineus (BT-11) e L. edodes (Led 98/47) foram menores aos 60 dias, o tamanho das lesões internas, avaliadas neste mesmo período, aumentaram em 7 e 30 %, respectivamente. Contudo, somente as lesões de L. edodes avaliadas apresentaram diferença estatística entre as avaliações e com a testemunha, aos 30 dias (Tabela 1). No geral, as plantas mostraram rápida resposta de defesa aos ferimentos internos, já aos 30 dias após a inoculação, sendo que todas as lesões avaliadas das plantas inoculadas com fungos foram menores às lesões das plantas testemunhas. Além disso, na segunda avaliação, lesões internas ainda menores foram observadas, em relação às testemunhas. A recuperação das lesões internas de P. sanguineus (Jaú-30) e L. bertieri aos 60 foram de 84 e 100%, em relação aos 30 dias. Observou-se também que o tamanho das lesões internas das plantas inoculadas com L. edodes (Led 96/13) e L. bertieri cicatrizaram completamente (Tabela 2), ficando visíveis apenas calos (Figura 7 G). Observou-se que a recuperação das lesões externas aos 60 dias, de P. sanguineus (Jaú-30) e L. bertieri, foram inversamente proporcionais à recuperação das lesões internas, ou seja, enquanto que as lesões internas diminuíram de tamanho de 30 para 60 dias, as lesões externas aumentaram. Contudo, não houve diferença estatística em relação às testemunhas (Tabelas 1 e 2). Comportamento similar foi observado com o tamanho das lesões avaliadas nas plantas inoculadas com P. sanguineus (BT-11) e L. edodes (98/47). O tamanho das lesões externas das plantas foi menor na segunda avaliação, enquanto que o tamanho das lesões internas foram maiores na segunda avaliação.

48 Tabela 1: Diâmetro (cm) das lesões externas no caule de eucalipto urograndis aos 30 e 60 dias após a inoculação com os fungos Pycnoporus sanguineus, Lentinus bertieri, Xylaria sp., Lentinula edodes, Stereum ostrea e um isolado não identificado*. Dias após a inoculação Fungos 30 dias 60 dias Pycnoporus sanguineus (Jaú-30) 0,59 abA 0,62 aA Pycnoporus sanguineus (BT-110 0,79 aA 0,65 aB Lentinus bertieri (BFT-35) 0,66 abA 0,73 aA Xylaria sp. (BT-23) 0,73 abA 0,70 aA Lentinula edodes (Led 98/47) 0,73 abA 0,55 aB Lentinula edodes (Led 96/13) 0,61 abA 0,56 aA Stereum ostrea (BT-1) 0,54 bA 0,64 aA Dut-1* 0,71 abA 0,71 aA Testemunha 0,88 abA 0,70 aA Letras minúsculas comparam médias na vertical e letras maiúsculas comparam médias na horizontal. Dados foram transformados em (x + 0,5) 1/2 . Médias de quatro repetições. Embora Stereum ostrea apresentasse lesões externas e internas maiores aos 60 dias (Tabela 1 e 2), houve diferença estatística em relação à testemunha somente neste período de avaliação. No entanto, outros testes devem ser conduzidos a fim de descartar a possibilidade de patogenicidade de S. ostrea. Segundo Alexopoulos et al. (1996), algumas espécies do gênero Stereum podem se comportar, em alguns casos, como patógenos a plantas debilitadas ou doentes. As plantas inoculadas com Xylaria sp. e Dut-1, e também a testemunha, tiveram diminuição do tamanho das lesões internas e externas da primeira para a segunda avaliação, em 58, 68 e 100 %, respectivamente (Tabelas 1 e 2). L. edodes (96/13) não causou nenhum tipo de reação no tecido vegetal das plantas, visto pela presença somente de calos nas regiões inoculadas.

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A cicatrização mais relevante das lesões externas das plantas avaliadas,<br />

de 30 para 60 dias, foi de P. sanguineus (BT-11), em 18 %, L. edodes (Led 98/47), em 25 %, e da<br />

testemunha, em 21 % (Tabela 1). Porém, houve aumento das lesões externas nas plantas<br />

inoculadas com P. sanguineus (Jaú-30), L. bertieri e S. ostrea, em 5, 11 e 16 %, na segunda<br />

avaliação, respectivamente, contudo, sem diferença estatística da testemunha.<br />

Enquanto que as lesões externas de Pycnoporus sanguineus (BT-11) e L.<br />

edodes (Led 98/47) foram menores aos 60 dias, o tamanho das lesões internas, avaliadas neste<br />

mesmo período, aumentaram em 7 e 30 %, respectivamente. Contudo, somente as lesões de L.<br />

edodes avaliadas apresentaram diferença estatística entre as avaliações e com a testemunha, aos<br />

30 dias (Tabela 1).<br />

No geral, as plantas mostraram rápida resposta de defesa aos ferimentos<br />

internos, já aos 30 dias após a inoculação, sendo que todas as lesões avaliadas das plantas<br />

inoculadas com fungos foram menores às lesões das plantas testemunhas. Além disso, na segunda<br />

avaliação, lesões internas ainda menores foram observadas, em relação às testemunhas. A<br />

recuperação das lesões internas de P. sanguineus (Jaú-30) e L. bertieri aos 60 foram de 84 e<br />

100%, em relação aos 30 dias. Observou-se também que o tamanho das lesões internas das<br />

plantas inoculadas com L. edodes (Led 96/13) e L. bertieri cicatrizaram completamente (Tabela<br />

2), ficando visíveis apenas calos (Figura 7 G).<br />

Observou-se que a recuperação das lesões externas aos 60 dias, de P.<br />

sanguineus (Jaú-30) e L. bertieri, foram inversamente proporcionais à recuperação das lesões<br />

internas, ou seja, enquanto que as lesões internas diminuíram de tamanho de 30 para 60 dias, as<br />

lesões externas aumentaram. Contudo, não houve diferença estatística em relação às testemunhas<br />

(Tabelas 1 e 2).<br />

Comportamento similar foi observado com o tamanho das lesões<br />

avaliadas nas plantas inoculadas com P. sanguineus (BT-11) e L. edodes (98/47). O tamanho das<br />

lesões externas das plantas foi menor na segunda avaliação, enquanto que o tamanho das lesões<br />

internas foram maiores na segunda avaliação.

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