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45 O teor de CE 1 total foi determinado pela seguinte equação: % CE1 = P 1 – P fC1 x 100 2 Onde: % CE1 = Celulose total P 1 = Massa inicial de serragem base seca (g) P fC1 = Massa final da serragem após a hidrólise ácida (g) Após a determinação do peso residual da CE1, procedeu-se à extração alcalina das amostras para obtenção da CE2. Para tanto, transferiram-se quantitativamente as amostras contidas nos cadinhos de vidro para copos de béquer de 250 mL. Após, adicionaram-se 25 mL de hidróxido de sódio (NaOH) 5,2 N e levaram-se as amostras e o reagente para banhomaria a 25ºC, durante uma hora, homogeneizados periodicamente com bastão de vidro. Após o resfriamento, transferiram-se as amostras com auxílio de água morna (± 500 mL) em cadinhos de vidro de placa sinterizada, depois foram filtradas em bomba à vácuo, e levados à estufa a 105ºC, por 24 horas. Após, determinaram-se o peso residual de celulose total (P fC2 ), em balança digital (Marca Marte, modelo AW 220). O teor de celulose foi determinado a partir do material de partida, ou seja, de um grama de base seca, pela seguinte equação: % CE2 = P 1 – P fC2 x 100 2 Onde: % CE2 = Celulose total P 1 = Massa inicial de serragem base seca (g) P fC2 = Massa final da serragem após a extração alcalina (g)

46 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1. EXPERIMENTO 1 – AVALIAÇÃO DA PATOGENICIDADE DOS FUNGOS EM PLANTAS DE EUCALIPTO UROGRANDIS A temperatura média tomada durante as duas avaliações foi de 22,6 ºC e a umidade média de 54,2 % (Figura 1). Os valores médios destas variáveis também são favoráveis ao crescimento dos fungos apodrecedores, conforme já observado na literatura. Zabel e Morrel (1992) verificaram que a temperatura favorável para o desenvolvimento de fungos apodrecedores situa-se entre 15 e 40ºC. Quanto à umidade, Kües e Liu (2000) verificaram que o conteúdo adequado de água presente na madeira para o crescimento de fungos basidiomicotas deve estar entre 35 - 60%. Verificou-se, através da inoculação artificial, que todos os fungos inoculados, P. sanguineus (Jaú-30, BT-11), L. bertieri, Xylaria sp., L. edodes (Led 98/47, 96/13), Stereum ostrea (BT-1) e o Dut-1, não foram patogênicos às plantas eucalipto urograndis nas condições avaliadas. No geral, aos 30 e 60 dias, as lesões internas e externas foram menores às testemunhas, não havendo diferenças estatísticas significativas (Tabelas 1 e 2).

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />

5.1. EXPERIMENTO 1 – AVALIAÇÃO DA PATOGENICIDA<strong>DE</strong> DOS FUNGOS EM<br />

PLANTAS <strong>DE</strong> EUCALIPTO UROGRANDIS<br />

A temperatura média tomada durante as duas avaliações foi de 22,6 ºC e a<br />

umidade média de 54,2 % (Figura 1). Os valores médios destas variáveis também são favoráveis<br />

ao crescimento dos fungos apodrecedores, conforme já observado na literatura. Zabel e Morrel<br />

(1992) verificaram que a temperatura favorável para o desenvolvimento de fungos apodrecedores<br />

situa-se entre 15 e 40ºC. Quanto à umidade, Kües e Liu (2000) verificaram que o conteúdo<br />

adequado de água presente na madeira para o crescimento de fungos basidiomicotas deve estar<br />

entre 35 - 60%.<br />

Verificou-se, através da inoculação artificial, que todos os fungos<br />

inoculados, P. sanguineus (Jaú-30, BT-11), L. bertieri, Xylaria sp., L. edodes (Led 98/47, 96/13),<br />

Stereum ostrea (BT-1) e o Dut-1, não foram patogênicos às plantas eucalipto urograndis nas<br />

condições avaliadas. No geral, aos 30 e 60 dias, as lesões internas e externas foram menores às<br />

testemunhas, não havendo diferenças estatísticas significativas (Tabelas 1 e 2).

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