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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CAMPUS DE ...

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4.4. EXPERIMENTO 4 – <strong>DE</strong>GRADAÇÃO ACELERADA <strong>DE</strong> EUCALYPTUS<br />

UROGRANDIS<br />

Para a avaliação da degradação da madeira, optou-se em utilizar os<br />

fungos P. sanguineus (Jaú-30), L. bertieri, Xylaria sp. e L. edodes (Led 98/47), através dos<br />

resultados obtidos nos ensaios de patogenicidade, crescimento micelial e atividade enzimática,<br />

seguindo a metodologia denominada de “soil-block”, baseado na norma ASTM/2017 (American<br />

Society for Testing and Materials).<br />

O método consiste, basicamente, no crescimento miceliano de fungos em<br />

amostras de madeira, dispostas sobre terra, no interior de frascos de vidro. Inicialmente, coloca-se<br />

uma amostra de madeira de durabilidade natural baixa, denominada de alimentador, sobre o solo<br />

(Figura 6 C e D),. Este, por sua vez, é inoculado com o fungo e, após a colonização, coloca-se<br />

sobre o alimentador a amostra de madeira, denominada de corpo-de-prova e, cuja resistência<br />

natural será avaliada.<br />

Após o período de exposição dos corpos-de-prova aos fungos, a perda de<br />

massa da madeira é obtida pela diferença entre massa inicial e a massa final, chegando-se à<br />

suscetibilidade ou resistência da madeira a um determinado fungo.<br />

4.4.1 Coleta e preparo das madeiras: alimentadores e corpos-de-prova<br />

Para a confecção dos alimentadores, utilizou-se madeira de Pinus taeda,<br />

de seis anos de idade, a qual foi doada pelo Horto Florestal de Avaré/SP. O tamanho dos<br />

alimentadores foi de 50 x 30 x 3 mm (comprimento x largura x espessura). Esses alimentadores<br />

não foram lixados, e a esterilização deu-se por autoclavagem, juntamente com o solo nos frascos<br />

de vidro.<br />

A madeira utilizada como corpo-de-prova para avaliação da capacidade<br />

degradadora dos fungos foi proveniente de 13 árvores de Eucalyptus urograndis (clone 105<br />

urograndis) com idade de 7 anos, da Fazenda São Manoel, município de São Manuel/SP, doada<br />

pela empresa Eucatex S/A. De cada árvore, retirou-se um torete de 50 cm de comprimento, a uma<br />

distância de 10 cm do solo. Desses toretes, secos em local protegido de umidade por um período<br />

de 45 dias, foram confeccionados os corpos-de-prova nas dimensões 25 x 25 x 10 mm

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