FACULDADE DE CIÃNCIAS AGRONÃMICAS CAMPUS DE ...
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9 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1. Importância econômica do gênero Eucalyptus As espécies de madeira mais utilizadas no Brasil, em florestas plantadas, pertencem ao gênero Eucalyptus, da família botânica Myrtaceae, abrangendo cerca de 605 espécies. Dependendo da espécie, as árvores o tamanho das árvores podem variar de 25 a 54 m de altura, sendo as espécies mais plantadas no Brasil o E. grandis, E. saligna, E. urophylla, E. dunnii e E. cloeziana (ELDRICH et al., 19940 Florestas plantadas atendem as necessidades internas do país e contribuem com a economia, gerando riquezas, através de exportações de uma série de derivados da madeira. O aumento a cada ano das áreas plantadas tem mudado o quadro geral do desmatamento de espécies nativas presentes nas florestas naturais, retiradas de forma não sustentável. Atualmente, a substituição da madeira oriunda de florestas nativas pelo eucalipto está influenciando diretamente a diminuição do desmatamento dos biomas, como por exemplo, do cerrado, que até 2008 somou uma área desmatada de 975.711 Km 2 (BRASIL a , 2011 ABRAF, 2009).
10 O eucalipto vem sendo cada vez mais utilizado para diversas finalidades na construção civil em substituição às madeiras de lei, como a Peroba-rosa e o Pinho-do-Paraná. As espécies E. tereticornis, E. saligna e Corymbia citriodora são as mais empregadas para essas finalidades. Além dessas espécies, o E. grandis, gerado em plantios destinados à produção de polpas celulósicas, ultimamente também tem sido utilizado em diversos usos na construção civil e na produção de móveis. Atualmente, para a produção de celulose e papel, o híbrido urograndis (E. grandis x E. urophylla) têm tomado grande parte das áreas clonais plantadas no Brasil (ABRAF, 2011). A produção em larga escala do eucalipto pode ser atribuída, principalmente, a algumas vantagens que essa espécie possui em relação a outras, também como grande potencial de produção. Assim, a escolha pelo eucalipto está diretamente relacionada à alta produtividade nas áreas reflorestadas, ao pleno domínio das tecnologias de produção de sua madeira no território nacional, além da sua boa adaptação aos climas diversos em vários estados brasileiros. Somados, esses fatores geram grandes volumes de madeira que atendem as indústrias madeireiras, de celulose e papel entre outros segmentos, conferindo uma posição ímpar ao eucalipto (ABRAF, 2011). Os principais países que importaram os produtos florestais do Brasil no ano de 2010 foram: Estados Unidos (US$1.256,80 bilhões); China (1.198,70 bilhões) e países europeus (Reino Unido, França, Holanda, Alemanha, Itália e Bélgica) que juntos somaram quase 2 bilhões de dólares (BRASIL, 2011; FAO 2011). No âmbito de exportações, a celulose, papel, carvão e serrados destacam-se em maior volume e divisas. Contudo, o Brasil também importou papel, celulose e painéis de fibra para suprir a demanda interna (FAO, 2011). Os três principais estados brasileiros produtores de eucalipto são Minas Gerais, com 1.300.000 ha, São Paulo, com 1.029.670 ha e Bahia com 628.440 ha. O segmento florestal vem crescendo a cada ano, e as áreas de florestas com eucalipto está em plena expansão na maioria dos estados brasileiros (BRASIL., 2011; ABRAF, 2011). No estado de São Paulo, a taxa de crescimento da área de florestas plantadas com eucalipto no período entre 2004 e 2009 foi de 26,5%. Em 2009, o Brasil se tornou o quarto maior produtor mundial de celulose. Neste mesmo ano, o setor florestal foi responsável por 4% do PIB (equivalente a US$ 37,3 bilhões) e 7,3% das exportações totais do país (US$ 10,3 bilhões). Tomando como exemplo
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na construção civil em substituição às madeiras de lei, como a Peroba-rosa e o Pinho-do-Paraná.<br />
As espécies E. tereticornis, E. saligna e Corymbia citriodora são as mais empregadas para essas<br />
finalidades. Além dessas espécies, o E. grandis, gerado em plantios destinados à produção de<br />
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e na produção de móveis. Atualmente, para a produção de celulose e papel, o híbrido urograndis<br />
(E. grandis x E. urophylla) têm tomado grande parte das áreas clonais plantadas no Brasil<br />
(ABRAF, 2011).<br />
A produção em larga escala do eucalipto pode ser atribuída,<br />
principalmente, a algumas vantagens que essa espécie possui em relação a outras, também como<br />
grande potencial de produção. Assim, a escolha pelo eucalipto está diretamente relacionada à alta<br />
produtividade nas áreas reflorestadas, ao pleno domínio das tecnologias de produção de sua<br />
madeira no território nacional, além da sua boa adaptação aos climas diversos em vários estados<br />
brasileiros. Somados, esses fatores geram grandes volumes de madeira que atendem as indústrias<br />
madeireiras, de celulose e papel entre outros segmentos, conferindo uma posição ímpar ao<br />
eucalipto (ABRAF, 2011).<br />
Os principais países que importaram os produtos florestais do Brasil no<br />
ano de 2010 foram: Estados Unidos (US$1.256,80 bilhões); China (1.198,70 bilhões) e países<br />
europeus (Reino Unido, França, Holanda, Alemanha, Itália e Bélgica) que juntos somaram quase<br />
2 bilhões de dólares (BRASIL, 2011; FAO 2011). No âmbito de exportações, a celulose, papel,<br />
carvão e serrados destacam-se em maior volume e divisas. Contudo, o Brasil também importou<br />
papel, celulose e painéis de fibra para suprir a demanda interna (FAO, 2011).<br />
Os três principais estados brasileiros produtores de eucalipto são Minas<br />
Gerais, com 1.300.000 ha, São Paulo, com 1.029.670 ha e Bahia com 628.440 ha. O segmento<br />
florestal vem crescendo a cada ano, e as áreas de florestas com eucalipto está em plena expansão<br />
na maioria dos estados brasileiros (BRASIL., 2011; ABRAF, 2011). No estado de São Paulo, a<br />
taxa de crescimento da área de florestas plantadas com eucalipto no período entre 2004 e 2009 foi<br />
de 26,5%.<br />
Em 2009, o Brasil se tornou o quarto maior produtor mundial de celulose.<br />
Neste mesmo ano, o setor florestal foi responsável por 4% do PIB (equivalente a US$ 37,3<br />
bilhões) e 7,3% das exportações totais do país (US$ 10,3 bilhões). Tomando como exemplo