FACULDADE DE CIÃNCIAS AGRONÃMICAS CAMPUS DE ...
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ou seja, a celulose, hemicelulose e a lignina. De forma similar, a madeira que sofreu o ataque de<br />
fungos de podridão parda ou marrom perde compostos solúveis, a hemicelulose e a celulose,<br />
porém pouca ou nenhuma quantidade de lignina é degradada e, em alguns casos, apenas<br />
modificada molecularmente (BLANCHETE et al., 2000).<br />
Deste modo, a atividade de fungos degradadores da madeira, representado<br />
por várias espécies de basidiomicotas, apresentam-se como uma forma alternativa, sustentável e<br />
de metodologia acessível para acelerar a degradação de tocos de Eucalyptus spp. (FERNAN<strong>DE</strong>S,<br />
2005). Contudo, para implantar o sistema de destoca microbiológica em campos de<br />
reflorestamento de Eucalyptus sp. é absolutamente necessário estudos sobre o perfil nãopatogênico<br />
de fungos apodrecedores, para que futuramente não se tornem um problema<br />
fitossanitário.<br />
A partir dos conceitos apresentados, estima-se que a aplicação da destoca<br />
biológica facilitará a retirada das raízes de eucalipto, ali presentes durante aproximadamente<br />
catorze anos. Desta forma, com a degradação dos tocos e raízes em estádio mais avançados, é<br />
provável que a demanda energética das máquinas para esse serviço seja menor, se comparado às<br />
raízes degradadas naturalmente.<br />
Pelo exposto, a pesquisa com algumas espécies de fungos degradadores<br />
de madeira, é de extrema importância para o setor florestal brasileiro, visto que possibilitam um<br />
manejo adequado das raízes e tocos de eucalipto, presentes nos povoamentos de eucalipto.