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ESCOAMENTO SUPERFICIAL E RISCO DE EROSÃO DO SOLO NA ...

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solo for ultrapassada. Esgotada a capacidade de retenção superficial, começa o escoamento<br />

superficial (PRUSKI et al., 2008).<br />

Manejos inadequados que levam a compactação do solo provocam<br />

aumento da parcela do escoamento superficial, reduzindo, portanto, a presença de água no solo<br />

e, consequentemente, a recarga do lençol freático e nascentes, podendo conduzi-las a um<br />

processo irreversível de seca dos cursos de água (MELLO, 2003).<br />

Para Pruski et al. (2001), o escoamento superficial é o principal<br />

processo associado à erosão hídrica, pois apesar do impacto das gotas de chuva desempenhar<br />

um papel importante na desagregação das partículas do solo, é o escoamento superficial que<br />

promove o transporte das partículas de solo liberadas.<br />

O tamanho e a quantidade do material em suspensão arrastado pela<br />

água dependem da velocidade com que ela escorre, e essa velocidade é resultante do<br />

comprimento do lançante e do grau de declive (BERTONI e LOMBARDI NETO, 1990).<br />

A topografia, além de influenciar a velocidade de escoamento de água<br />

no solo, interfere também no armazenamento de água sobre este, sendo as áreas mais<br />

declivosas geralmente com menor capacidade de armazenamento superficial do que as mais<br />

planas (PRUSKI et al., 2008).<br />

O mesmo autor salienta que, a cobertura vegetal e os tipos de uso do<br />

solo, além de seus efeitos sobre as condições de infiltração da água no solo, exercem<br />

importante influência na interceptação da água advinda da precipitação. Quanto maior a<br />

porcentagem de cobertura vegetal e de rugosidade da superfície do solo, menor o escoamento<br />

superficial.<br />

Além do aspecto hidrológico do escoamento superficial, é igualmente<br />

importante analisar como o teor de água antecedente pode influenciar a perda de solo na bacia<br />

hidrográfica. A erodibilidade do solo é função, além das propriedades físicas e químicas dos<br />

solos, das condições hidrológicas, notadamente, do teor de água no solo. Portanto, para um<br />

mesmo evento de precipitação, mantendo todas as condições de manejo e de cobertura vegetal<br />

da bacia, diferenças em perdas de solo podem ser explicadas pelas condições hidrológicas<br />

reinantes (MELLO, 2003).

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