ECOLOGIA DA PAISAGEM PARA AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE ...

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20.05.2014 Views

68 alvo. A dispersão acontece segundo o menor custo (calculado no modulo COSTGROW do IDRISI 3.2), que descreve o melhor caminho para a mesma. Desta forma, os modelos da paisagem e de dispersão identificam áreas de particular criticidade conectiva entre biótopos (florestas, áreas úmidas ou vegetação ripária) e os percursos preferenciais que já simulam redes ecológicas. 5000 Figura 7. Distribuição das pressões de atravessamento. Discussão O mapa resultante (Figura 8) que mostra a dispersão das espécies alvo na paisagem, segundo um critério de distância entre os habitats, utiliza cores escuras para as áreas cuja travessia comporta uma resistência elevada, e cores verdes para áreas com menor resistência ao movimento. Os biótopos ao noroeste são constituídos por vegetação ripária e manchas de cerradão e campo cerrado de tamanho reduzido, mas isolados das matas da Serrinha dos

69 Agudos, na parte sul. As pressões ao norte, pela elevada urbanização, são maiores se comparadas ao sul, onde o solo é ocupado essencialmente por práticas agropecuárias e as edificações são mais esparsas, com funções primariamente rurais. Figura 8. Mapa de Dispersão em termos de custo ao movimento, em relação à rede hidrográfica. A grande mancha ao norte de Agudos e da rodovia Marechal Rondon contém as áreas de reflorestamento e matas nativas alternadas às áreas de produção, que se constitui em um importante biótopo para a vida animal. Ao oeste do Ribeirão Grande, a vegetação natural, antigamente coesa e uniforme, apresenta claramente um fenômeno de fragmentação em andamento, devido à lógica imobiliária, pois é situada em uma área apta à expansão da cidade difusa por sua proximidade estratégica às rodovias estaduais, que permitem um rápido acesso aos principais serviços do centro urbano de Bauru. Em maior escala, onde há a evidência da criticidade de certas zonas (Figura 9), é possível planejar as intervenções, visando à compensação ecológica, e práticas de manejo em conformidade com a Lei Florestal que prescreve aos produtores agrícolas preservar 12% da área produtiva para a vegetação natural. Isto permite que os principais biótopos sejam coligados por uma rede ecológica consolidada e, desta forma, sejam conservados os aspectos naturais essenciais para conservar a biodiversidade da região. O estudo na escala de parcela

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alvo. A dispersão acontece segundo o menor custo (calculado no modulo COSTGROW do<br />

IDRISI 3.2), que descreve o melhor caminho para a mesma.<br />

Desta forma, os modelos da paisagem e de dispersão identificam áreas de particular<br />

criticidade conectiva entre biótopos (florestas, áreas úmidas ou vegetação ripária) e os<br />

percursos preferenciais que já simulam redes ecológicas.<br />

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Figura 7. Distribuição das pressões de atravessamento.<br />

Discussão<br />

O mapa resultante (Figura 8) que mostra a dispersão das espécies alvo na paisagem,<br />

segundo um critério de distância entre os habitats, utiliza cores escuras para as áreas cuja<br />

travessia comporta uma resistência elevada, e cores verdes para áreas com menor resistência<br />

ao movimento. Os biótopos ao noroeste são constituídos por vegetação ripária e manchas de<br />

cerradão e campo cerrado de tamanho reduzido, mas isolados das matas da Serrinha dos

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