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ECOLOGIA DA PAISAGEM PARA AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE ...

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4.2.3. Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas e Ecologia da<br />

Paisagem<br />

O sensoriamento remoto e os sistemas de informações geográficas são<br />

técnicas empregadas amplamente em estudos de ecologia da paisagem (YOUNG e<br />

MITCHELL, 1993). Segundo Valente (2001), estas técnicas são de particular utilidade na<br />

ecologia da paisagem pela capacidade de caracterizar temporalmente e espacialmente a<br />

composição e a configuração das tipologias de cobertura do solo, a partir das quais é possível<br />

obter medidas quantitativas dos padrões da paisagem.<br />

O sensoriamento remoto pode ser definido como a técnica de obtenção<br />

de dados sobre um objeto sem que haja contato físico direto entre o sensor e o alvo, através de<br />

radiações eletromagnéticas (SABINS, 2000). Esta técnica é amplamente utilizada na coleta de<br />

dados geográficos em estudos ambientais (CAMPBELL, 1987; BROWN et al., 2000;<br />

CORTESÃO CASIMIRO, 2004), e o progresso tecnológico dos sensores a tornou uma<br />

ferramenta indispensável nas diferentes aplicações da Ecologia da Paisagem (QUATTROCHI<br />

e PELLETIER, 1991). Por exemplo, no estudo dos padrões dos ecossistemas, a técnica<br />

permite avaliar o grau de fragmentação florestal em termos de agregação e dispersão das áreas<br />

florestais (FORMAN e GODRON, 1986). Mas Frohn (1998) denunciou que o uso de técnicas<br />

de sensoriamento remoto para caracterizar padrões da paisagem e relacioná-los com processos<br />

ecológicos deve, ainda, ser rigorosamente aprofundado.<br />

Outra importante melhoria no campo técnico diz respeito aos Sistemas<br />

de Informações Geográficas (SIG), que têm contribuído notavelmente no tratamento de dados<br />

espaciais e que tem se transformado em um instrumento insubstituível para a análise do<br />

território. Muitos autores reforçam a sua importância em aplicações ligadas às ciências<br />

ambientais (BRITES et al, 1998), agronômicas (BUCENE, 2002, FORMAGGIO et al 1992,<br />

apud PIROLI, 2002), florestais (KANGAS et al, 2000) e socioeconômicas (MAGUIRRE et<br />

al., 1991 apud BARROS et al., 2004).<br />

O papel dos SIG’s tornou-se, assim, parte central nas análises do<br />

território, a ponto de incorporar numerosos programas (análises superficiais, estatísticas, de<br />

redes, de uma série de espaços temporais e de suporte decisional e de gestão) e de interagir<br />

com outros programas gráficos e analíticos, como por exemplo, o AUTOCAD e<br />

FRAGSTATS.

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