20.05.2014 Views

ECOLOGIA DA PAISAGEM PARA AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE ...

ECOLOGIA DA PAISAGEM PARA AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE ...

ECOLOGIA DA PAISAGEM PARA AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

109<br />

servir como refúgio para a fauna (METZGER et al., 1999 apud VALENTE 2001). Os<br />

corredores se diferenciam pela forma e função. Os mais estreitos são normalmente resultantes<br />

das atividades antrópicas, permitem a movimentação das espécies de borda; os maiores<br />

permitem a movimentação das espécies do/para o interior do fragmento com tamanho<br />

normalmente suficiente para apresentar efeito de borda e manter um micro-clima no próprio<br />

interior (FORMAN, 1997 apud VALENTE 2001). Segundo McGarigal e Marks (1995), a<br />

matriz é representada pela classe que ocupa a maior área e apresenta os maiores valores de<br />

conectividade na paisagem, e por isso exerce uma enorme influência sobre os outros<br />

elementos da paisagem.<br />

Para se obter um melhor entendimento das relações compreendidas na paisagem, busca-se<br />

quantificar seus padrões através de índices de diversidade, conectividade, formas dos<br />

fragmentos, entre outros, que são conhecidos como métricas da paisagem. Quando analisadas<br />

em função de seu significado ecológico, fornecem informações úteis ao planejamento, à<br />

conservação e à preservação de áreas naturais, mantendo um equilíbrio entre áreas<br />

desenvolvidas e não desenvolvidas dentro de uma determinada paisagem (GIOR<strong>DA</strong>NO,<br />

2004).<br />

Métricas da Paisagem<br />

As métricas são computadas e interpretadas em termos de fragmento, de classe, ou da<br />

paisagem como um todo (GRAVES e BOURNE, 2001). Um fragmento é definido como uma<br />

das ocorrências de um tipo de cobertura na paisagem, já uma classe refere-se a todas as<br />

ocorrências do mesmo tipo.<br />

Para descrever os padrões da paisagem em termos quantitativos, condição necessária<br />

para explicar as dinâmicas e relações entre os elementos da paisagem e o seu funcionamento<br />

ecológico (TURNER, 1989), várias medidas são utilizadas eficazmente: riqueza relativa,<br />

dominância relativa, fragmentação relativa, diversidade, dominância, dimensão fractal,<br />

distância do vizinho mais próximo, contágio e bordas (TURNER, 1989). As medidas são<br />

normalmente agrupadas em categorias, subdivididas, por McGarigal e Marks (1995), em<br />

termos de composição e configuração da paisagem.<br />

Por composição entende-se a presença ou ausência dos elementos na paisagem, isto é, a<br />

variedade e abundância dos elementos sem considerar a sua distribuição espacial; enquanto

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!