PRODUÃÃO DE VINHO DE UVAS DOS CULTIVARES NIÃGARA ...
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65 4.4.2.4 Seleção da equipe final de provadores A Tabela 12 mostra os valores de p amostras obtidos pelos provadores durante a seleção da equipe final. Nota-se que apenas 6 provadores demonstraram capacidade de discriminar no mínimo 80% dos atributos. Os demais provadores (5) apresentaram poder discriminativo abaixo do estabelecido, contudo estes provadores foram mantidos para a análise final por dois motivos: 1º- apresentaram bom poder discriminativo durante o treinamento (Tabela 18 - Anexo); 2º- a equipe final ficaria com um número reduzido de provadores caso ocorresse a eliminação de 5 pessoas. Contudo, avaliando-se o desempenho dos provadores na análise final (Tabelas 20 e 21 - Anexo), os resultados dos provadores 2 e 5 não foram considerados para as análises estatísticas subseqüentes devido à discordância de julgamento destes provadores com o restante do grupo. O atributo aroma ácido foi o que apresentou maior dificuldade para a avaliação, sendo que alguns provadores não foram capazes de discriminar as amostras. Há duas possibilidades para este comportamento, os provadores não avaliaram o atributo corretamente ou as amostras realmente não apresentaram diferença significativa para o atributo considerado. Segundo Damásio e Costell (1991) e Stone e Sidel (1992) provadores com baixo poder discriminativo apresentam, também, baixa repetibilidade nos julgamentos. A Tabela 13 apresenta os valores de p repetições , da qual pode-se confirmar a afirmação anterior, uma vez que os provadores 4 e 10 apresentaram baixo poder discriminativo e baixa repetibilidade nos julgamentos. Contudo, os provadores 6 e 9 apresentaram baixo poder discriminativo e boa repetibilidade. O oposto foi verificado para os provadores 2 e 5 com bom poder discriminativo e baixa repetibilidade. Os dados obtidos nas Tabelas 12 e 13 foram resultado da avaliação dos mesmos vinhos, porém em três ocasiões distintas. Embora os vinhos tenham sido mantidos fechados e refrigerados entre cada análise, podem ter ocorrido alterações que foram percebidas pelos provadores, resultando, assim, na baixa repetibilidade dos resultados. Recomenda-se, então, que tal procedimento não seja repetido e que para cada análise uma nova garrafa seja aberta.
66 Tabela 12: Valores de p amostras da análise de variância para cada provador na seleção (p
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4.4.2.4 Seleção da equipe final de provadores<br />
A Tabela 12 mostra os valores de p amostras obtidos pelos provadores<br />
durante a seleção da equipe final. Nota-se que apenas 6 provadores demonstraram capacidade<br />
de discriminar no mínimo 80% dos atributos. Os demais provadores (5) apresentaram poder<br />
discriminativo abaixo do estabelecido, contudo estes provadores foram mantidos para a análise<br />
final por dois motivos: 1º- apresentaram bom poder discriminativo durante o treinamento<br />
(Tabela 18 - Anexo); 2º- a equipe final ficaria com um número reduzido de provadores caso<br />
ocorresse a eliminação de 5 pessoas. Contudo, avaliando-se o desempenho dos provadores na<br />
análise final (Tabelas 20 e 21 - Anexo), os resultados dos provadores 2 e 5 não foram<br />
considerados para as análises estatísticas subseqüentes devido à discordância de julgamento<br />
destes provadores com o restante do grupo.<br />
O atributo aroma ácido foi o que apresentou maior dificuldade para a<br />
avaliação, sendo que alguns provadores não foram capazes de discriminar as amostras. Há<br />
duas possibilidades para este comportamento, os provadores não avaliaram o atributo<br />
corretamente ou as amostras realmente não apresentaram diferença significativa para o<br />
atributo considerado.<br />
Segundo Damásio e Costell (1991) e Stone e Sidel (1992) provadores<br />
com baixo poder discriminativo apresentam, também, baixa repetibilidade nos julgamentos. A<br />
Tabela 13 apresenta os valores de p repetições , da qual pode-se confirmar a afirmação anterior,<br />
uma vez que os provadores 4 e 10 apresentaram baixo poder discriminativo e baixa<br />
repetibilidade nos julgamentos. Contudo, os provadores 6 e 9 apresentaram baixo poder<br />
discriminativo e boa repetibilidade. O oposto foi verificado para os provadores 2 e 5 com bom<br />
poder discriminativo e baixa repetibilidade.<br />
Os dados obtidos nas Tabelas 12 e 13 foram resultado da avaliação dos<br />
mesmos vinhos, porém em três ocasiões distintas. Embora os vinhos tenham sido mantidos<br />
fechados e refrigerados entre cada análise, podem ter ocorrido alterações que foram percebidas<br />
pelos provadores, resultando, assim, na baixa repetibilidade dos resultados. Recomenda-se,<br />
então, que tal procedimento não seja repetido e que para cada análise uma nova garrafa seja<br />
aberta.