PRODUÃÃO DE VINHO DE UVAS DOS CULTIVARES NIÃGARA ...
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59 assim, na baixa aceitação dos vinhos secos analisados. Este fato está de acordo com o relatado por Behrens et al. (1999). 35 % respostas 30 25 20 15 10 5 T1 T2 T3 T4 T5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 valores hedônicos Figura 10: Histograma de freqüência dos valores hedônicos para o atributo sabor. O atributo aceitação global (Figura 11) apresentou, também, grande dispersão das notas indicando a diversidade de opiniões dos provadores. As amostras 1, 2 e 4 apresentaram a maior porcentagem do julgamento “gostei moderadamente” (nota 7). A amostra 3 obteve a maior porcentagem do julgamento “gostei muito” dentre as demais. Porém a mesma porcentagem (25,3%) foi verificada para o julgamento “gostei moderadamente”. A amostra 5 apresentou maior porcentagem do julgamento “gostei ligeiramente”. Podemos concluir que a realização de cortes do vinho de Niágara Rosada com vinho Bordô (na proporção de 70:30 a 50:50) contribuiu para melhorar a aparência do produto sem interferir aceitação dos atributos de sabor e aroma.
60 % respostas 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 valores hedônicos T1 T2 T3 T4 T5 Figura 11: Histograma de freqüência dos valores hedônicos para o atributo aceitação global 4.4.2 Análise descritiva quantitativa 4.4.2.1 Caracterização dos hábitos de consumo dos provadores Responderam ao questionário de recrutamento 27 pessoas, sendo 10 mulheres e 17 homens. Destes 12 eram alunos de pós-graduação, 8 alunos de graduação, 4 funcionários e 3 professores. A faixa etária predominante foi entre 25-35 anos (37,1%), seguida pelas pessoas com menos de 25 anos (33,3%), de 36-50 anos (25,9%) e com mais de 50 anos (3,7%). A freqüência de consumo de vinho entre os candidatos pode ser definida como moderada (44,4%) a ocasional (37,1%). Aqueles que responderam consumir muito vinho representaram 7,4% do total e, por outro lado, aqueles que consomem muito pouco vinho representaram 11,1% dos consumidores. A freqüência de consumo verificada confirma a falta do hábito de consumir vinho entre os brasileiros, uma vez que o vinho é visto como uma bebida para ocasiões especiais e não para o dia-a-dia. Tal fato pode ser ressaltado pelas respostas sobre os locais onde costumam consumir a bebida, sendo o consumo em casa citado por 74,1% dos candidatos, em festas por 51,8%, em restaurantes por 37,1% e em bares por apenas 3,7% dos candidatos. O consumo de vinho em casa, embora não perguntado no questionário,
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assim, na baixa aceitação dos vinhos secos analisados. Este fato está de acordo com o relatado<br />
por Behrens et al. (1999).<br />
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Figura 10: Histograma de freqüência dos valores hedônicos para o atributo sabor.<br />
O atributo aceitação global (Figura 11) apresentou, também, grande<br />
dispersão das notas indicando a diversidade de opiniões dos provadores. As amostras 1, 2 e 4<br />
apresentaram a maior porcentagem do julgamento “gostei moderadamente” (nota 7). A<br />
amostra 3 obteve a maior porcentagem do julgamento “gostei muito” dentre as demais. Porém<br />
a mesma porcentagem (25,3%) foi verificada para o julgamento “gostei moderadamente”. A<br />
amostra 5 apresentou maior porcentagem do julgamento “gostei ligeiramente”.<br />
Podemos concluir que a realização de cortes do vinho de Niágara<br />
Rosada com vinho Bordô (na proporção de 70:30 a 50:50) contribuiu para melhorar a<br />
aparência do produto sem interferir aceitação dos atributos de sabor e aroma.