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PRODUÇÃO DE VINHO DE UVAS DOS CULTIVARES NIÁGARA ...

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vinhos de mesa com teor alcoólico adequado, necessitando da correção de açúcar.<br />

Os vinhos produzidos apresentaram diferença significativa (p≤0,05)<br />

para os teores de acidez total e fixa. O vinho T1 (100% Bordô) apresentou maiores teores de<br />

acidez total e fixa em relação aos demais tratamentos. O vinho T5 (100% Niágara Rosada), no<br />

entanto, apresentou os menores teores de acidez, sendo que os cortes (T2, T3 e T4)<br />

apresentaram valores intermediários.<br />

A acidez total dos vinhos foi superior àquelas verificadas nas uvas,<br />

possivelmente em decorrência da liberação dos ácidos orgânicos da película durante a<br />

maceração, conforme verificado por Rizzon et al. (2000). Os autores citados relataram que a<br />

uva Isabel (Vitis labrusca, – mesma espécie das uvas usadas neste experimento) apresenta<br />

maior concentração de ácidos orgânicos na película em relação aos cultivares Vitis vinifera.<br />

Assim, é possível supor que a uva Bordô apresente maior quantidade de ácidos orgânicos na<br />

película que a Niágara Rosada, uma vez que a uva Bordô apresentou valores de acidez total<br />

inferiores aos da Niágara e, o inverso aconteceu com seus vinhos.<br />

Os teores de acidez total podem ser considerados elevados para a<br />

obtenção de vinho tinto com bom equilíbrio gustativo, conforme Prezzi (1998).<br />

A acidez volátil baixa confirma a sanidade das uvas e do vinho e a<br />

ocorrência da fermentação alcoólica sem contaminação bacteriana (ZOECKLEIN et al., 1994).<br />

A acidez total e volátil dos vinhos enquadram-se nos valores estabelecidos pela legislação<br />

brasileira para vinho de mesa comum (BRASIL, 1988).<br />

Os teores de extrato seco, extrato seco reduzido e relação<br />

álcool/extrato seco reduzido estão próximos daqueles verificados por Rizzon et al. (2000) em<br />

vinho de uva Isabel. Segundo Zoecklein et al. (1994) o vinho de mesa seco com teor de extrato<br />

menor que 20 g.L -1 apresenta-se como leve ao paladar, enquanto o vinho com mais de 30 g.L -1<br />

é percebido como encorpado.<br />

Os vinhos T1 e T5 apresentaram diferença significativa (p≤0,05) entre<br />

si para os teores de extrato seco, extrato seco reduzido e relação álcool/extrato seco reduzido.<br />

Os cortes apresentaram, novamente, valores intermediários entre os vinhos Niágara e Bordô.<br />

As características do vinho Bordô (T1) foram diferentes daquelas<br />

observadas por Tecchio et al. (2005), no entanto as uvas utilizadas por estes autores tiveram a

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