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PRODUÇÃO DE VINHO DE UVAS DOS CULTIVARES NIÁGARA ...

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Pereira e Moretti (1997) utilizaram o polímero polivinilpolipirrolidona<br />

(PVPP) para a remoção de fenóis do vinho branco licoroso doce de Niágara. A análise<br />

descritiva quantitativa foi utilizada para a avaliação dos efeitos do polímero nas características<br />

sensoriais do vinho. Os descritores utilizados foram: cor, turbidez, presença de sedimentos,<br />

aroma característico, aroma alcoólico, aroma doce, sabor característico, sabor doce, sabor<br />

alcoólico, sabor amargo, sabor velho ou oxidado.<br />

Benassi et al. (1998) realizaram a caracterização de vinhos Riesling<br />

Itálico nacionais, porém utilizando a técnica de perfil livre. Os vinhos foram separados pelos<br />

atributos de sabor (doce, frutado, ácido, adstringente e alcoólico) e pela aparência (cor<br />

amarela).<br />

O perfil sensorial de vinhos Chardonnay, Gewürztraminer e Riesling<br />

brasileiros foi determinado através de metodologia fundamentada na análise descritiva<br />

quantitativa. Os resultados indicaram variação moderada entre os perfis sensoriais dos vinhos<br />

Gewürztraminer e Riesling e pouca variação entre os Chardonnay. Os vinhos foram divididos<br />

em dois grupos: um grupo caracterizado por amostras com maior intensidade de doçura, sabor<br />

e aroma frutado e corpo, e um segundo grupo de amostras com maior acidez, adstringência,<br />

amargor, sabor alcoólico e de fermentado. Esta segmentação não mostrou relação com a região<br />

de procedência dos vinhos ou com a linha varietal (BEHRENS; DA SILVA, 2000).<br />

A análise descritiva de vinhos Cabernet Sauvignon e Malbec<br />

argentinos possibilitou a correlação entre a adstringência e os teores de polifenóis totais e<br />

taninos. Observaram-se, também, correlações positivas entre a percepção visual do vermelho e<br />

a intensidade da coloração e entre a percepção do amarelo e a cor amarela medida como A 420<br />

(VILA et al, 2003).<br />

González-Neves et al. (2005) realizaram a análise descritiva<br />

quantitativa para diferenciar vinhos Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot em função do<br />

cultivar de uva e da safra. As variáveis sensoriais de coloração e sensações bucais (volume,<br />

equilíbrio e persistência) apresentaram correlação com as medidas instrumentais de<br />

intensidade de cor e tonalidade.<br />

Santos et al. (2005) utilizaram a ADQ para o levantamento do perfil<br />

sensorial de vinho tinto Cabernet Sauvignon produzido em diferentes regiões do Brasil. A<br />

equipe sensorial identificou 33 termos descritores para descrever as amostras. Apesar das

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