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CARACTERIZAÇÃO DO MECANISMO FOTOSSINTÉTICO E

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reprodutivo. Nesse aspecto, as diferenças são acentuadas entre os dois materiais utilizados,<br />

verificando-se para o acesso chinês sob dias curtos que o aumento dos entrenós e do<br />

comprimento do caule inicia com aproximadamente duas semanas e na quarta semana já<br />

percebe-se a interrupção no crescimento em altura e do incremento de entrenós (Figura 14-B).<br />

Para o acesso vietnã, tanto nos experimentos primavera/verão como no outono (Figura 15), o<br />

rápido aumendo dos entrenós e do comprimento do caule para os tratamentos sob dias curtos,<br />

inicia-se aproximadamente com 4 semanas e a interrupção do crescimento aproximadamente<br />

com 6 semanas. Para ambos os acessos e épocas (primavera/verão e outono), nos tratamentos<br />

com dias longos as curvas de crescimento para comprimento de caule e número de entrenós<br />

apresentaram tendências lineares e as plantas ficaram vegetando até o término do experimento<br />

(Figuras 14 e 15). Com os dados agrupados em dias curtos e longos na primavera/verão<br />

(Figura 16), há uma percepção melhor e verifica-se nas curvas de crescimento sob dias curtos<br />

uma defasagem de duas semanas entre os dois acessos, tanto para o o rápido aumendo de<br />

entrenós e altura, quanto para a parada no crescimento. Esses resultados suportam aqueles<br />

encontrados para número de ciclos fotoindutivos, onde verifica-se que o acesso vietnã<br />

necessita do dobro de ciclos fotoindutivos do acesso chinês para começar a florescer (Tabela<br />

3).<br />

Observando apenas o acesso vietnã nos experimentos realizados na<br />

primavera/verão e no outono, quando os dados foram agrupados em dias curtos e longos<br />

(Figura 17), o rápido aumendo dos entrenós e do comprimento do caule nos tratamentos com<br />

dias curtos ficou mais evidente, mas não percebeu-se diferença nas curvas de crescimento<br />

entre as duas épocas, o que era de se esperar devido ao número de plantas florescidas ter sido<br />

maior no outono (Tabela 4).<br />

FERREIRA et al. (1995) alertam para o fato de que algumas plantas<br />

propagadas por sementes em seus experimentos, sob um fotoperíodo de 8 horas, apresentaram<br />

o fenômeno de juvenilidade, só vindo a florescer após dois meses, quando atingiram a fase<br />

adulta. Todavia, em nossos experimentos trabalhamos com estacas de plantas adultas, para<br />

ambos os acessos, o que inviabiliza a existência de juvenilidade nos clones e reforça a<br />

existência de diferenças entre os acessos para o número de ciclos fotoindutivos e fotoperíodo<br />

indutivo.

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