CARACTERIZAÃÃO DO MECANISMO FOTOSSINTÃTICO E
CARACTERIZAÃÃO DO MECANISMO FOTOSSINTÃTICO E CARACTERIZAÃÃO DO MECANISMO FOTOSSINTÃTICO E
38 Tabela 3. Efeito de distintos fotoperíodos na indução da floração (emissão dos botões florais) em plantas de dois acessos de A. annua (chinês e vietnã) cultivados na primavera/verão 1 . Fotoperíodo (horas) nº ciclos fotoindutivos (24 horas) necessários para indução floral % de plantas florescidas ao término do experimento chinês vietnã chinês vietnã 7 14 30 100 33,3 9 14 24 100 33,3 11 14 34 100 16,7 13 17 - 100 - 15 - - - - 17 - - - - 1 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 37ºC e mínima de 19ºC. Tabela 4. Efeito de distintos fotoperíodos e temperaturas na indução da floração (emissão dos botões florais)em plantas do acesso vietnã de A. annua cultivadas em primavera/verão e outono. Fotoperíodo (horas) nº ciclos fotoindutivos (24 horas) necessários para indução floral % de plantas florescidas ao término do experimento primavera/verão 1 outono 2 primavera/verão 1 outono 2 7 30 34 33,3 100 9 24 32 33,3 100 11 34 44 16,7 83,33 13 - - - - 15 - - - - 17 - - - - 1 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 37ºC e mínima de 19ºC. 2 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 29ºC e mínima de 13ºC. Um rápido aumendo no número de entrenós e comprimento do caule é verificado em A. annua quando ocorre a indução floral, após a planta receber a quantidade necessária de ciclos fotoindutivos para florescer (FERREIRA et al., 1995). Já na fase de floração, há uma interrupção no crescimento em altura, no incremento de entrenós e na produção de órgãos vegetativos, devido à conversão do meristema apical de vegetativo para
39 reprodutivo. Nesse aspecto, as diferenças são acentuadas entre os dois materiais utilizados, verificando-se para o acesso chinês sob dias curtos que o aumento dos entrenós e do comprimento do caule inicia com aproximadamente duas semanas e na quarta semana já percebe-se a interrupção no crescimento em altura e do incremento de entrenós (Figura 14-B). Para o acesso vietnã, tanto nos experimentos primavera/verão como no outono (Figura 15), o rápido aumendo dos entrenós e do comprimento do caule para os tratamentos sob dias curtos, inicia-se aproximadamente com 4 semanas e a interrupção do crescimento aproximadamente com 6 semanas. Para ambos os acessos e épocas (primavera/verão e outono), nos tratamentos com dias longos as curvas de crescimento para comprimento de caule e número de entrenós apresentaram tendências lineares e as plantas ficaram vegetando até o término do experimento (Figuras 14 e 15). Com os dados agrupados em dias curtos e longos na primavera/verão (Figura 16), há uma percepção melhor e verifica-se nas curvas de crescimento sob dias curtos uma defasagem de duas semanas entre os dois acessos, tanto para o o rápido aumendo de entrenós e altura, quanto para a parada no crescimento. Esses resultados suportam aqueles encontrados para número de ciclos fotoindutivos, onde verifica-se que o acesso vietnã necessita do dobro de ciclos fotoindutivos do acesso chinês para começar a florescer (Tabela 3). Observando apenas o acesso vietnã nos experimentos realizados na primavera/verão e no outono, quando os dados foram agrupados em dias curtos e longos (Figura 17), o rápido aumendo dos entrenós e do comprimento do caule nos tratamentos com dias curtos ficou mais evidente, mas não percebeu-se diferença nas curvas de crescimento entre as duas épocas, o que era de se esperar devido ao número de plantas florescidas ter sido maior no outono (Tabela 4). FERREIRA et al. (1995) alertam para o fato de que algumas plantas propagadas por sementes em seus experimentos, sob um fotoperíodo de 8 horas, apresentaram o fenômeno de juvenilidade, só vindo a florescer após dois meses, quando atingiram a fase adulta. Todavia, em nossos experimentos trabalhamos com estacas de plantas adultas, para ambos os acessos, o que inviabiliza a existência de juvenilidade nos clones e reforça a existência de diferenças entre os acessos para o número de ciclos fotoindutivos e fotoperíodo indutivo.
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Tabela 3. Efeito de distintos fotoperíodos na indução da floração (emissão dos botões florais)<br />
em plantas de dois acessos de A. annua (chinês e vietnã) cultivados na primavera/verão 1 .<br />
Fotoperíodo<br />
(horas)<br />
nº ciclos fotoindutivos (24 horas)<br />
necessários para indução floral<br />
% de plantas florescidas ao término<br />
do experimento<br />
chinês vietnã chinês vietnã<br />
7 14 30 100 33,3<br />
9 14 24 100 33,3<br />
11 14 34 100 16,7<br />
13 17 - 100 -<br />
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1 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 37ºC e mínima de 19ºC.<br />
Tabela 4. Efeito de distintos fotoperíodos e temperaturas na indução da floração (emissão dos<br />
botões florais)em plantas do acesso vietnã de A. annua cultivadas em primavera/verão e<br />
outono.<br />
Fotoperíodo<br />
(horas)<br />
nº ciclos fotoindutivos (24 horas)<br />
necessários para indução floral<br />
% de plantas florescidas ao término<br />
do experimento<br />
primavera/verão 1 outono 2 primavera/verão 1 outono 2<br />
7 30 34 33,3 100<br />
9 24 32 33,3 100<br />
11 34 44 16,7 83,33<br />
13 - - - -<br />
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1 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 37ºC e mínima de 19ºC.<br />
2 Temperaturas médias de cultivo: máxima de 29ºC e mínima de 13ºC.<br />
Um rápido aumendo no número de entrenós e comprimento do caule é<br />
verificado em A. annua quando ocorre a indução floral, após a planta receber a quantidade<br />
necessária de ciclos fotoindutivos para florescer (FERREIRA et al., 1995). Já na fase de<br />
floração, há uma interrupção no crescimento em altura, no incremento de entrenós e na<br />
produção de órgãos vegetativos, devido à conversão do meristema apical de vegetativo para