CARACTERIZAÇÃO DO MECANISMO FOTOSSINTÉTICO E

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6 aproximadamente 13.500 óbitos. O Brasil apresentou uma redução de 53,6% dos casos de malária em 2001 quando comparado com o ano de 2000, com 40,1% (388.658) dos casos da doença nas Américas, sendo a Amazônia responsável por 99,6% dos casos no país. Para os anos de 2002 e 2003 o número de casos no Brasil foi de 349.873 (menor número dos últimos 10 anos) e 379.551, respectivamente (Figura 2). Todavia, apesar da redução dos casos da doença a partir de 2001, o número de mortes aumentou significativamente em 2003, 30.000 óbitos, comparando-se com 1996, 13.500 óbitos. Infelizmente, o Brasil ocupa a incômoda posição de líder em casos de malária nas Américas (OPS, 2001; OPS, 2002; OPAS, 2005; WHO, 2005). Figura 1. Endemicidade da malária no mundo segundo a organização mundial de saúde (WHO, 2005) Apesar desse crescimento de mais de 1.000% nos casos de malária num espaço de tempo de menos de duas décadas, a doença desapareceu virtualmente na

7 porção extra-Amazônica do país, onde se concentra a quase totalidade da população. Quando o Brasil iniciou ações sistemáticas de controle da malária, no início da década de 1950, a imensa maioria dos casos de malária do país ocorria fora da região Amazônica, então virtualmente despovoada. Ao longo de vinte anos, a malária foi eliminada da região costeira do país e das áreas urbanas, restando alguns focos remanescentes, muitos de provável origem zoonótica, nas áreas de mata atlântica da região Sudeste. A malária da Amazônia torna-se representativa numericamente a partir da década de 1970, quando essa região passa a ser povoada por migrantes do Sul, Sudeste e Nordeste do país, em busca de trabalho nas obras de infraestrutura (hidrelétricas, rodovias, projetos de mineração), no garimpo, na extração de madeira e nos projetos agropecuários. O crescimento da doença na Amazônia foi resultado da inexistência de um projeto específico de controle (SILVA, 2003). 700 600 Casos de malária reportados (x 1000) 500 400 300 200 100 0 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 Ano Figura 2. Casos de malária reportados no Brasil no período 1990-2003, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (WHO, 2005)

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aproximadamente 13.500 óbitos. O Brasil apresentou uma redução de 53,6% dos casos de<br />

malária em 2001 quando comparado com o ano de 2000, com 40,1% (388.658) dos casos da<br />

doença nas Américas, sendo a Amazônia responsável por 99,6% dos casos no país. Para os<br />

anos de 2002 e 2003 o número de casos no Brasil foi de 349.873 (menor número dos últimos<br />

10 anos) e 379.551, respectivamente (Figura 2). Todavia, apesar da redução dos casos da<br />

doença a partir de 2001, o número de mortes aumentou significativamente em 2003, 30.000<br />

óbitos, comparando-se com 1996, 13.500 óbitos. Infelizmente, o Brasil ocupa a incômoda<br />

posição de líder em casos de malária nas Américas (OPS, 2001; OPS, 2002; OPAS, 2005;<br />

WHO, 2005).<br />

Figura 1. Endemicidade da malária no mundo segundo a organização mundial de saúde<br />

(WHO, 2005)<br />

Apesar desse crescimento de mais de 1.000% nos casos de malária<br />

num espaço de tempo de menos de duas décadas, a doença desapareceu virtualmente na

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