v - Programa de Engenharia Elétrica - UFRJ
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2.2 Histórico do Tap HVDC 13<br />
energia. No caso <strong>de</strong>stes sistemas ca estarem a alguns quilômetros da linha do HVDC<br />
e conseqüentemente do Tap HVDC Bidirecional, pequenas linhas <strong>de</strong> sub-transmissão<br />
farão a conexão entre os terminais ca do Tap HVDC Bidirecional e a barra do sistema<br />
ca no qual se <strong>de</strong>seja fazer a conexão.<br />
A inserção do Tap HVDC no elo cc tem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong> tal modo que não perturbe a<br />
operação das estações do HVDC e que não comprometa a segurança e estabilida<strong>de</strong> do<br />
mesmo. Para isto é necessário que tenha o menor número possível <strong>de</strong> componentes<br />
diretamente conectados ao pólo e a operação <strong>de</strong>stes tem <strong>de</strong> ser simples, bem como<br />
a proteção (bypass) no caso <strong>de</strong> algum <strong>de</strong>feito no Tap HVDC Bidirecional que<br />
comprometa seu funcionamento. A Figura 2.1 mostra o diagrama esquemático do<br />
Tap HVDC inserido no pólo positivo <strong>de</strong> um HVDC bipolar entre as duas estações<br />
<strong>de</strong>ste e o sistema ca local conectado a ele. Sendo o Tap HVDC Bidirecional<br />
dimensionado para operar com até 50 MW e o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> HVDC utilizado <strong>de</strong><br />
1000 MW (um pólo com 500 kV e 2,0 kA), a potência envolvida estará em torno <strong>de</strong><br />
5 % da potência do Sistema HVDC e, portanto, muito inferior a potência do Sistema<br />
HVDC, para que não influa no funcionamento <strong>de</strong>ste.<br />
2.2 Histórico do Tap HVDC<br />
Inicialmente, os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> Tap HVDC foram <strong>de</strong>senvolvidos tendo-se em vista<br />
primeiro converter a corrente contínua em tensão contínua para então, através <strong>de</strong><br />
um inversor, obter tensão alternada trifásica balanceada. Para converter a corrente<br />
contínua em tensão contínua dois conversores eram utilizados: um para transformar<br />
a corrente contínua em tensão monofásica alternada <strong>de</strong> alta freqüência e esta tensão<br />
era então retificada por um retificador monofásico não controlado. Em seguida<br />
um inversor PWM (Pulse Width Modulation ou Modulação por Largura <strong>de</strong> Pulso)<br />
fornecia ao sistema ca tensão trifásica senoidal balanceada.<br />
Em 1981, Bowles et al. apresentaram a proposta <strong>de</strong> um Tap HVDC constituído<br />
por um conversor cc-ca a tiristores, <strong>de</strong>stinado a extrair potência ativa do Sistema<br />
HVDC, e por uma máquina rotativa <strong>de</strong> corrente alternada, responsável pelo<br />
fornecimento da tensão necessária ao acionamento das chaves e por fornecer potência<br />
reativa para o sistema ca [13].