v - Programa de Engenharia Elétrica - UFRJ
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2.1 Definições e Tipos <strong>de</strong> Derivações em Sistemas HVDC 11<br />
2.1 Definições e Tipos <strong>de</strong> Derivações em Sistemas<br />
HVDC<br />
Tap, ou <strong>de</strong>rivação, po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finido como conexão em série ou em paralelo à<br />
linha principal <strong>de</strong> um elo cc <strong>de</strong> um Sistema HVDC. A diferença entre uma <strong>de</strong>rivação<br />
e um terminal <strong>de</strong> um Sistema HVDC multiterminal po<strong>de</strong> ser caracterizada pelo fato<br />
da primeira ter controle in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Sistema HVDC, por operar com potência<br />
muito menor que a <strong>de</strong>ste sistema - até cerca <strong>de</strong> 5 %. Este valor é consi<strong>de</strong>rado baixo<br />
por ser da mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za das perdas na linha <strong>de</strong> transmissão do Sistema<br />
HVDC.<br />
A palavra Tap também é usada para <strong>de</strong>screver qualquer ligação intermediária<br />
entre dois extremos <strong>de</strong> um sistema. Um exemplo é a <strong>de</strong>scrição da ligação<br />
Sar<strong>de</strong>nha-Córsega-Itália (SACOI) consi<strong>de</strong>rando a conexão com a ilha da Sar<strong>de</strong>nha<br />
um Tap. Ela absorve 50 MW <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 200 MW do sistema e tem controle<br />
interligado [12]. Neste trabalho, e em todos os outros publicados pelo Grupo<br />
<strong>de</strong> Eletrônica <strong>de</strong> Potência da COPPE/<strong>UFRJ</strong>, adotou-se a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Tap pela<br />
diferenciação citada acima.<br />
O objetivo do Tap HVDC é intercambiar potência com a linha <strong>de</strong> transmissão à<br />
qual estará conectado. O Sistema HVDC convencional <strong>de</strong> dois terminais, baseado<br />
em Estações Conversoras (Retificadora e Inversora) a tiristores, se caracteriza como<br />
um elo cc ou fonte <strong>de</strong> corrente, por conter reatores <strong>de</strong> alisamento (filtros) na conexão<br />
da linha com cada estação [1] conforme ilustrado na Figura 2.1. Para um Tap HVDC<br />
cuja potência seja muito inferior à nominal do Sistema HVDC, a melhor maneira<br />
<strong>de</strong> conexão é em série com um dos pólos, positivo ou negativo, no caso do HVDC<br />
ser bipolar. Para uma <strong>de</strong>rivação da mesma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> potência do Sistema HVDC,<br />
como a própria estação inversora <strong>de</strong>ste, a conexão mais a<strong>de</strong>quada é a em paralelo<br />
(ver Figura 2.2).<br />
A <strong>de</strong>rivação paralela opera com uma fração da corrente do elo cc, mas é submetida<br />
à sua tensão total. Já a <strong>de</strong>rivação série opera com a corrente do elo cc e uma tensão<br />
que é função das características do Tap HVDC, como a potência nominal <strong>de</strong>ste. Na<br />
<strong>de</strong>rivação paralela, a maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispositivos semicondutores em série eleva