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v - Programa de Engenharia Elétrica - UFRJ

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3<br />

novas usinas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) [2]. Com isto, gran<strong>de</strong>s linhas<br />

<strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> energia elétrica cruzarão todo o país por suas diversas regiões,<br />

incluindo localida<strong>de</strong>s ainda não atendidas, fortalecendo a malha que interliga todo<br />

o SIN a fim <strong>de</strong> oferecer maior robustez, estabilida<strong>de</strong> e confiabilida<strong>de</strong> a este [3] e<br />

possibilitando o atendimento <strong>de</strong> novas áreas.<br />

A maior parte do potencial hídrico disponível e a ser explorado em nosso país se<br />

encontra muito afastada dos gran<strong>de</strong>s centros consumidores, e quase todo o potencial<br />

disponível nas regiões sul e su<strong>de</strong>ste já foi aproveitado, restando apenas locais para<br />

pequenas usinas geradoras. Para melhor aproveitar a energia vinda <strong>de</strong> regiões mais<br />

afastadas, a transmissão em corrente contínua (cc) é a melhor opção, se comparada<br />

à transmissão em corrente alternada (ca). Uma das vantagens é o menor custo por<br />

comprimento que faz o custo total da transmissão em cc ser menor para gran<strong>de</strong>s<br />

distâncias.<br />

A distância a partir da qual a transmissão em corrente contínua tem custo menor<br />

que a transmissão em corrente alternada é chamada <strong>de</strong> break-even distance. Esta<br />

distância po<strong>de</strong> assumir valores entre 500 e 1500 km para transmissão aérea, entre<br />

24 e 48 km para transmissão por cabos submarinos, ou entre 48 e 96 km para<br />

transmissão por cabos subterrâneos [1]. Então, a partir do ponto <strong>de</strong>finido como<br />

break-even distance o custo total <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> transmissão cc é menor que<br />

o custo total <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> transmissão ca convencional, mesmo incluindo os<br />

custos das estações retificadora e inversora. Na Figura 1.1 são mostrados os custos<br />

das transmissões em cc e em ca e como suas variações po<strong>de</strong>m afetar a <strong>de</strong>terminação<br />

do ponto break-even distance para a mesma potência transmitida.<br />

Entretanto o Sistema HVDC (High Voltage Direct Current) se caracteriza<br />

como um sistema <strong>de</strong> transmissão ponto-a-ponto, da estação retificadora à estação<br />

inversora. Não existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> drenar ou injetar potência ao longo da linha<br />

pela conexão através <strong>de</strong> um transformador. O que existe <strong>de</strong> convencional é a conexão<br />

<strong>de</strong> outra estação retificadora ou inversora, com a contrapartida do gran<strong>de</strong> aumento<br />

do custo. Com isto as regiões que seriam atravessadas pelos gran<strong>de</strong>s sistemas <strong>de</strong><br />

transmissão HVDC continuariam sem serem atendidas pelo serviço <strong>de</strong> fornecimento<br />

<strong>de</strong> energia elétrica - direito garantido <strong>de</strong> todo cidadão brasileiro e regulamentado<br />

por leis e <strong>de</strong>cretos próprios.

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