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SISTEMA EMBARCADO DE AQUISIC¸ ˜AO DE DADOS ...

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Um cenário era bastante comum, uma arquitetura PLC deveria ser conectado a<br />

uma arquitetura DCS, mas a integração digital do sistema era impossível desde que<br />

os equipamentos de cada arquitetura estabeleciam comunicação usando diferentes<br />

protocolos. Um gateway poderia ser desenvolvido caso os fabricantes permitissem<br />

o licenciamento e fornecessem a documentação do equipamento, mas a custas de<br />

um grande ônus de tempo e dinheiro. Um terceiro fabricante normalmente desenvolvia<br />

o gateway e quando os problemas de comunicação surgiam os dois fabricantes<br />

dos equipamentos culpavam-se entre si. Para complicar ainda mais a questão, um<br />

gateway era requerido para cada combinação de hardware e software, produzindo<br />

situações inimagináveis para os fornecedores de gateways. Muitas vezes a comunicação<br />

não era possível, e para passar os dados entre os sub-sistemas era necessário<br />

voltar a usar os tradicionais sinais analógicos com laço de corrente 4-20 mA.<br />

Havia uma grande anarquia no mercado de automação de controle e processo<br />

devido à falta de um protocolo padrão. A situação era intolerável. A primeira<br />

tentativa internacional de padronização começou em 1985, quando o International<br />

Electromechanical Commission (IEC) estabeleceu um grupo de trabalho para definir<br />

um barramento padrão para instrumentação de campo. A intenção inicial, refletindo<br />

o mais puro desejo dos usuários, era que um único Fieldbus padrão deveria ser<br />

produzido.<br />

Ao mesmo tempo em que o comitê do IEC iniciou o trabalho de padronização,<br />

um número de Fieldbus proprietários eram padrões em seus países, por exemplo, o<br />

Process Field Bus (Profibus) na Alemanha e o Field Instrumentation Protocol (FIP)<br />

na França. Eles estavam no estágio inicial de desenvolvimento.<br />

Estes padrões proprietários eram patrocinados por grandes companhias que com<br />

relutância não aceitavam que seus padrões protegidos deveriam sujeitar-se a um<br />

processo de convergência para um padrão em comum. O resultado foi o aparecimento<br />

de vários padrões, alguns recebendo a denominação de padrão oficial IEC,<br />

outros amparados por grupos de interesse, freqüentemente com fortes ligações regionais.<br />

Com o passar dos anos, o número de protocolos proprietários cresceu sempre<br />

protegidos por interesses regionais que se tornavam cada vez mais intransigentes.<br />

Uma clara ilustração deste efeito foi a reunião dos padrões nacionais da Europa<br />

(P-Net, Profibus e WorldFIP) como um padrão euroupeu pelo Comité Européen de<br />

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