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Tornar o smartphone e o tablet o centro da<br />
estratégia de negócios, explorando a capacidade<br />
deles transformarem processos de<br />
negócio, simplificando as tarefas e atividades<br />
dos seus clientes e funcionários. Um<br />
exemplo simples: um agente de seguradora<br />
processando a reinvidicação do seguro em<br />
frente ao cliente, no cenário do sinistro, sem<br />
necessidade de haver deslocamento dele e<br />
do cliente para o escritório da empresa.<br />
A mobilidade e as midias sociais, através<br />
dos apps, estão deslocando o eixo gravitacional<br />
das empresas para os individuos,<br />
gerando ondas de choque em alguns setores.<br />
Um exemplo prático é o fenômeno do<br />
showrooming, que afeta o varejo diretamente.<br />
Showrooming é a prática do cliente diante<br />
de uma vitrine ou dentro de uma loja física<br />
usar seu dispositivo móvel para pesquisar<br />
preços dos produtos que ele está interessado<br />
em outras lojas. E provavelmente vai<br />
efetuar a compra nesta outra loja, fisica ou<br />
virtual. Na prática ele analisa e experimenta<br />
o produto na loja, mas efetua a compra em<br />
outra, após pesquisar melhores preços. O<br />
showrooming desperta muito interesse pela<br />
praticidade que traz para o usuário.<br />
Entretanto, deixa a loja com o custo de expor<br />
e demonstrar o serviço, mas sem o beneficio<br />
da compra… Este artigo faz uma análise bem<br />
interessante sobre este fenômeno: http://<br />
www.bbc.co.uk/news/magazine-22098575 .<br />
Nos EUA e Europa este fenômeno já é bem<br />
intenso e tem levado a situações típicas de<br />
desespero de alguns varejistas, como algumas<br />
lojas cobrarem dos clientes para permitirem<br />
que eles façam a busca dentro das<br />
lojas. Brigar com o cliente nunca foi uma<br />
solução inteligente. A transformação pela<br />
qual está passando a indústria fonográfica é<br />
exemplo de como é infutífero e inglório lutar<br />
contra os próprios clientes.<br />
À medida que a mobilidade entra na vida diária<br />
das pessoas abre oportunidades para<br />
as empresas. A melhor solução é criar soluções<br />
inovadoras e que melhorem a experiência<br />
de compra, onde o preço maior seja<br />
valorizado pelo cliente. Usar a mobilidade a<br />
seu favor e não deixar que ela seja usada<br />
contra.<br />
Porque não embutir seus apps no dia a dia<br />
dos seus clientes, criando relacionamentos<br />
mais intimos e contextuais, coisa impossivel<br />
no desktop? Começamos a compreender<br />
que os projetos que tinham o PC como foco<br />
de interação com cliente não serão mais de<br />
muita valia no mundo da mobilidade. O software<br />
não é mais um aplicativo monolitico<br />
e pouco intuitivo, que tenta englobar tudo,<br />
mas passa a ser uma app task-oriented, que<br />
simplifica as tarefas e encurta o ciclo da interação<br />
entre o criador do serviço e a sua entrega<br />
ao usuario, eliminando intermediários<br />
desnecessarios.<br />
Além diiso, à medida que os usuarios usam<br />
nossos apps passamos a entender melhor<br />
que processos são mais úteis e importantes<br />
para eles e quais não o são. O resultado é<br />
uma contínua evolução nos apps, melhorando<br />
os processos de negócios e criando<br />
mais “customer intimacy”. O sucesso é fazer<br />
com que seu app seja um ícone destacado<br />
na home screen dos dispositivos móveis do<br />
seu cliente. Como o usuário ou cliente usa<br />
dispositivos móveis todo o tempo, as empresas<br />
devem usar este meio de interação com<br />
eles.<br />
Promoções baseadas em geolocalização<br />
podem, por exemplo, influenciar e fazer diferença<br />
no ato da compra. Se o cliente já<br />
está na loja ou perto dela, um uso inteligente<br />
da tecnologia móvel aumentará significativamente<br />
a probabilidade dele comprar algum<br />
produto. Baseado em informações sobre<br />
o cliente, seus hábitos de compra e outros<br />
dados, obtidos, por exemplo, do programa<br />
de fidelização, uma promoção direcionada<br />
pode sim, fazer diferença. O uso de realidade<br />
aumentada também é um incentivador<br />
para melhorar a experiência de compra.<br />
Este case de um app de realidade aumentada<br />
desenvolvida pela IBM para o varejo é<br />
bem interessante.<br />
Muito bem, já estamos convencidos do poder<br />
da mobilidade. Mas criar apps sem uma<br />
estratégia bem definida que embase os investimentos<br />
poderá ser um tiro no pé. Antes<br />
de criar apps, defina claramente quais os<br />
objetivos de negócio que serão atendidos,<br />
ou seja qual a proposição de valor do app