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CONJUNTO DE FERRAMENTAS SEAT - Anglo American

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<strong>CONJUNTO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>FERRAMENTAS</strong><br />

<strong>SEAT</strong><br />

Conjunto de Ferramentas de Avaliação Socioeconômica<br />

Versão 3<br />

Uma Visão Geral


Cumprindo nossas<br />

promessas<br />

Cynthia Carroll, Presidente,<br />

<strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> plc<br />

Na <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>, nosso compromisso com a sustentabilidade,<br />

parceria e participação aberta e honesta com nossas stakeholders<br />

(partes interessadas) está no centro de nossos valores. É<br />

fundamental para a forma como pensamos e está no centro de como<br />

conduzimos nosso negócio.<br />

A Conjunto de Ferramentas de Avaliação<br />

Socioeconômica (<strong>SEAT</strong>) da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> é<br />

fundamental no compromisso em aprimorar a<br />

compreensão dos impactos socioeconômicos em<br />

nossas operações, tanto positivos quanto negativos.<br />

Nosso negócio é capaz de fazer um bem enorme. Com<br />

uma presença significativa no mundo em desenvolvimento,<br />

estamos em uma posição única para aprimorar as<br />

perspectivas das comunidades por meio de abertura de<br />

vagas de trabalho, desenvolvimento de fornecedores locais<br />

e, indiretamente, pelo financiamento do desenvolvimento da<br />

infraestrutura através de impostos e royalties que pagamos.<br />

Também somos capazes de usar nossa larga experiência<br />

para impulsionar um desenvolvimento social e econômico<br />

mais amplo para melhorar as comunidades e fornecer<br />

benefícios sustentáveis.<br />

A <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> representa o melhor em mineração. Nossas<br />

commodities são combustíveis para o crescimento de países<br />

em desenvolvimento e são essenciais para a economia global<br />

no século 21. Por essas razões, nossos 150.000 empregados e<br />

contratantes em todo o mundo podem sentir-se orgulhosos.<br />

Há oito anos iniciamos nossa jornada para nos tornar líderes em<br />

mineração sustentável. Fizemos isso através do desenvolvimento<br />

e implementação da Conjunto de Ferramentas de Avaliação<br />

Socioeconômica (<strong>SEAT</strong>) da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>, uma iniciativa<br />

que nos ajuda a compreender as necessidades e realidades<br />

das comunidades nas quais operamos e respondemos àquelas<br />

necessidades. Isso foi, e continua sendo, uma inovação para a<br />

indústria de mineração.<br />

Sabemos que a mineração responsável oferece oportunidades<br />

atraentes para o progresso econômico e social e temos uma<br />

ótima história para contar sobre os benefícios que trazemos<br />

para a sociedade. Mas, para desenvolver a sustentabilidade, as<br />

comunidades precisam de capacitação. Isso inclui a construção<br />

de capital humano, através da educação e treinamento,<br />

desenvolvimento empresarial e infraestrutura.<br />

Estou empenhada em apoiar as comunidades a criar sua<br />

capacitação. Mas como fazemos isso? O desafio é compreender,<br />

em detalhes, os impactos que temos e as aspirações dos<br />

indivíduos dessas comunidades – e trabalhando com nossas<br />

stakeholders para criar os melhores benefícios sociais e<br />

econômicos de maneira personalizada que reflita as realidades e<br />

necessidades locais.<br />

O <strong>SEAT</strong> é fundamental em nosso compromisso para aprimorar<br />

a compreensão dos impactos socioeconômicos em nossas<br />

operações, tanto positivos quanto negativos. Ele fornece<br />

orientações de melhores práticas internacionais na gestão do<br />

desempenho socioeconômico que é ao mesmo tempo enraizada<br />

nos aspectos práticos e comerciais de nosso negócio. Isso<br />

estabelece uma estrutura para criar um diálogo construtivo,<br />

aberto e honesto com nossas stakeholders. Isso nos ajuda a criar<br />

uma maior capacidade interna na gestão de questões sociais,<br />

fornecendo orientação e ferramentas para os profissionais em<br />

nossas operações e projetos. Isso incorpora uma abordagem<br />

transparente e responsável para a gestão de desempenho social<br />

no centro de nossos negócios. E gera criatividade na abordagem<br />

dos desafios que surgem com objetivos claros e, onde necessário,<br />

quantificáveis para aprimorar o desempenho.<br />

Não podemos ignorar, no entanto, que nem todos os mineradores<br />

agiram de forma responsável no passado. Infelizmente, algumas<br />

empresas continuam agindo de forma irresponsável. Isso torna ainda<br />

mais importante que os líderes como a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> estabeleçam<br />

os mais altos padrões com relação ao desenvolvimento das<br />

comunidades nas quais operam.<br />

2 VISÃO GERAL


Acima de tudo, o <strong>SEAT</strong> é parte integrante de como gerenciamos o<br />

desempenho de nosso negócio e fornece orientação sobre como<br />

implementar os requisitos obrigatórios estabelecidos no Social<br />

Way da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>. Ele também informa nossas decisões<br />

de compras locais. Ele está conectado a nossos processos<br />

contínuos de gestão de riscos. É usado para fornecer orientação à<br />

implementação de projetos capitais e requisitos da etapa inicial.<br />

Desde seu lançamento em 2003, o <strong>SEAT</strong> foi usado por mais<br />

de 50 operações em 16 países. Existem vários exemplos de<br />

como o <strong>SEAT</strong> está fazendo uma diferença positiva em nosso<br />

negócio e nas comunidades em que operamos. Nessa Visão<br />

Geral os Presidentes da Unidade de Negócios da <strong>Anglo</strong><br />

<strong>American</strong> compartilham os sucessos de suas operações. Ficamos<br />

especialmente orgulhosos quando a Associação Internacional<br />

para Avaliação de Impacto (IAIA) selecionou o <strong>SEAT</strong> para seu<br />

Prêmio de Iniciativa Corporativa de 2012, o descrevendo como<br />

uma “tentativa única por uma grande empresa para incorporar<br />

a avaliação de impacto na gestão contínua das principais<br />

operações”. Esse sucesso reflete o compromisso sincero da<br />

gestão sênior e de suas equipes para implementar o <strong>SEAT</strong>.<br />

Com o lançamento da terceira versão do <strong>SEAT</strong>, continuamos<br />

nossa jornada para melhor aproveitar o que fazemos para o<br />

benefício de nossas comunidades hospedeiras. Essa versão<br />

do <strong>SEAT</strong> leva em consideração avanços na compreensão dos<br />

negócios e comunidades de desenvolvimento internacional do<br />

papel que os negócios podem desempenhar na combinação<br />

do sucesso comercial com o impacto sobre o desenvolvimento<br />

em grande escala. Ir além do CSR para pensar como aproveitar<br />

nossos principais negócios é absolutamente fundamental.<br />

Como parte de nosso compromisso em aprimorar os padrões em<br />

nossas indústrias, estamos elaborando essa nova versão do <strong>SEAT</strong><br />

disponível ao público. Nossa esperança é que a publicação do<br />

<strong>SEAT</strong> incentive outras organizações do setor privado e público a<br />

gerenciar e monitorar seu desempenho socioeconômico de uma<br />

forma responsável.<br />

O <strong>SEAT</strong> é essencial para nosso sucesso como um<br />

negócio e ajuda a diferenciar a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> como o<br />

parceiro de escolha.<br />

O <strong>SEAT</strong> é pioneiro na forma como conecta participações<br />

estruturadas com outras stakeholders em todas as operações<br />

da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>: nos ajudando a garantir que nosso negócio<br />

forneça amplos benefícios aos países e comunidades em que<br />

operamos. Acredito que o <strong>SEAT</strong> é essencial para nosso sucesso<br />

como um negócio e ajuda a diferenciar a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> como o<br />

parceiro de escolha.<br />

Cynthia Carroll<br />

Presidente Global<br />

Gostaria de agradecer nossos parceiros externos –<br />

especialmente, CARE International, Fauna & Flora International e<br />

International Alert – assim como os especialistas em todas nossa<br />

Unidade de Negócios e Grupo de Funções Globais, por trabalhar<br />

conosco para garantir que o <strong>SEAT</strong> continue uma ferramenta de<br />

ponta e relevante para os negócios.<br />

VISÃO GERAL<br />

3


4 VISÃO GERAL


ÍNDICE<br />

POR QUE O <strong>SEAT</strong> É IMPORTANTE? 6<br />

1. Por que o <strong>SEAT</strong>? 6<br />

2. O que há de novo na última versão? 7<br />

COMO IMPLEMENTAR O <strong>SEAT</strong> COM SUCESSO 10<br />

3. Quais são as etapas principais do <strong>SEAT</strong>? 10<br />

4. Como tirar o máximo proveito do <strong>SEAT</strong>? 12<br />

5. Qual é o próximo passo? Como planejar um 14<br />

processo do <strong>SEAT</strong><br />

VISÃO GERAL<br />

5


POR QUE O <strong>SEAT</strong><br />

É IMPORTANTE<br />

1. POR QUE O <strong>SEAT</strong>?<br />

O <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> tem o compromisso de fazer uma contribuição<br />

positiva e duradoura às comunidades associadas com suas<br />

operações e ser a parceira de escolha para os governos<br />

hospedeiros e comunidades, assim como a empregadora de<br />

preferência. A gestão efetiva das questões sociais é um elemento<br />

necessário de boa gestão operacional geral e uma fonte de<br />

vantagem competitiva.<br />

A Conjunto de Ferramentas de Avaliação Socioeconômica<br />

(<strong>SEAT</strong>) é uma abordagem premiada para gerenciar impactos nas<br />

comunidades hospedeiras – onde as operações estão localizadas<br />

– e comunidades associadas – aquelas de onde é retirado o<br />

trabalho ou que são de outra forma impactadas por nossas<br />

operações.<br />

O <strong>SEAT</strong> fornece aos gerentes orientações das melhores práticas<br />

e ferramentas para desenvolver estratégias para aprimorar o<br />

impacto positivo de suas operações, enquanto também reduz<br />

alguns impactos negativos. O <strong>SEAT</strong> está firmemente enraizado<br />

nos aspectos práticos e comerciais do negócio.<br />

Desde seu lançamento em 2003, o <strong>SEAT</strong> foi usado em mais<br />

de 50 operações em 16 países e tornou-se uma ferramenta<br />

importante em como as Unidade de Negócios gerenciam seu<br />

desempenho empresarial. O <strong>SEAT</strong> foi usado, por exemplo, para<br />

informar decisões de compras locais; como parte do processo de<br />

gestão de risco e para fornecer orientação à implementação de<br />

projetos capitais e seus requisitos à etapa inicial.<br />

O feedback dos gerentes demonstra o valor de negócio<br />

considerável do <strong>SEAT</strong>:<br />

• O <strong>SEAT</strong> fornece uma estrutura para criar diálogos construtivos e<br />

transparentes com as stakeholders.<br />

• O <strong>SEAT</strong> ajuda os gerentes a identificar estratégias de negócios<br />

com impactos socioeconômicos positivos.<br />

• O <strong>SEAT</strong> ajuda as operações locais a garantir sua licença para<br />

operar e a confiança as stakeholders.<br />

A conclusão de uma avaliação do <strong>SEAT</strong> a cada três anos é um<br />

requisito fundamental do Social Way – a estrutura que rege a<br />

gestão de impactos sociais associados com nossas operações.<br />

“O <strong>SEAT</strong> é uma tentativa única por uma grande empresa<br />

para incorporar uma avaliação de impactos na gestão<br />

constante das principais operações.”<br />

Referência: Carta datada de 22 de dezembro de 2011 de<br />

Anne Norton Miller, Comitê de Premiação do IAIA 2012<br />

OBJETIVOS CENTRAIS DO <strong>SEAT</strong><br />

1. Fornecer orientação e suporte para alcançar total conformidade<br />

com o Social Way – a estrutura de requisitos da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong><br />

para a gestão de desempenho social durante o desenvolvimento e<br />

encerramento do projeto.<br />

2. Identificar os principais impactos e questões sociais e econômicos<br />

que precisam ser gerenciados e assim, aprimorar a gestão de<br />

riscos.<br />

3. Avaliar as iniciativas de desempenho social existentes e identificar<br />

onde melhorias são necessárias.<br />

4. Facilitar a captação e compartilhar as melhores práticas em toda a<br />

<strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>.<br />

5. Aprimorar a compreensão de todas as stakeholders locais de<br />

cada operação, suas ideias e interesses; fornecer orientação no<br />

desenvolvimento e atualização anual dos Planos de Engajamento<br />

de Stakeholders (Partes Interessadas) (PESs) (SEPs) e aumentar a<br />

confiança e boa vontade entre as comunidades hospedeiras.<br />

6. Apoiar o desenvolvimento socioeconômico sustentável nas<br />

comunidades hospedeiras.<br />

O <strong>SEAT</strong> é uma metodologia de avaliação aplicável a todos os<br />

estágios de desenvolvimento da mina. Enquanto o <strong>SEAT</strong> visa<br />

principalmente as operações existentes, suas ferramentas podem<br />

ser aplicadas com sucesso em todos os estágios do ciclo de vida<br />

de uma operação, da exploração ao fechamento.<br />

Todas as operações da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> devem realizar uma<br />

avaliação do <strong>SEAT</strong> a cada três anos*. Isso garante alterações na<br />

operação que são refletidas no amplo ambiente socioeconômico<br />

ou político e permite tempo para que as medidas estabelecidas<br />

no relatório do <strong>SEAT</strong> anterior sejam implementadas e avaliadas.<br />

Também oferece aos stakeholders a oportunidade de compartilhar<br />

suas ideias de uma forma estruturada e de manter um elemento<br />

de responsabilidade local.<br />

* Pequenas operações não mineradoras podem ser dispensadas através de um acordo com o Chefe<br />

Global de Desempenho Social e Área de Relações Sociais e Governamentais. Também é importante<br />

observar que enquanto as avaliações do <strong>SEAT</strong> são realizadas a cada três anos, as operações devem<br />

atualizar seus Engajamento com Participação de Stakeholders (Partes Interessadas) e Planos de<br />

Gestão Social.<br />

6 VISÃO GERAL


“O <strong>SEAT</strong> é um veículo importante porque posiciona<br />

questões de segurança, direitos humanos e operação<br />

em ambientes afetados por conflitos no centro do<br />

compromisso com a sustentabilidade da <strong>Anglo</strong><br />

<strong>American</strong>. Sua implementação ajudará a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong><br />

a ficar mais bem posicionada para gerenciar seus<br />

impactos em comunidades locais.”<br />

Dan Smith, Secretário Geral, International Alert<br />

2. O QUE HÁ <strong>DE</strong> NOVO NA ÚLTIMA VERSÃO?<br />

Essa é a terceira versão do <strong>SEAT</strong>. Ela inclui atualizações<br />

importantes e integra temas principais que aumentaram em<br />

importância desde a publicação da última versão em 2007.<br />

Especificamente, essa versão do <strong>SEAT</strong>:<br />

• Incorpora requisitos do Social Way aprovados em 2009.<br />

• Reflete as melhores práticas atuais através de contribuições de<br />

ONGs parceiras fundamentais (incluindo CARE International,<br />

Fauna & Flora International e International Alert), organizações<br />

líderes em gestão de desempenho social (incluindo a orientação<br />

do ICMM), experiência interna e análise de estudo de casos.<br />

• Estabelece vínculos claros com a Estrutura sobre Negócios e<br />

Direitos Humanos da ONU (consulte a caixa).<br />

• Amplia o foco das comunidades para stakeholders mais amplos.<br />

• Aumenta a ênfase na avaliação e priorização do risco e<br />

estabelece vínculos formais com os processos de avaliação de<br />

riscos operacionais anuais.<br />

• Estabelece nova orientação sobre os Princípios Voluntários<br />

de Segurança e Direitos Humanos e orientação aprimorada<br />

sobre avaliação de conflitos (desenvolvido em conjunto com a<br />

International Alert).<br />

• Apresenta orientação aprimorada na reassentamento baseada<br />

na aprendizagem compartilhada por toda a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>.<br />

• Estabelece nova orientação sobre moradias de baixo custo<br />

(usando materiais preparados pelo Habitat for Humanity<br />

International).<br />

• Coloca maior ênfase na abordagem de benefícios<br />

socioeconômicos mais amplos através de atividades centrais do<br />

negócio (como emprego e compras locais e desenvolvimento de<br />

infraestrutura) ao invés de atividades não centrais (como através de<br />

investimento social corporativo).<br />

• Fornece orientação mais clara no desenvolvimento de planos de<br />

gestão social.<br />

UMA VISÃO GERAL DA ESTRUTURA <strong>DE</strong> NEGÓCIOS E DIREITOS<br />

HUMANOS DA ONU<br />

A Estrutura da ONU consiste em três princípios centrais de orientação:<br />

o dever do estado de proteger contra abusos dos direitos humanos por<br />

terceiros (incluindo empresas); a responsabilidade empresarial para<br />

respeitar os direitos humanos e a necessidade para um acesso mais<br />

efetivo a soluções quando os abusos acontecerem. Os princípios estão<br />

descritos com mais detalhes abaixo:<br />

• Proteger: o governo é tido como o responsável principal para a<br />

proteção contra os abusos dos direitos humanos por terceiros (em<br />

todos os casos, incluindo empresas), uma vez que as empresas<br />

não têm o mandato político ou recursos para assumir essa<br />

responsabilidade.<br />

• Respeitar: as empresas têm a responsabilidade de respeitar os<br />

direitos humanos e não transgredir o direito de outros (isto é, não<br />

causar danos).<br />

• Solucionar: por último, a Estrutura da ONU reconhece que o<br />

respeito para com os direitos humanos não seria significativo a não<br />

ser que aqueles que sofreram danos (ou acreditam que sofreram)<br />

tenham acesso a mecanismos de reparação independentes e<br />

confiáveis.<br />

O <strong>SEAT</strong> será disponibilizado ao público como um exemplo de<br />

orientação de melhores práticas sobre o desempenho da gestão<br />

socioeconômica. Mais informações sobre o <strong>SEAT</strong> podem ser<br />

encontradas em:<br />

www.angloamerican.com/seat<br />

Em algumas circunstâncias pode ser razoável combinar as<br />

avaliações do <strong>SEAT</strong> para mais de uma operação. Em geral,<br />

deve ser apenas o caso quando as preocupações da operação<br />

interagem com um amplo grupo de stakeholders (por exemplo, se<br />

estes estiverem localizados em/ao redor da mesma cidade).<br />

Sob essas circunstâncias, os impactos tendem a ser comuns ou<br />

sobrepostos e as respostas da gestão implementadas por cada<br />

operação deverão ser coordenadas.<br />

VISÃO GERAL<br />

7


<strong>SEAT</strong> em Ação<br />

Minério de Ferro Brasil<br />

Resposta às necessidades da comunidade<br />

“O desenvolvimento de nosso projeto Minas-Rio exigiu<br />

nossa integração com milhares de indivíduos em dezenas de<br />

comunidades. Precisávamos ter os meios para explicar nosso<br />

projeto e responder às suas perguntas e necessidades de<br />

desenvolvimento e aspirações socioeconômicas mais amplas.<br />

A orientação do <strong>SEAT</strong> foi fundamental na compreensão dessas<br />

prioridades e preocupações. O <strong>SEAT</strong> tem nos ajudado a<br />

gerenciar impactos negativos associados com o projeto assim<br />

como a identificar oportunidades para fornecer benefícios<br />

socioeconômicos. Por exemplo, identificamos que as comunidades<br />

vizinhas têm falta de acesso à água potável com consequências<br />

significativas para a saúde da comunidade, e agora estamos<br />

trabalhando em parceria com o governo local e as comunidades<br />

para abordar esse desafio através de sistemas hídricos e<br />

saneamento básico e programas de saúde comunitária mais<br />

amplos. Esperamos que essa abordagem reduza impactos<br />

negativos e forneça benefícios que nos permitirá executar nossa<br />

estratégia como um parceiro de escola.”<br />

“Estamos muito satisfeitos em apoiar a publicação do<br />

<strong>SEAT</strong> 3 e esperamos sua integração em toda a <strong>Anglo</strong><br />

<strong>American</strong>. Esse recurso seminal tem uma consideração<br />

necessária e cuidadosa de dependências de recursos<br />

naturais e da gestão do meio ambiente na avaliação<br />

complexa e planejamento de fatores socioeconômicos<br />

necessários para o desenvolvimento sustentável. O<br />

<strong>SEAT</strong> 3 reconhece que as considerações da comunidade<br />

estão no centro do desenvolvimento e planejamento da<br />

mina. Através da proteção e manutenção dos sistemas<br />

naturais e dos meios de subsistência da comunidade<br />

que dependem dele, a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> está ajudando a<br />

garantir uma administração responsável de seus bens e<br />

a gestão de riscos associados.”<br />

Pippa Howard, Diretora de Negócios & Biodiversidade,<br />

Fauna & Flora International<br />

Paulo Castellari, Presidente, Minério de Ferro Brasil<br />

Histórico<br />

As comunidades de Catuné Água Santa de Minas no Brasil<br />

têm lutado há décadas para receber água saudável e potável.<br />

Enquanto os sistemas de infraestrutura para fornecimento de<br />

água àquelas comunidades estão em vigor, a água que chega<br />

a elas não é potável. Tentativas para filtrar a água não foram<br />

suficientes para eliminar microrganismos que são prejudiciais<br />

à saúde. Com doenças relacionadas à água impura sendo a<br />

segunda maior causa de mortalidade infantil no Brasil, isso<br />

tem sido uma grande preocupação das comunidades locais.<br />

Ambas as comunidades estão em uma área através da qual<br />

nossa tubulação Minas-Rio vai passar e, como parte de nosso<br />

compromisso com a área local, nosso negócio de mina de minério<br />

de ferro tem colaborado com o governo da cidade de Tombos<br />

a abordar esse desafio. Trabalhando com as comunidades e o<br />

governo local, estamos adquirindo e instalando duas estações de<br />

tratamento de água e o governo local irá aprimorar a infraestrutura<br />

de fornecimento de água existente, instalará hidrômetros e<br />

manterá as estações de tratamento. Cerca de 3.000 pessoas<br />

serão beneficiadas ao ter acesso à água saudável e potável e<br />

um programa de educação ambiental está previsto para criar<br />

consciência sobre seu uso.<br />

8 VISÃO GERAL


<strong>SEAT</strong> em Ação<br />

Minério de Ferro Kumba<br />

Estabelecimento de um mecanismo de queixas efetivo<br />

“O <strong>SEAT</strong> tem desempenhado uma função essencial no<br />

aprimoramento do negócio da Mina de Minério de Ferro Kumba<br />

e no desempenho social possibilitando uma compreensão mais<br />

ampla das preocupações e prioridades de nossas stakeholders<br />

locais. No caso do Projeto de Reassentamento Dingleton, a<br />

orientação do <strong>SEAT</strong> provou ser uma ferramenta valiosa na criação<br />

de confiança com a comunidade local, através de um diálogo<br />

inclusivo e totalmente aberto, e estabelecendo uma melhor<br />

prática do procedimento de queixas, que é monitorado por ONGs<br />

independentes.”<br />

Chris Griffiths, Presidente, Minério de Ferro Kumba<br />

Histórico<br />

A crescente produção da mina de minério de ferro Sishen de<br />

Kumba e das minas vizinhas de propriedade de outras empresas<br />

da província de Cabo Norte da África do Sul levantaram<br />

preocupações sobre o impacto local da crescente atividade de<br />

mineração nos municípios vizinhos de Dingleton.<br />

Kumba tem explorado a viabilidade de reassentamento da<br />

comunidade de Dingleton e a infraestrutura da cidade associada.<br />

O <strong>SEAT</strong> desempenhou um papel fundamental na orientação<br />

de um diálogo aberto e inclusivo com a comunidade local para<br />

garantir que as opiniões de todos os moradores sejam levadas em<br />

consideração.<br />

Como parte do Plano de Ação de Reassentamento (RAP),<br />

de acordo com as diretrizes do <strong>SEAT</strong> e do Social Way, um<br />

mecanismo de queixas foi estabelecido para o Projeto de<br />

Reassentamento de Dingleton, que permite que os membros<br />

da comunidade apresentem queixas para serem abordadas e<br />

solucionadas e para receberem uma resposta formalizada.<br />

Alinhada com a boa prática, os membros da comunidade<br />

de Dingleton podem apresentar uma queixa anonimamente<br />

através de uma ampla variedade de canais. Todas as queixas<br />

são apresentadas em um Registro de Queixas eletrônico, que<br />

fornece meios de gravar, acompanhar e monitorar o procedimento<br />

de queixas para garantir que essas sejam abordadas de forma<br />

eficiente.<br />

<strong>SEAT</strong> em Ação<br />

Carvão Metalúrgico<br />

Desenvolvimento de relações respeitosas e a longo prazo com<br />

populações indígenas para benefício mútuo<br />

“As ferramentas práticas do <strong>SEAT</strong> têm ajudado nosso negócio a<br />

compreender e responder melhor às crenças culturais e tradições<br />

únicas das populações indígenas. Elas também fortaleceram<br />

nossa capacidade de gerenciar nossas relações mutuamente<br />

benéficas e contínuas, sustentadas pelos princípios do respeito,<br />

compreensão e confiança.”<br />

Seamus French, Presidente, Carvão Metalúrgico<br />

Histórico<br />

A <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> é uma das principais produtoras de carvão<br />

metalúrgico da Austrália, com amplas operações em Queensland<br />

e New South Wales. O objetivo da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> é criar uma<br />

relação mutuamente benéfica com as populações indígenas nas<br />

áreas em que opera, sustentada pelos princípios do respeito,<br />

compreensão e confiança.<br />

Reconhecendo as culturas distintas das populações indígenas e<br />

suas relações especiais com terras tradicionais, o <strong>SEAT</strong> inclui uma<br />

série de etapas práticas para facilitar a participação. Usando essa<br />

ferramenta, o negócio de Carvão Metalúrgico da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong><br />

tem desenvolvido e implementado uma política que:<br />

• estabeleceu uma participação aberta e construtiva com as<br />

populações indígenas nas áreas na qual opera;<br />

• adotou procedimentos de participação que são desenvolvidos<br />

com populações indígenas como a base para atingir resultados<br />

mutuamente benéficos; e<br />

• uniu-se às populações indígenas para integrar a consideração<br />

de herança cultural em cada aspecto do planejamento e<br />

operação de nossos desenvolvimentos.<br />

Um Monitor Independente também foi nomeado para monitorar o<br />

processo de queixas, compondo uma associação de três ONGs<br />

(internacional, nacional e da província).<br />

VISÃO GERAL<br />

9


COMO IMPLEMENTAR<br />

O <strong>SEAT</strong> COM SUCESSO<br />

3. QUAIS SÃO AS ETAPAS PRINCIPAIS DO <strong>SEAT</strong>?<br />

O <strong>SEAT</strong> auxilia os gerentes a analisar a esfera de influências<br />

e impactos de suas operações e fornece uma estrutura para<br />

formular respostas de gestão e relatá-las aos stakeholders.<br />

O processo do <strong>SEAT</strong> é dividido em sete etapas, sendo cada uma<br />

apoiada por uma série de ferramentas.<br />

1<br />

Determinar o perfil de operação da <strong>Anglo</strong><br />

<strong>American</strong><br />

Perguntas frequentes<br />

Quem deve usar o <strong>SEAT</strong>?<br />

O processo do <strong>SEAT</strong> foi concebido para ser usado pelo<br />

pessoal da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> com apoio, conforme necessário,<br />

de especialistas locais como acadêmicos, ONGs parceiras<br />

ou consultores locais. Geralmente, esse processo seria<br />

coordenado e implementado por um gerente de desempenho<br />

social da operação, com alto nível de apoio do gerente geral<br />

e participação de outros departamentos chave (ex: Recursos<br />

Humanos, Compras, Saúde, Segurança e Meio-ambiente,<br />

Engenharia, Finanças, etc.).<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Determinar o perfil e engajamento com as<br />

stakeholders<br />

Avaliar e priorizar impactos e questões<br />

Aprimorar a gestão de desempenho social<br />

Fornecer benefícios socioeconômicos<br />

Desenvolver um plano de gestão social<br />

O foco do <strong>SEAT</strong> 3 tem sido na garantia de que as<br />

ferramentas sejam fáceis de ser compreendidas e aplicadas.<br />

Mesmo com recursos internos experientes, no entanto, pode<br />

haver casos onde é apropriado obter conhecimentos externos<br />

para auxiliar na implementação de uma ferramenta específica<br />

ou apoiar o processo de um modo geral.<br />

A contribuição externa também pode ser útil na validação da<br />

objetividade da abordagem e conclusões, criando vínculos<br />

com grupos de stakeholders específicos e na contribuição<br />

de perspectivas e experiência adicional. O trabalho em<br />

parceria com organizações externas também é fortemente<br />

recomendado ao implementar medidas de gestão, como as<br />

apresentadas na Etapa 5.<br />

Qual o tempo de duração do <strong>SEAT</strong>?<br />

A experiência sugere que a avaliação do <strong>SEAT</strong> deve levar<br />

aproximadamente de quatro a seis meses para ser concluída,<br />

dependendo da disponibilidade do pessoal para implementálo.<br />

Geralmente, um processo do <strong>SEAT</strong> de quatro a seis meses<br />

exigirá:<br />

7<br />

Preparar um relatório e feedback do <strong>SEAT</strong> para<br />

as stakeholders.<br />

O <strong>SEAT</strong> difere do processo de avaliação comum em uma série de<br />

aspectos importantes:<br />

• O <strong>SEAT</strong> é projetado para avaliações contínuas durante a vida<br />

operacional de uma mina para garantir que novos impactos e<br />

questões emergentes sejam constantemente identificados.<br />

• Ele não é gerado por requisitos legais, como aqueles aplicados<br />

a novas operações ou ampliações de minas. Ao contrário, é um<br />

compromisso voluntário da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> para participação<br />

contínua e avaliação de impacto.<br />

• As ferramentas da Etapa 4 e Etapa 5 fornecem orientação<br />

sobre o que uma avaliação de impacto inclui. As ferramentas<br />

nessas etapas podem ser usadas para gerenciar as respostas<br />

às questões levantadas pelos stakeholders e são fundamentais<br />

para a gestão de desempenho social contínuo.<br />

• disponibilidade e envolvimento de recursos chave (ex: um<br />

Especialista em <strong>SEAT</strong> (1) , um gerente de projetos eficiente e<br />

um ou dois assistentes qualificados). O(s) assistente(s) e o<br />

gerente de projetos podem ter que dedicar até metade de<br />

seu tempo ao <strong>SEAT</strong> ao longo do período de quatro a seis<br />

meses, com envolvimento em tempo integral em pontoschave;<br />

• apoio de departamentos relevantes; e<br />

• capacidade de resposta e participação dos stakeholders.<br />

(1) O Especialista em <strong>SEAT</strong> é um membro sênior da equipe que assume a responsabilidade final<br />

pela implementação do <strong>SEAT</strong> em sua operação. Essa pessoa pode ser o Gerente Geral ou um<br />

Chefe de Departamento. Embora seja improvável que participem do dia-a-dia das atividades de<br />

avaliação do <strong>SEAT</strong>, eles têm uma função fundamental na garantia de que recursos adequados sejam<br />

disponibilizados para atingir os objetivos do processo. Sua participação também é vital na garantia da<br />

adesão em toda operação.<br />

10 VISÃO GERAL


RESUMO DAS <strong>FERRAMENTAS</strong> DO <strong>SEAT</strong><br />

1<br />

Determinar o perfil de operação<br />

da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong><br />

Ferramenta 1A<br />

Determinando o<br />

perfil da operação<br />

da <strong>Anglo</strong><br />

<strong>American</strong><br />

Ferramenta 1B<br />

Avaliação<br />

de Impactos<br />

Econômicos<br />

Ferramenta 1C<br />

Avaliação de iniciativas<br />

de investimento social<br />

corporativo existentes<br />

2<br />

Determinar o perfil e participação<br />

com as stakeholders<br />

Ferramenta 2A<br />

Definição de<br />

perfil da área<br />

local<br />

Ferramenta 2B<br />

Desenvolvimento de<br />

um Plano de Engajamento<br />

com Stakeholders (Partes<br />

Interessadas)<br />

3<br />

Avaliar e priorizar impactos e<br />

questões<br />

Ferramenta 3A<br />

Avaliação de<br />

questões e<br />

impactos<br />

4<br />

Aprimorar a gestão de<br />

desempenho social<br />

Ferramenta 4A<br />

Procedimento<br />

de reclamações<br />

e queixas<br />

Ferramenta 4B<br />

Integração de stakeholders<br />

(partes interessadas) em<br />

planejamentos de emergência<br />

Ferramenta 4C<br />

Avaliação e<br />

gestão de<br />

conflitos<br />

Ferramenta 4D<br />

Planejamento e<br />

implementação<br />

de<br />

reassentamento<br />

Ferramenta 4E<br />

Aspectos sociais<br />

do fechamento<br />

de mina<br />

Ferramenta 4F<br />

Gestão de<br />

contratantes<br />

Ferramenta 4G<br />

Populações<br />

indígenas<br />

Ferramenta 4H<br />

Princípios<br />

voluntários de<br />

segurança e<br />

direitos humanos<br />

5<br />

Fornecer benefícios<br />

socioeconômicos<br />

Ferramenta 5A<br />

Benefícios<br />

socioeconômicos<br />

Ferramenta 5B<br />

Compras locais<br />

Ferramenta 5C<br />

Desenvolvimento<br />

e treinamento de<br />

força de trabalho<br />

local<br />

Ferramenta 5D<br />

Desenvolvimento<br />

de infraestrutura<br />

local<br />

Ferramenta 5E<br />

Desenvolvimento<br />

de capacidade<br />

institucional<br />

Ferramenta 5F<br />

Desenvolvimento<br />

de meios de<br />

subsistência<br />

alternativos<br />

Ferramenta 5G<br />

Micro-crédito para<br />

desenvolvimento<br />

de pequenas e<br />

médias empresas<br />

Ferramenta 5H<br />

Suporte à água em pequena<br />

escala e fornecimento de<br />

serviços de saneamento<br />

básico<br />

Ferramenta 5I<br />

Fornecimento<br />

de energia<br />

sustentável<br />

Ferramenta 5J<br />

Suporte aos<br />

problemas<br />

de saúde<br />

comunitária<br />

Ferramenta 5K<br />

Suporte a<br />

moradias de<br />

baixo custo<br />

6<br />

Desenvolver um plano de gestão<br />

social<br />

Ferramenta 6A<br />

Desenvolvimento<br />

de um plano de<br />

gestão social<br />

7<br />

Preparar relatório e feedback do<br />

<strong>SEAT</strong> para stakeholders<br />

Ferramenta 7A<br />

Relatórios <strong>SEAT</strong><br />

Ferramenta 7B<br />

Compartilhamento<br />

de resultados com<br />

interessados<br />

VISÃO GERAL<br />

11


<strong>SEAT</strong> em Ação<br />

Níquel<br />

Desenvolvimento da força de trabalho local e apoio aos meios de<br />

subsistência da comunidade<br />

“A criação de oportunidades de emprego local e meios de<br />

subsistência são algumas das contribuições mais importantes<br />

que podemos fazer às nossas comunidades hospedeiras. O <strong>SEAT</strong><br />

fornece orientação detalhada e ferramentas para estabelecer<br />

programas de desenvolvimento da força de trabalho bemsucedidos<br />

que aumentam a capacidade dos moradores locais para<br />

obter um emprego em nossas operações, junto com o apoio ao<br />

desenvolvimento de habilidades mais amplas para impulsionar as<br />

oportunidades econômicas locais.”<br />

Walter De Simoni, Presidente, Níquel<br />

Histórico<br />

Barro Alto compreende uma mina e uma planta produtiva de<br />

níquel contido em ferroníquel localizadas próximas à pequena<br />

cidade de Barro Alto no Estado de Goiás no Brasil.<br />

Desde 2006, a <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> vem apoiando o treinamento<br />

local e a criação de qualificação em parceria com ONGs locais e<br />

organizações governamentais para permitir que as comunidades<br />

obtenham as habilidades necessárias para serem empregadas na<br />

operação em Barro Alto. O <strong>SEAT</strong> tem desenvolvido uma função<br />

central no desenvolvimento desses programas.<br />

Como resultado desses esforços, aproximadamente 80% da força<br />

de trabalho da operação de Barro Alto é regional (até 150 km de<br />

distância).<br />

A criação de capacidade mais ampla e programas de<br />

empreendedorismo também são apoiados, incluindo o<br />

desenvolvimento da indústria de borracha e o aprimoramento<br />

das técnicas agrícolas entre os agricultores locais para apoiar<br />

a diversificação econômica e fornecer opções de meios de<br />

subsistência sustentáveis após o fechamento da mina.<br />

<strong>SEAT</strong> em Ação<br />

Cobre<br />

Uso da compras locais para beneficiar o negócio e a comunidade<br />

local<br />

“O aumento da compras locais é vantajoso para nosso negócio e<br />

as comunidades locais. Através de uma série de etapas práticas,<br />

o <strong>SEAT</strong> e nosso especialista em compras locais nos ajudaram a<br />

compreender como usar o fornecimento local para aprofundar<br />

nosso impacto social e econômico enquanto fortalecemos nossa<br />

cadeia de fornecimento local.”<br />

John Mackenzie, Presidente, Mina de Cobre<br />

Histórico<br />

O projeto de cobre Quellaveco está localizado no vale do rio<br />

Asana no distrito de Moquegua no Peru, 1.000 km a sudeste da<br />

capital, Lima.<br />

O projeto Quellaveco identificou o aumento da compras locais<br />

como uma oportunidade para o negócio gerar um impacto social<br />

e econômico mais sustentável entre as comunidades locais,<br />

enquanto também fortalece sua própria cadeia de fornecimento.<br />

Usando as ferramentas do <strong>SEAT</strong> para orientar o processo, uma<br />

estratégia de compras locais para o Projeto Quellaveco foi<br />

desenvolvida, informado por uma pesquisa de empresas formais<br />

e informais na área local. Os perfis dos negócios locais foram<br />

determinados e validados usando uma variedade de critérios,<br />

incluindo estabilidade financeira e acesso à capacitação financeira<br />

e de gestão.<br />

O resultado é um banco de dados de fornecedores locais para<br />

uso do pessoal do projeto Quellaveco para facilitar um maior<br />

fornecimento local de produtos e serviços.<br />

12 VISÃO GERAL


4. Como tirar o máximo proveito do <strong>SEAT</strong>?<br />

A experiência sugere uma série de lições para tirar o máximo<br />

proveito do <strong>SEAT</strong>:<br />

FAÇA:<br />

1. Nomeie um especialista ou patrocinador do <strong>SEAT</strong> que possa<br />

apoiar a pessoa responsável pela implementação e garanta um<br />

processo que envolva todos os departamentos cuja cooperação será<br />

necessária no desenvolvimento e implementação das respostas de<br />

gestão.<br />

2. Determine se é necessário auxílio externo desde o início e, se for,<br />

prepare um escopo de trabalho e identifique as organizações mais<br />

adequadas para auxiliar. Busque orientação da Área de Relações<br />

Sociais e Governamentais.<br />

3. Determine as expectativas das stakeholders os instruindo sobre<br />

o que esperar do processo do <strong>SEAT</strong> e o que, por sua vez, é esperado<br />

deles.<br />

4. Consulte fontes de informações existentes, por exemplo o<br />

Plano de Engajamento com Stakeholders (Partes Interessadas) ou<br />

de Avaliações de Impacto Social anteriores para desenvolver sua<br />

avaliação do <strong>SEAT</strong>.<br />

5. Lembre-se que as comunidades raramente são homogêneas.<br />

Seja o mais abrangente possível ao identificar as stakeholders<br />

que serão consultados – não limite a participação àqueles em<br />

posições de autoridade ou com direitos de propriedade. Esteja<br />

ciente, também, que as relações entre stakeholders são raramente<br />

estáticas, e a posição de um grupo ou comunidade pode mudar, por<br />

exemplo, se a operação oferecer um empreendimento a outro grupo<br />

potencialmente rival.<br />

6. Lembre-se que empregados (e sindicatos) são geralmente<br />

membros da comunidade – suas opiniões podem ser importantes<br />

e eles também podem ser embaixadores do processo.<br />

7. Compartilhe os resultados dos projetos de consultas e<br />

medidas de gestão propostas com os principais stakeholders<br />

para verificar sua verdade/utilidade e até que ponto eles abordam<br />

necessidades/questões prioritárias.<br />

8. Lembre-se que mesmo as opiniões das stakeholders não são<br />

baseadas em uma ciência sólida (ex: receios falsos sobre os<br />

possíveis impactos na saúde provenientes da exploração) essas<br />

percepções refletem sua “realidade” e devem ser abordadas<br />

de alguma forma (ex: através de medidas para criar confiança ou<br />

aprimorar a comunicação).<br />

9. Garanta que um relatório de finalização do <strong>SEAT</strong> seja elaborado<br />

e amplamente distribuído, para que as stakeholders possam<br />

ver suas contribuições e para que compreendam as restrições sob as<br />

quais a operação está trabalhando e o que se compromete a<br />

fazer para aprimorar seu desempenho socioeconômico. O relatório<br />

deve refletir precisamente as contribuições – incluindo críticas<br />

e preocupações – das stakeholders, caso contrário não<br />

terá credibilidade.<br />

10. Ao elaborar as respostas de gestão do <strong>SEAT</strong>, garanta que sejam<br />

oferecidos objetivos claros e mensuráveis para aprimoramento<br />

com cronogramas para sua realização.<br />

NÃO FAÇA:<br />

1. Apresse sua avaliação do <strong>SEAT</strong> – será necessário tempo para<br />

planejar e gerenciar, e as stakeholders precisarão refletir sobre<br />

as questões principais e medidas de gestão. Também não deve<br />

ser permitido “arrastar”, uma vez que atrasos intermináveis podem<br />

desiludir as stakeholders.<br />

2. Ignore ou se esconda de feedbacks negativos de stakeholders<br />

– O <strong>SEAT</strong> pode oferecer uma boa oportunidade para abordar<br />

problemas antigos.<br />

3. Atenha-se rigidamente ao processo estabelecido em cada<br />

ferramenta se você já tiver a informação que a mesma produz,<br />

certifique-se de que esteja atualizada e em padrão comparável (ex:<br />

se uma análise completa dos investimentos sociais da comunidade<br />

foi feita recentemente, não há necessidade de usar a Ferramenta<br />

1C – Identificação e avaliação de iniciativas de investimento<br />

social corporativo existentes. Os resultados da análise poderiam,<br />

ao invés disso, ser incluídos no relatório do <strong>SEAT</strong>).<br />

4. Tente e lidere consulta pública onde há um histórico de tensão<br />

ou conflito. Como alternativa, atribua terceiros independentes para<br />

facilitar esse elemento do processo do <strong>SEAT</strong>.<br />

5. Espere que o processo do <strong>SEAT</strong> funcione bem sem o<br />

envolvimento da gestão sênior e apoio de todas as disciplinas<br />

relevantes (ex: RH, SHE e compras). As contribuições do processo<br />

devem ser colocadas no centro dos processos de negócios.<br />

6. Trate a avaliação do <strong>SEAT</strong> como um exercício de conformidade<br />

– ela deve ser uma oportunidade valiosa de participar com os as<br />

stakeholders, identificar preocupações e trabalhar em conjunto para<br />

aprimorar os impactos da operação, e desse modo reduzir riscos e<br />

reforçar a licença para operar.<br />

7. Difunda suas medidas de gestão em uma frente muito ampla<br />

– é melhor fazer bem um número limitado de coisas que estejam<br />

de acordo com as prioridades locais do que fazer muitas coisas de<br />

maneira ruim.<br />

8. Assuma responsabilidades (como fornecimento de água<br />

ou energia) que pertencem propriamente aos governos<br />

apenas porque existe orientação sobre esses tópicos no <strong>SEAT</strong>. As<br />

ferramentas de desenvolvimento da comunidade e de capacitação<br />

(na Etapa 5) são projetadas para permitir que as operações ajudem<br />

a criar capacitações locais, não para assumir outras funções<br />

das stakeholders.<br />

9. Implementar iniciativas de desenvolvimento da comunidade<br />

que aumentem o risco de dependência da operação a médio<br />

prazo ou sem fazer parcerias com organizações adequadas.<br />

10. Esquecer de compartilhar um esboço do relatório <strong>SEAT</strong> com<br />

as stakeholders principais para obter seus comentários ou para<br />

publicar o relatório final. O processo do <strong>SEAT</strong> não é concluído até<br />

que um relatório seja publicado.<br />

Observação: A experiência na implementação do <strong>SEAT</strong> destacou uma série de entraves que poderiam ser levados em consideração na fase de<br />

planejamento: obtenção de dados de outros departamentos; disponibilidade de stakeholders para reuniões; disponibilidade de gerentes relevantes<br />

para reuniões; tempo para elaboração e aprovação do relatório e a disponibilidade do gerente de projeto do <strong>SEAT</strong>. É importante alocar tempo para o<br />

<strong>SEAT</strong> e outras responsabilidades.<br />

VISÃO GERAL<br />

13


5. Qual é o próximo passo? Como planejar um<br />

processo do <strong>SEAT</strong><br />

Existem sete tarefas fundamentais necessárias para planejar e<br />

implementar uma avaliação do <strong>SEAT</strong><br />

1. Manter uma reunião de planejamento com o<br />

Gerente Geral<br />

2. Desenvolver um plano de implementação inicial<br />

3. Manter o controle das reuniões de departamento<br />

4. Finalizar o plano de implementação<br />

5. Iniciar a avaliação do <strong>SEAT</strong><br />

6. Monitorar o progresso<br />

7. Realizar relatórios e avaliações<br />

1. Manter uma reunião de planejamento inicial com o<br />

Gerente Geral<br />

Essa reunião deve ser liderada pelo Chefe do Departamento<br />

responsável pela avaliação do <strong>SEAT</strong>. Nessa reunião:<br />

• Estabeleça uma data de conclusão para o objetivo. De quatro<br />

a seis meses é um prazo razoável.<br />

• Identifique recursos e responsabilidades. Identifique os<br />

departamentos necessários para fornecer informações, identificar<br />

questões e formular medidas de gestão.<br />

• Determine onde é necessário auxílio externo. Suporte externo<br />

deve ser usado onde falhas de capacitação são identificadas<br />

internamente, mas não realize o processo completo uma vez que<br />

isso reduz a oportunidade de desenvolver a capacitação externa e<br />

criar relações com stakeholders.<br />

• Identifique riscos e sensibilidades que possam surgir<br />

durante a implementação. Pode haver questões que sejam<br />

sensíveis localmente que devem ser identificadas, com medidas<br />

colocadas em prática para abordá-las.<br />

• Nomeie um Especialista em <strong>SEAT</strong>. É essencial que exista<br />

o compromisso da gestão sênior da operação e da Unidade<br />

de Negócios. No local de uma mina, o Gerente Geral seria um<br />

especialista adequado, com responsabilidade total em garantir que<br />

a avaliação do <strong>SEAT</strong> seja concluída em tempo hábil, em um bom<br />

nível e dentro da estrutura de objetivos desafiadores.<br />

2. Desenvolver um plano de implementação inicial<br />

Após a reunião de planejamento inicial, uma implementação do<br />

<strong>SEAT</strong> deve ser preparada, cobrindo:<br />

• ações fundamentais e atividades necessárias;<br />

• alocação de responsabilidades e análise de processos;<br />

• cronograma (ex: articulação com outras atividades);<br />

• orçamento para qualquer suporte externo;<br />

• materiais de comunicação interna e externa; e<br />

• gestão de riscos/sensibilidade.<br />

3. Manter o controle das reuniões de departamento<br />

A adesão sênior e apoio de departamentos relevantes é essencial<br />

para uma implementação bem-sucedida. Portanto, um resumo deve<br />

ser preparado para o pessoal relevante sobre:<br />

• os objetivos das avaliações do <strong>SEAT</strong>;<br />

• o processo do <strong>SEAT</strong>; e<br />

• as disposições de implementação para sua operação.<br />

Disposições de implementação devem ser acordadas com gerentes<br />

relevantes, incluindo a alocação de funções individuais – embora<br />

a responsabilidade pela implementação do <strong>SEAT</strong> continue com<br />

o Gerente de Desempenho Social e departamento associado. A<br />

responsabilidade pode ser alocada para ferramentas específicas<br />

ou seções do relatório. Chefes de departamentos relevantes<br />

devem formar um Grupo de Coordenação para monitorar o<br />

progresso, avaliar a qualidade das contribuições, gerenciar riscos e<br />

oportunidades e planejar as respostas da gestão.<br />

4. Finalizar o plano de implementação do <strong>SEAT</strong><br />

Finalize o Plano de Implementação do <strong>SEAT</strong> baseado nas<br />

discussões mantidas com Chefes de Departamento com relação à<br />

funções compartilhadas e responsabilidades para a implementação<br />

do <strong>SEAT</strong>.<br />

5. Iniciar a avaliação do <strong>SEAT</strong><br />

Assim que os estágios de planejamento e informação forem<br />

concluídos, o processo de avaliação pode ser iniciado. Materiais<br />

de comunicação devem ser produzidos e informações fornecidas<br />

a todas stakeholders (internas e externas) sobre os objetivos<br />

da avaliação do <strong>SEAT</strong>, como eles podem contribuir, os tipos<br />

de contribuição que podem ser esperadas e o cronograma<br />

(consulte a ficha técnica para o <strong>SEAT</strong> ao final da Ferramenta<br />

2B – Desenvolvimento de um Plano de Engajamento com<br />

Stakeholders (Partes Interessadas).<br />

6. Monitorar o progresso<br />

Ao longo da avaliação do <strong>SEAT</strong>, a pessoa com responsabilidade de<br />

liderança deve monitorar e informar o progresso ao Especialista em<br />

<strong>SEAT</strong> e ao Grupo de Coordenação. Obstáculos ao progresso devem<br />

ser identificados e soluções desenvolvidas com o apoio ativo do<br />

especialista.<br />

Tarefa 7: relatórios e avaliação<br />

A preparação e distribuição de relatórios <strong>SEAT</strong> representam o fim<br />

da avaliação e o início da implementação de medidas de gestão<br />

identificadas com stakeholders. É através da implementação das<br />

medidas de gestão e do diálogo contínuo com as stakeholders que<br />

o valor a longo prazo do <strong>SEAT</strong> é percebido.<br />

14 VISÃO GERAL


<strong>SEAT</strong> EM AÇÃO<br />

Platina<br />

Aproveitamento da infraestrutura para abordar as necessidades<br />

da comunidade<br />

“O <strong>SEAT</strong> ajudou nosso negócio a compreender o contexto local<br />

e as prioridades das comunidades. O esquema de fornecimento<br />

de água Lebalelo, que agora fornece abastecimento de água<br />

confiável a 86 povoados locais ao redor de nossas operações,<br />

é apenas um exemplo de como podemos aproveitar nossa<br />

infraestrutura para abordar as necessidades da comunidade.”<br />

Neville Nicolau, Presidente, Platina<br />

Histórico<br />

A Unidade de Negócios Platina da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> desempenhou<br />

uma função fundamental no estabelecimento do esquema de US$<br />

18,5 milhões de fornecimento de água Lebalelo na África do Sul.<br />

O projeto envolveu a construção de uma tubulação de 56 km na<br />

parte oriental do Complexo Bushveld na província de Mpumalanga<br />

na África do Sul. O <strong>SEAT</strong> desempenhou uma função importante<br />

na compreensão do contexto local e prioridades da comunidade.<br />

A tubulação carrega a água do rio Olifants a uma série de novas<br />

minas na área. Para fornecer suprimentos de água confiáveis<br />

a comunidades locais, a tubulação também foi projetada para<br />

fornecer água a 86 povoados a um custo muito mais baixo do que<br />

fornecimentos independentes a essas comunidades.<br />

<strong>SEAT</strong> EM AÇÃO<br />

Carvão Térmico<br />

Apoio ao acesso à água limpa e segura na comunidade local<br />

“O Carvão Térmico tem uma importante função a desempenhar<br />

na contribuição para melhorias em nossas comunidades<br />

hospedeiras. O <strong>SEAT</strong> nos forneceu uma orientação passo-a-passo<br />

inestimável sobre a compreensão das prioridades e necessidades<br />

da comunidade. Com base nessa compreensão, identificamos a<br />

necessidade do acesso à água limpa e confiável, essencial para a<br />

boa saúde de nossa comunidade local e força de trabalho.”<br />

Norman Mbazima, Presidente, Carvão Térmico<br />

Histórico<br />

O projeto Emalahleni é uma iniciativa gerenciada pela Unidade de<br />

Negócios Carvão Térmico da <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> na África do Sul.<br />

As comunidades locais ao redor do Carvão Térmico geralmente<br />

não eram capazes de acessar as redes de água potável<br />

canalizadas e consequentemente eram dependentes de fontes<br />

alternativas de água não confiáveis.<br />

Com base nessas prioridades e necessidades da comunidade, o<br />

projeto estabeleceu um plano de tratamento de água que purifica<br />

água poluída das operações Greenside, Kleinkopje e Landau da<br />

<strong>Anglo</strong> <strong>American</strong>, assim como da Coal Ingwe próximo a South<br />

Witbank Colliery.<br />

A água é purificada a padrões potáveis, de modo a ficar adequada<br />

para o consumo do município local de Emalahleni. Esse projeto<br />

público/privado atende cerca de 20% da necessidade de<br />

água diária da área do governo local e ajuda a apoiar a saúde<br />

comunitária e o crescimento comercial e industrial.<br />

VISÃO GERAL<br />

15


COMO<br />

SABER MAIS<br />

Para mais informações:<br />

CORPORATE OFFICE<br />

GOVERNMENT AND SOCIAL AFFAIRS<br />

20 Carlton House Terrace<br />

London SW1Y 5AN<br />

Telefone: +44 (0) 20 7968 8888<br />

Fax: +44 (0) 20 7968 8637<br />

gsa@angloamerican.com<br />

www.angloamerican.com<br />

Membro do Grupo <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> plc<br />

© <strong>Anglo</strong> <strong>American</strong> Services UK Ltd 2012<br />

Todos os direitos reservados.<br />

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida em qualquer<br />

formato impresso, armazenada em um sistema de recuperação ou<br />

transmitida em qualquer formato ou meio (eletrônico, mecânico,<br />

fotocópia, gravação ou outros) sem conhecimento e permissão por<br />

escrito do detentor dos direitos autorais. Pedidos de permissão por<br />

escrito para o detentor dos direitos autorais para reprodução de<br />

qualquer parte desta publicação devem ser enviados para:<br />

Head of Social Performance<br />

<strong>Anglo</strong> <strong>American</strong><br />

20 Carlton House Terrace<br />

London SW1Y 5AN<br />

Telefone: +44 (0) 20 7968 8888<br />

Aviso: a realização de um ato sem autorização em relação a um<br />

trabalho com direitos autorais pode resultar em ações civis por<br />

danos e processos criminais.

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